Atividades sobre a classificação do relevo brasileiro

O relevo brasileiro é um mosaico de formas e estruturas, moldado por séculos de processos geológicos e a interação entre diferentes tipos de terreno. Essa riqueza se desdobra em duas estruturas principais: as bacias sedimentares, abrangendo a maior parte do território (64%), e os escudos cristalinos (36%). Tal configuração resulta em predominantemente médias e baixas altitudes, sem a presença de dobramentos modernos, uma vez que o país repousa no centro de uma placa tectônica.

Nos maciços antigos, como os escudos cristalinos, encontramos preciosidades minerais, destacando-se as províncias do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais, a Serra do Carajás no Pará e o Maciço do Urucum no Mato Grosso do Sul. Por outro lado, as bacias sedimentares se destacam pela abundância de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural, carvão mineral e xisto. Bacias como a de Campos e Santos abrigam grandes reservas de petróleo ao longo das regiões costeiras.

As primeiras tentativas de classificar o relevo datam de Aroldo de Azevedo, em 1949, com base na altitude, dividindo-o em planalto e planície. Posteriormente, Aziz Ab’Saber, em 1962, adotou uma classificação baseada em processos geomorfológicos, diferenciando planícies, onde a sedimentação prevalece, de planaltos, onde a erosão é dominante.

Contudo, a classificação mais recente, proposta por Jurandyr Ross, foi elaborada a partir de estudos anteriores e do projeto RadamBrasil, que mapeou sistematicamente o território brasileiro. Essa classificação considera não apenas os processos de formação do relevo, mas também a altitude e a estrutura geológica do terreno. Com isso, o relevo brasileiro é dividido em 28 unidades, abrangendo planaltos, planícies e depressões.

Os planaltos, com suas superfícies irregulares e processos erosivos marcantes, compõem onze unidades, enquanto as planícies, caracterizadas por superfícies mais planas e baixas altitudes, totalizam seis áreas no país. As depressões, por sua vez, surgem do desgaste entre as bacias sedimentares e os maciços cristalinos, criando onze distintas unidades de relevos distintos e singulares.                               

Elaborado com base em: descomplica - Relevo brasileiro

Atividades:                                                                       

1. Quais são as duas estruturas geológicas principais que compõem o relevo brasileiro?

a) Escudos cristalinos e planícies.

b) Bacias sedimentares e montanhas.

c) Bacias sedimentares e escudos cristalinos.

 

2. O que caracteriza os escudos cristalinos no relevo brasileiro?

a) Superfícies planas e baixas altitudes

b) Riqueza em minerais.

c) Presença de dobramentos modernos

 

3. Qual é a principal característica das bacias sedimentares em termos de recursos naturais?

a) Presença de grandes reservas de petróleo.

b) Abundância de minerais raros.

c) Predominância de formações rochosas ígneas.   

4. Qual foi o projeto que contribuiu para a elaboração da classificação mais recente do relevo brasileiro?

a) Projeto Jurandyr Ross.

b) Projeto RelevoBrasil.

c) Projeto RadamBrasil.

 

5. Quais unidades compõem o relevo brasileiro de acordo com a classificação de Jurandyr Ross?

a) Planaltos, planícies e depressões.

b) Planaltos, planícies e vales

c) Planaltos, depressões e montanhas

 

6. Quantas unidades compõem a classificação mais recente do relevo brasileiro proposta por Jurandyr Ross?

a) 18 unidades.    

b) 22 unidades.    

c) 28 unidades.