1. (VUNESP) Uma diferença importante entre a filosofia e as ciências é:
A) enquanto as ciências voltam-se especialmente para o mundo natural (físico, químico e biológico), a filosofia trata de temas voltados para o humano.
B) enquanto as ciências progridem superando aquilo a que chamam paradigmas, diferentes concepções convivem constituindo o pensamento filosófico.
C) enquanto as ciências usam métodos de pesquisa, a filosofia se desenvolve a partir de especulações.
D) enquanto as ciências visam à produção de tecnologias, a filosofia existe a fim de realizar a crítica às tecnologias.
E) enquanto as ciências são supervalorizadas no mundo contemporâneo, a filosofia perdeu o sentido que possuía no mundo antigo e medieval.
2. (VUNESP) Um campo recente da filosofia é o da bioética, que envolve questões
A) que regulam pesquisas de biologia e medicina que afetam seres humanos.
B) que dizem respeito ao desenvolvimento humano.
C) referentes ao desenvolvimento de pesquisas sobre os fundamentos do racismo.
D) que tratam de temas tanto de ética como de saúde.
E) que estão sob o controle do Estado, referentes à saúde humana.
3. (FCC) Karl Popper filósofo austríaco, no início sofreu influência do Círculo de Viena, mas depois passou a criticar a posição desses filósofos. Para Popper na pesquisa científica, não há observação pura porque está já se encontra orientada por uma teoria prévia, ainda que incipiente. Assim, toda observação científica supõe uma atividade seletiva dos fenômenos que serão investigados. Por este motivo, propõe a crítica da teoria por meio de um princípio.
O princípio a que toda hipótese deve submeter-se, segundo Popper, é o
A) da falseabilidade ou da refutabilidade.
B) do terceiro excluído ou da exclusividade.
C) recursivo ou da linearidade.
D) paradigmático ou positividade.
E) empírico-formas ou logicidade.
4. (FCC) “A ciência desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica e da falta de curiosidade. Por isto, onde vemos coisas, fatos e acontecimentos, a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas”.
NÃO corresponde às características gerais do conhecimento científico:
A) É objetivo, pois procura as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas.
B) É heterogêneo, isto é, busca as leis particulares de funcionamento dos fenômenos, que nem sempre são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes.
C) É quantitativo, busca medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes.
D) Estabelece relações causais depois de investigar a natureza ou estrutura do fato estudado e suas relações com outros semelhantes ou diferentes.
E) Procura renovar-se e modificar-se continuamente, evitando a transformação das teorias em doutrinas e destas em preconceitos sociais.
5. (UECE) A Filosofia de Wittgenstein foi um marco na história da reflexão sobre a relação entre filosofia e ciência. Quanto às teses da obra Tractatus logicophilosophicus, de Wittgenstein, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A proposição é uma figuração da realidade.
( ) O pensamento é a proposição com sentido.
( ) A filosofia é uma das ciência naturais.
( ) O fim da filosofia é ser uma teoria da realidade.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
A) V, V, F, F.
B) F, V, F, V.
C) V, F, V, V.
D) F, F, V, V.
GABARITO
1:B - 2:A - 3:A - 4:B - 5:A
1. (UECE) Charles Sanders Peirce foi um dos criadores do pragmatismo e deu grandes contribuições para a lógica e para a epistemologia. Segundo Peirce, o método correto para estabelecer validamente as nossas crenças é o método
A) científico.
B) da tenacidade.
C) do a priori.
D) da autoridade.
2. (UECE) Husserl nos apresenta duas racionalidades contrastantes para a compreensão da estrutura sócio-histórica da razão científica: “o universo concreto da causalidade que se torna matemática aplicada. (...) mas o mundo da percepção e da experiência, no qual vivemos a totalidade da nossa vida privada (Lebenswelt = Mundo da Prática, Mundoda Vida), permanece como aquilo que é, em sua estrutura essencial, em sua própria causalidade concreta inalterada”.
Considerando o enunciado acima, atente às seguintes afirmações e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O universo da instrumentalidade mental e física se revela a si mesma como objeto para uma subjetividade.
( ) O método científico está inerentemente limitado à alteração para um novo modo qualitativo de vida.
( ) Compreende-se a posição social do indivíduo como resultado direto da racionalidade tecnocientífica do processo de produção.
( ) A natureza controlada pelo aparato técnico moderno de produção objetiva e efetiva a melhoria de vida dos cidadãos.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
A) F, V, V, F.
B) V, F, F, V.
C) V, V, F, F.
D) F, F, V, V.
3. (UECE) No que diz respeito à relação entre filosofia e ciência, assinale a afirmação que invalida a tese da “neutralidade axiológica” do saber tecnológico e do saber científico.
A) O saber científico supera os preconceitos do senso comum.
B) O saber científico é suficiente para superar a subjetividade do próprio cientista.
C) O saber tecnológico se omite quanto aos objetivos sociais de sua pesquisa.
D) O saber tecnológico é suficiente para optar sobre o conflito ético político.
4. (FUMARC) Leia o texto a seguir:
“Segundo Koyré, a Revolução científica do século XVII causou a destruição do cosmos como concepção do mundo como um todo finito, fechado e ordenado hierarquicamente e a sua substituição por um universo indefinido e infinito que é mantido coeso pela identidade de seus componentes e leis fundamentais. Isso implicou o abandono, pelo pensamento científico, de todas as considerações baseadas em valores” (KOYRÉ, Alexandre. Do mundo fechado ao universo infinito. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006, p. 6. Adaptado).
De acordo com o texto acima, uma característica do novo pensamento científico, que surge com a Revolução científica, é a
A) destruição da ideia de cosmos aberto.
B) hierarquização matemática das leis da natureza.
C) indefinição da ordem do universo.
D) passagem do mundo infinito para o determinado.
E) separação radical entre fatos e valores.
5. (CESPE/CEBRASPE) Considerando o significado histórico (civilizatório-cultural) da ciência moderna, assinale a opção correta.
A) A ciência moderna é uma forma de poder, de domínio do real. A vontade de conhecimento que move a ciência expressa uma vontade de poder, em que nada deve permanecer velado.
B) A ciência é pura teoria do real, entendendo-se a teoria em sentido desinteressado. A ciência não tem nenhum interesse na dominação do mundo.
C) A ciência, em sua vigência no modo de ser moderno, é uma pura contemplação da realidade. Seu escopo é teorético, no sentido de descrever a realidade como ela é objetivamente.
D) Ciência é uma forma de consciência fixa e imutável, desprovida de historicidade.
E) Se há uma historicidade na ciência, essa consiste apenas no aumento de conhecimento; suas formas e sua essência permanecem intactas no decurso da história
GABARITO
1:A - 2:C - 3:C - 4:E - 5:A
1. (FCC) Para o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, o homem é bom, livre e feliz no estado de natureza. Os vícios e a corrupção resultam da vida em sociedade. É na sociedade que os homens adquirem sentimento de inveja, cobiça e ódio entre seus semelhantes. Para que o homem viva conforme sua natureza boa, livre e feliz, Rousseau defende
A) a ruptura radical com os vícios da vida em sociedade e o retorno definitivo à vida em contato com a natureza.
B) uma educação em contato com a natureza para que na infância o homem não seja contaminado pelos vícios da sociedade.
C) uma revolução que ponha fim às instituições criadas pelo homem em sociedade e a adoção de um modo de vida anarquista.
D) a adequação aos bons costumes da vida em sociedade, pois é impossível o retorno definitivo à natureza.
E) que cada indivíduo busque ser bom na vida social ao controlar seus instintos maldosos, pois assim alcançará a felicidade.
2. (FCC) Partindo do pressuposto que cabe ao professor de filosofia definir a temática filosófica com a qual trabalhará com os alunos, uma pergunta que se coloca é a seguinte: como desencadear o processamento da aula? Lídia Maria Rodrigo (2009, p. 57) indica o seguinte: “Definido o tema filosófico a ser abordado, pode-se promover uma primeira aproximação, ainda pré-filosófica, empregando recursos e materiais que sejam familiares e do interesse do estudante, como por exemplo, música, poesia, trechos literários, textos de jornal, filmes, etc.” Ao mesmo tempo esta autora afirma que “esse ponto de partida deve ser rapidamente superado, se quisermos ingressar no terreno da filosofia, uma vez que uma postura filosófica implica a ruptura com uma visão comum de mundo”. A partir do que é dito acima, considere as afirmações abaixo.
I. Poesia, literatura, filmes, textos de jornais têm pouco valor na educação por serem expressões do senso-comum, ou de uma visão comum de mundo.
II. Só há uma maneira de fazer ocorrer aulas de filosofia no ensino médio: utilizar recursos relacionados à experiência dos alunos, como os da poesia, da música, dos trechos literários, dos filmes, de textos de jornais, etc.
III. Pontos de partida não são pontos de chegada. São iniciadores de uma caminhada que, no caso da caminhada em direção a uma formação filosófica de estudantes do ensino médio, devem ser superados com o alcance do ponto de chegada que é a superação de uma visão comum de mundo.
IV. Filmes, músicas, poesias ou quaisquer outras formas literárias não devem ser utilizadas como conteúdos em aulas de filosofia no ensino médio.
V. Os recursos mencionados no enunciado desta questão, familiares e do interesse dos alunos, podem ser utilizados com proveito como desencadeadores do processo reflexivo e crítico do filosofar que se deseja instaurar nas aulas de filosofia com o objetivo de promover a ruptura ou superação da maneira de pensar, própria do senso comum, relativa aos temas filosóficos.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I e IV.
B) II e V.
C) II, IV e V.
D) III e V.
E) I e III.
3. (FCC) Alejandro Cerletti, em O ensino de filosofia como problema filosófico (2009) apresenta, às páginas 31 a 40, a ideia de que o fazer filosofia pode se caracterizar como “repetição criativa” (concordando com outro autor, Alan Badiou) e, ao mesmo tempo, por defender que aulas de filosofia devam ser exercícios do filosofar, mediados pelo professor e dentro das possibilidades dos alunos, diz que, assumindo isso, pode-se dizer que esta ideia deve ser a “condição de nosso ensino” (p. 35). Repetição, no caso, tem a ver com o apresentar os problemas postos pela tradição filosófica e as soluções dadas a elas; criação tem a ver com o atualizar estes problemas para a realidade de cada contexto no qual os alunos e o professor estão inseridos. A repetição ele a denomina de “dimensão objetiva” e a criação de “dimensão subjetiva”. Diz, também, que tradicionalmente o ensino de filosofia se esgotou na dimensão objetiva (repetição do já produzido). Indica superar isso mantendo a repetição com a atualização criativa dos problemas e das soluções, sempre provisórias.
Segundo o texto,
A) repetir criativamente, no ensino de filosofia, consiste em oferecer aos alunos acesso a textos dos filósofos, auxiliá-los na identificação de aproximações entre a sua realidade e os problemas que nela os afetam e o pensamento dos filósofos e, ainda, auxiliá-los a pensar filosoficamente, de uma maneira própria, sua realidade e seus problemas.
B) o que importa verdadeiramente num ensino de filosofia que atenda às necessidades dos alunos é fazê-los pensar a partir dos seus problemas, sem necessidade de cotejá-los com os problemas presentes na história do pensamento humano.
C) o autor citado afirma que o ensino tradicional de filosofia foi totalmente inócuo.
D) oferecer aos alunos acesso a produções dos filósofos realizadas ao longo da história do pensamento humano auxiliando os na compreensão delas é algo não recomendável num ensino de filosofia contemporâneo.
E) repetir criativamente, no ensino de filosofia, significa ter acesso a textos dos filósofos para que, apenas por eles mesmos, os alunos identifiquem relações com os problemas de sua realidade.
4. (FCC) Diversos estudiosos de metodologia de ensino de filosofia insistem na necessidade de não apenas oferecer informações filosóficas aos alunos, mas também, em buscar, nas aulas de filosofia, desenvolver neles algumas características próprias do filosofar. Alguns destes estudiosos reportam-se a uma fala de Kant posta desta forma: não se deve ensinar filosofia e sim a filosofar. Lídia M. Rodrigo (2009) diz algo a respeito: “Retoma-se, assim, a perspectiva posta pelos PCN sobre o ensino de filosofia, ao propor que a aquisição de um conteúdo filosófico esteja vinculada à apropriação de um método de acesso a esse conhecimento”. Ao se referir a alguns estudiosos, diz ela que eles apontam três aspectos como “definidores da prática do ensino de filosofia: problematizar, conceituar e argumentar”.
A partir do texto acima, é correto afirmar:
A) Não se deve ensinar, nas aulas de filosofia, o pensamento de algum filósofo, mas sim deve-se ensinar a filosofar.
B) Aulas de filosofia devem exclusivamente ensinar ou oferecer ajuda aos alunos para que saibam problematizar, conceituar e argumentar.
C) Kant era contra o ensino de filosofia.
D) Aulas de filosofia devem ser exercícios de filosofar sem preocupação com qualquer conteúdo especificamente filosófico, visto que o que interessa é que o aluno saiba perguntar, problematizar e argumentar.
E) No ensino de filosofia, segundo certa maneira de pensá-lo por parte de alguns estudiosos, deve-se aliar ao estudo de certos conteúdos, a busca de desenvolvimento, nos alunos, de aspectos que caracterizam o filosofar.
5. (FCC) Com relação ao desenvolvimento da capacidade de conceituar, em aulas de filosofia, e partindo-se da aceitação da afirmação de que “não há filosofia sem conceito” (Frédéric Cossutta, 2001, p. 41) e de considerações apresentadas por Lídia M. Rodrigo (2009, p. 39 a 63), fica clara a dificuldade da obtenção de resultados positivos nesta empreitada. Até porque, como é dito aí, há duas dificuldades no trabalho com o conceito: a primeira é a da passagem da concretude da experiência à abstração conceptual e a segunda é a da passagem da abstração conceptual às situações singulares da experiência vivida. O texto de Rodrigo apresenta sugestões. Dentre elas a de caminhar gradualmente através de “pontes cognitivas que facilitem a passagem do concreto ao abstrato”. O uso de metáforas, analogias, comparações, exemplificações e outros meios é sugerido, mas com uma ressalva importante: “... é preciso certo cuidado no emprego desses recursos. Eles constituem pontos de apoio para a abstração, não seu substitutivo; um exemplo ou uma analogia, por mais adequados que sejam, não podem ser tomados como equivalentes do próprio conceito”.
Considere:
I. Sem conceitos não há filosofia e nem o filosofar.
II. Em aulas de filosofia, é fundamental o trabalho com o conceito e com a busca de desenvolvimento do processo de conceituar nos alunos.
III. A busca de desenvolvimento do processo de abstrair por parte dos alunos não é um trabalho fácil, mas é fundamental para que aulas de filosofia sejam, de fato, filosóficas.
IV. Há caminhos facilitadores deste desenvolvimento e cabe ao professor de filosofia buscá-los, como a utilização de analogias, comparações, exemplificações e outros.
V. A exemplificação é facilitadora no processo de busca do desenvolvimento da conceituação nos alunos, mas, por si mesma, não basta. Ela é recurso para algo mais que é a produção conceitual.
Está correto o que se afirma em
A) I, II, III, IV e V.
B) IV e V, apenas.
C) II, III e V, apenas.
D) I, III e IV, apenas.
E) II, IV e V, apenas.
GABARITO
1:B - 2:D - 3:C - 4:E - 5:A
1. (FCC) “Para não se estabelecer uma univocidade conceitual ou qualquer outro tipo de doutrinação teórico-valorativa que desrespeite a pluralidade de pontos de vista filosóficos, os eixos visam a oferecer diretrizes claras e objetivas para a prática docente e trazem uma abertura para opções teóricas, conceituais e de aplicabilidades conforme a escolha do educador de filosofia. Cabe a esse fazer continuamente uma checagem de qual a melhor estratégia didático-metodológica para o processo de aprendizagem do filosofar”.
“A liberdade de opção teórico valorativa não restringe seu papel formador (o da filosofia), muito pelo contrário, as doutrinações é que podem sufocar a própria possibilidade do filosofar e, paradoxalmente, impedir um diálogo com as outras disciplinas, principalmente com as áreas de humanas”. Os dois excertos acima constam no documento “Currículo Básico Escola Estadual, Ensino Médio, v. 3: Área Ciências Humanas” (2009) na parte relativa à Filosofia do Estado do Espírito Santo. Considere as afirmações abaixo.
I. Afirma-se que muita liberdade teórica e valorativa atrapalha o papel formador da filosofia, visto que pode gerar confusões conceituais e de opções nos jovens estudantes.
II. Qualquer tipo de doutrinação deve ser banido do ensino de filosofia.
III. Cabe ao professor de filosofia, como educador, checar quais os melhores conteúdos devem ser oferecidos aos alunos afim de se garantir uma boa univocidade conceitual, cabível num processo formativo de cunho filosófico.
IV. A filosofia, como um saber específico não deve se preocupar com diálogos com as demais ciências, nem mesmo com as ciências humanas.
V. A doutrinação é o que sufoca ou impede o próprio filosofar e não a liberdade de escolhas teóricas e valorativas as quais, por sua vez, não limitam o papel formativo da filosofia.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e IV.
B) II e V.
C) I, IV e V.
D) I, III e IV.
E) III e IV.
2. (UECE) A efetivação de uma cultura da sociabilidade, ou da intersubjetividade, pressupõe que
A) há um conflito entre a educação para a servidão e a educação para a liberdade.
B) uma vida sem medo e sem estupidez é uma utopia impossível.
C) a estrutura administrativa é neutra axiologicamente.
D) a burocracia racional legal é instrumento suficiente.
3. (FCC) Segundo a Proposta Curricular do Ensino Médio para Filosofia (cf. p. 7), o ensino dessa disciplina nos séculos XX e XXI deve ir na contramão do modelo positivista tão disseminado na cultura brasileira principalmente na década de 1960. Segundo o texto, ensinar filosofia, no final do século XX e começos do século XXI, passa a significar formação crítica e torna-se um elemento decisivo na redescoberta da educação para a cidadania .... Para isso, o texto propõe que o ensino da filosofia deve ser realizado de forma a
A) buscar seu sentido original de paideia e a se renovar com a pesquisa em História da Filosofia.
B) auxiliar os alunos a entrarem para o mercado de trabalho.
C) concorrer com as demais disciplinas do currículo escolar em termos de utilidade e tecnicidade.
D) encaixar o aluno naquela figura do filósofo descrita por Aristóteles na Metafísica, de um indivíduo totalmente desinteressado e que estaria acima dos desejos e necessidades humanos.
4. (FCC) As Orientações Curriculares para o Ensino de Filosofia chamam a atenção para o ‘papel peculiar da filosofia no desenvolvimento da competência geral da fala, leitura e escrita’ (p. 26), que estão profundamente vinculadas à natureza argumentativa da disciplina e contribuem para o desenvolvimento de um pensamento autônomo e crítico. Para desenvolver essas competências de uma maneira especificamente filosófica, é preciso lembrar que o diferencial do ensino da disciplina Filosofia está em sua referência à História da Filosofia ou, em outras palavras, à tradição filosófica.
Segundo indica este texto, a História da Filosofia seria importante no currículo do Ensino Médio porque
A) é um elemento diferencial para se considerar a inserção dos alunos no mercado de trabalho.
B) ajuda aqueles que pretendem seguir a carreira de historiadores da filosofia.
C) colabora na formação de futuros oradores e políticos, na medida em que está vinculada à natureza argumentativa da disciplina.
D) contribui de maneira diferenciada para o desenvolvimento de um pensamento autônomo e crítico.
5. (FCC) No que se refere ao ensino do tema universalismo versus relativismo moral, o professor de filosofia deve apresentar a discussão procedendo a uma
A) defesa apaixonada do relativismo, procurando mostrar como apenas essa posição pode ser verdadeira.
B) discussão em sala de aula entre os alunos, de modo que eles percebam por si próprios as diferenças entre uma coisa e outra.
C) defesa apaixonada do universalismo, procurando mostrar como apenas essa posição pode ser verdadeira.
D) argumentação segundo a qual tanto o universalismo quanto o relativismo são destituídos de verdade, dado que não podem provar os seus argumentos.
GABARITO
1:B - 2:A - 3:A - 4:D - 5:B

0 Comentários