1. (IBEG 2016) Foi uma guerra entre o Exército Brasileiro e integrantes de um movimento popular com base sociorreligioso, liderado por um cearense de Quixeramobim, ocorrido entre 1896 e 1897. O movimento tinha caráter coletivista, messiânico e monarquista. Foram necessárias quatro expedições para o exército vencer os sertanejos. O confronto descrito recebeu o nome de:
A) Guerra dos Aimorés.
B) Levante dos Tupinambás.
C) Conjuração Baiana.
D) Guerra de Canudos.
E) Levante Sertanejo.


2. (IBEG 2016) Foi uma revolta de cunho autonomista, ocorrida no período do Brasil Império entre 1837 e 1838, na chamada Província da Bahia, liderada por um indivíduo com a formação de médico e jornalista. Teve como causa a insatisfação popular dos baianos no que se refere aos desmandos e a opressão do governo interessado em enriquecer a si próprio. Sua característica principal foi a grande participação das camadas mais populares da sociedade baiana, além de contar com integrantes da classe média e rica do estado, profissionais liberais, comerciantes, médicos, jornalistas, entre outros. Ao final do confronto o governo regencial tratou de julgar os líderes da revolta, condenando três deles a pena de morte. O confronto descrito recebeu o nome de:
A) Conjuração Baiana.
B) Revolta da Sabinada.
C) Cabanagem.
D) Guerra de Canudos.
E) Balaiada.


3. (FUNRIO 2016) Foi na Bahia, entre __________________ e ________________, que a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou, no ano de 1500, marcando o descobrimento do Brasil pelos europeus e a celebração da primeira missa, na praia da Coroa Vermelha, feita por frei Henrique Soares de Coimbra.
Quais os nomes das duas cidades que devem preencher corretamente as lacunas?
A) Caravelas e Prado.
B) Olivença e Valença.
C) Porto Seguro e Ilhéus.
D) Alcobaça e Porto Seguro.
E) Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro.


4. (FCC 2016) As lutas pela independência na Bahia foram revestidas de acirradas polarizações políticas e tensões sociais. Um episódio que evidencia as forças militares envolvidas e parte do impacto social resultante desses conflitos é:
A) a formação da Junta Conciliatória e de Defesa, representando a união entre constitucionalistas e republicanos contra as forças do império brasileiro, que deflagrou a guerra, com ampla participação popular, na qual teve destaque a militar Maria Quitéria de Jesus.
B) o cerco à cidade de Salvador, sitiada durante aproximadamente um ano por tropas brasileiras que buscavam expulsar o exército português que ali se instalara, resultando em grande desabastecimento de víveres e sofrimento da população.
C) a ocupação da Vila de Cachoeira por forças portuguesas, momento culminante da guerra civil entre as tropas monarquistas e independentistas, que levou à alforria coletiva de milhares de cativos, a fim de que esses integrassem, como soldados, as tropas brasileiras.
D) a rendição das tropas portuguesas encabeçadas por Pierre Labatut, após os ataques contundentes das tropas brasileiras, sob o comando de Thomas Cochrane, que, na batalha de Pirajá, arrasou o centro velho de Salvador e deixou milhares de mortos.
E) a tomada do forte de São Pedro, com vitória das tropas portuguesas sobre as constitucionalistas, acompanhada por ações violentas pela cidade, como a invasão do convento da Lapa, na qual foi morta a soror Joana Angélica, hoje considerada mártir da independência da Bahia.



GABARITO 
1:D - 2:B - 3:E - 4:B

1. (FCC) Considere os dois excertos a seguir:
I. (...) as sociedades de estamentos, em geral, apresentam uma mobilidade mínima, tanto horizontal quanto vertical. A sociedade colonial, ao contrário, configura uma sociedade estamental com grande mobilidade, e é essa conjunção surpreendente e mesmo paradoxal de clivagem com movimentação que marca a sua originalidade.
(NOVAIS, Fernando. “Condições da privacidade na colônia”. In: MELLO e SOUZA, Laura (org). História da vida privada no Brasil, v. I: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 30)
II. (...) cristalizaram-se na América Portuguesa múltiplas manifestações de religiosidade privada. A abundante diversidade (...) explica-se antes de mais nada, pela multiplicidade dos estoques culturais presentes desde os primórdios da conquista e ocupação do Novo Mundo, onde centenas de etnias indígenas e africanas prestavam culto a panteões os mais diversos.
(MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu. In: MELLO e SOUZA, Laura (org.) História da vida privada no Brasil, v. I: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 220)
A sociedade baiana no período colonial compartilha as características enfatizadas nos trechos acima. Os trechos I e II, referem-se, respectivamente, a
A) equilibrada democracia social; e a cristalização de manifestações étnico-religiosas.
B) relativa mobilidade social; e a densa formação de estoque cultural por meio da conquista.
C) grande clivagem cultural; e a forte religiosidade no âmbito da vida privada.
D) configuração estamental horizontal e vertical; e a singular unidade identitária.
E) combinação ambígua de clivagem e mobilidade sociais; e a diversidade de cultos e crenças.


2. (FCC) Uma das formas de ocupação do território baiano se deu por meio das entradas. Essas expedições
A) aconteciam, no século XVI, com o aval da Coroa, para viabilizar a instalação das Capitanias e garantir o abastecimento de mão de obra, mas foram regulamentadas localmente, no século seguinte, de modo que se restringissem ao mapeamento e delimitação das fronteiras.
B) ocorreram durante o século XVI e início do XVII, contribuindo para a ocupação do interior do território e o aprisionamento de índios para a exploração de sua força de trabalho; sendo ainda empreendidas mesmo após a chegada das primeiras levas de escravos africanos.
C) objetivavam explorar o território a fim de identificar possíveis focos de minérios; eram organizadas localmente e de forma independente pelos colonos, sendo por isso, extintas pelo Governo Geral em meados do século XVI.
D) foram especialmente abundantes no século XVIII; ocorriam em represália a ataques indígenas e contavam com o apoio dos jesuítas, no contexto da chamada Guerra Justa, resultando, concomitantemente, na fundação de fortalezas e vilas.
E) resultaram em práticas costumeiras de extermínio indígena, como as “guerras aos bárbaros”, obrigando o Governo Geral a formular leis de proteção aos mesmos, por pressão da Igreja Católica, e a substituir oficialmente as entradas pelas bandeiras no início do século XVII.


3. (AOCP) Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta.
A cidade de Salvador foi capital e sede administrativa do Brasil até o ano de______, quando a capital foi transferida para o Rio de Janeiro.
A) 1549
B) 1624
C) 1763
D) 1823
E) 1908


4. (FUNRIO 2016) Um dos locais que mais atraem turistas em Salvador é o Pelourinho, popularmente chamado de Pelô. Esse bairro se localiza no Centro Histórico da cidade, na área que abrange apenas as ruas que vão do Terreiro de Jesus até o Largo do Pelourinho, que possui um conjunto arquitetônico colonial barroco português preservado e integrante do Patrimônio Histórico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A palavra “pelourinho” se refere a
A) um obelisco de mármore, localizado normalmente no meio de um campo ermo, onde cartazes eram expostos. No Brasil Colônia, porém, era usado, principalmente, para comícios políticos.
B) uma coluna de pedra, localizada normalmente no centro de uma praça, onde criminosos eram expostos e punidos. No Brasil Colônia, porém, era usado, principalmente, para castigar escravos.
C) uma espécie de coreto, localizado normalmente no meio de um gramado, onde grupos musicais se apresentavam. No Brasil Colônia, porém, era usado, principalmente, para apresentações de jograis.
D) uma pilastra de ferro, localizada normalmente no centro de uma praça, onde escravos eram expostos e castigados. No Brasil Colônia, porém, era usado, principalmente, para justiçar criminosos portugueses.
E) um palco aberto em praça pública, localizado normalmente em espaços de grandes dimensões, onde as pessoas podiam se manifestar livremente. No Brasil Colônia, porém, era usado, principalmente, para falar mal dos colonizadores.



GABARITO
1:E - 2:B - 3:C - 4:B