1. (Unicastelo) Na Roma do século II, cerca de quatro meses do ano eram dedicados aos espetáculos e jogos, que costumavam durar do amanhecer ao pôr do sol.
Nos anfiteatros ou no circo o povo se acomodava seguindo certa hierarquia. A sociedade romana inteira estava representada por pessoas de todas as categorias sociais. Além de integrar o corpo cívico, os espetáculos também eram ocasião para a multidão expressar sua opinião sobre os acontecimentos da cidade e as personagens políticas. Era uma obrigação das autoridades participar, presidindo a apresentação.
(Maria Luiza Corassin. Sociedade e política na Roma antiga, 2001. Adaptado.)
De acordo com o texto, é correto afirmar que, na Roma antiga, os espetáculos e jogos
a) mostravam o dinamismo da economia.
b) eram espaço de tomada de decisões políticas.
c) reforçavam o caráter democrático do governo.
d) provocaram o fim da hierarquia social.
e) tinham uma função cívica e política.


2. (UNISA SP) A República conquistara para Roma o seu Império: as suas próprias vitórias a tornaram anacrônica. A oligarquia de uma única cidade não podia segurar todo o Mediterrâneo numa organização unitária – tinha sido ultrapassada pela própria escala dos seus êxitos.
(Perry Anderson. Passagens da antiguidade ao feudalismo, 1982.)
No excerto, o historiador Perry Anderson refere-se à
a) rápida expansão territorial romana que permitiu o fortalecimento do governo dos patrícios.
b) grande expansão territorial romana que extinguiu o comércio lucrativo no interior da cidade.
c) consequência da expansão territorial romana que fortaleceu as instituições republicanas.
d) expansão territorial romana que provocou mudanças estruturais, levando à crise da República.
e) expansão territorial romana que criou condições para a diminuição da desigualdade social.


3. (IFSP) A partir do século III, o mundo romano havia cessado as guerras de conquista e reflexos negativos na economia e na mão de obra já se faziam sentir. Entre essas dificuldades, pode-se citar corretamente,
a) a inflação, causada pelos altos preços dos alimentos, dada a baixa produtividade; o aumento no valor dos escravos, pela escassez dessa mão de obra.
b) a derrota romana nas guerras Púnicas que envolveram Roma e Cartago; o êxodo romano causado pela miséria que se instalou em Roma após essas guerras.
c) os altos impostos instalados após a conquista da Gália por Júlio César para que fosse aumentado o número das legiões; as revoltas dos escravos, sendo a principal, a liderada por Espártacus.
d) a deflação no preço dos alimentos pois os romanos após as guerras de conquista, fizeram do Mediterrâneo o mare nostrum, intensificando o comércio com o Oriente; esse comércio provocou uma desvalorização nos produtos romanos.
e) a escassez de alimentos no sul da Itália devido às erupções do Vesúvio que causaram o soterramento da cidade de Pompeia; grande emigração de romanos para o Oriente em busca de uma vida melhor.


4. (PUC RS) As relações sociopolíticas conflitivas entre patrícios e plebeus marcaram o período histórico da República, na Roma Antiga. Nesse contexto, a permissão de casamentos entre membros desses dois grupos sociais, a partir de 445 a.C., produziu
a) o enfraquecimento do poder político dos patrícios, que contribuiu para a extinção do Senado.
b) o aumento da população na península, que resultou na diminuição das guerras de conquista para recrutamento de escravos.
c) o desaparecimento da instituição dos Tribunos da Plebe, em função da progressiva perda da identidade política plebeia.
d) o surgimento de uma nova aristocracia, que passou a controlar o acesso aos cargos públicos mais elevados.
e) a relativa decadência do latifúndio escravista, devido à ampliação do acesso às terras do ager publicus aos novos grupos familiares.


5. (UCS RS) O Mundo Ocidental sofreu grande influência da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma).
Assinale a alternativa correta.
a) O cristianismo foi uma religião que nasceu no Oriente Médio, mas pode ser considerada uma contribuição grega.
b) O sistema de numeração atual é uma contribuição direta da sociedade romana, especialmente o conhecimento do número zero.
c) Os romanos inventaram o exército dividido em três partes: infantaria, artilharia e cavalaria; até o início do século XX, os exércitos eram divididos dessa forma.
d) O francês, o português e o espanhol são idiomas atuais que derivam do latim.
e) O Direito grego é considerado a principal contribuição de sua civilização para a atualidade.


6. (UDESC SC) Analise as proposições em relação ao Império Romano.
I. Júlio César é o primeiro imperador da história de Roma. Ele consegue seu título após eliminar seus dois companheiros triúnviros (Crasso e Pompeu) e demonstrar o domínio das legiões pela da conquista da Gália. O título de imperador acaba levando seu nome, e uma linhagem de seus herdeiros de sangue se perpetua no poder após sua morte, sendo extinta apenas com a queda do Império, mais de três séculos depois de sua morte. Esse período da história de Roma é conhecido como o período dos doze Césares.
II. Sob a regência de Alexandre, o Grande, o Império Romano atinge sua maior extensão, cobrindo um território que abrangia a atual Espanha, o Egito e a Macedônia, sua primeira conquista militar. Alexandre foi o responsável pelo intercâmbio cultural e filosófico entre Roma e o Oriente, e desse intercâmbio surge a cultura sincrética conhecida como Helenismo.
III. Apesar de ter sido derrotado na Germânia, o governo de Augusto é considerado um dos mais estáveis e eficientes da história romana. Tendo governado por quatro décadas, o imperador foi responsável pelo período conhecido como Pax Romana, durante o qual foi promovida a pacificação das províncias do império. Esse período de estabilidade foi determinante na construção de uma estrutura que permitiria ao Império sua sobrevivência e administração nos anos seguintes.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a alternativa III é verdadeira.
b) Somente a alternativa I é verdadeira.
c) Somente a alternativa II é verdadeira.
d) Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
e) Somente as alternativas II e III são verdadeiras.


7. (UERN) A Reforma Agrária em Roma
“O projeto de Tibério Graco propôs a obediência rigorosa à lei do agir publicus, pela qual cada pessoa poderia ocupar no máximo 309 acres do solo público. Como as terras dos latifúndios ultrapassavam em muito esse limite, eles seriam obrigados a entregar partes dela ao Estado, para a distribuição entre os camponeses. A reforma visava multiplicar as pequenas propriedades, reforçando o campesinato, que se conservava fiel à vida austera dos antigos romanos e fornecia os mais devotados soldados às legiões.”
(Mota, M. B e Braick, P. R. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2005 p.84)
Sobre os conflitos sociais em Roma são feitas as seguintes inferências
I. Um dos problemas enfrentados pelos políticos romanos foi a questão da terra associada à grande desigualdade social que afligia a maior parte da população.
II. Os irmãos Tibério e Caio Graco, eleitos sucessivamente tribunos da plebe, procuraram solucionar a crise por meio da realização de reformas que atendessem às reivindicações populares.
III. Apesar de em 133 a.C. Tibério Graco ter conseguido a aprovação de uma lei agrária que limitou a extensão dos latifúndios da nobreza, tal lei em nada desagradou os grandes proprietários.
Está(ão)correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, II
b) I, II, III
c) II, III
d) III


8. (UERN) Com a decadência do império Etrusco em Roma, os patrícios substituíram o governo monárquico por um governo oligárquico, que atendia aos seus interesses. Organizaram uma república de ricos proprietários, deixando as camadas pobres cada vez mais pobres e aumentando o número de escravos. Sobre a civilização romana clássica, analise.
I. A sociedade se baseava na gens, um grupo de pessoas com um antepassado comum. Além de seus membros, a gens abrigava outros membros, que ficaram conhecidos como clientes.
II. O senado, composto por trezentos membros, sendo esses os mais velhos das famílias importantes de Roma, era o mais poderoso órgão decisório.
III. As magistraturas eram uma instância de poder que exercia as funções dos poderes executivos e judiciários atuais.
IV. Os reis eram eleitos pelo consenso dos mais velhos das tribos e acumulavam também a função de sacerdote.
Pode-se atribuir ao período da republica romana somente as afirmativas
a) I, IV
b) II, III
c) I, II
d) III, IV


9. (UERN) O voto feminino na democracia contemporânea
Em 1848, a Convenção dos Direitos Femininos, realizada em Nova York, publicou a “declaração dos sentimentos”, na qual defendia o direito de voto feminino. Nas ruas, as mulheres gritavam “homens, seus direitos e nada mais, mulheres, seus direitos e nada a menos!”, enquanto eram agredidas com frutas estragadas. A imprensa, ou as insultou, ou as ignorou. Como frequentemente ocorre, a mudança de mentalidade é lenta e apenas em 1920 as mulheres norte-americanas conquistaram o direito de voto. (...) no Brasil, a luta pelo voto feminino também foi árdua...
(Campos, Flávio de. A escrita da história. Volume único. Ensino médio. Flávio Campos, Regina Claro. 2ª Ed. São Paulo: Escala Educacional, 2009. p. 38-39.)
As mulheres atenienses não podiam votar, participar de assembleias, exercer cargos administrativos, comparecer aos tribunais sem um representante masculino, nem possuir ou herdar bens. Já em Roma,
a) a mulher tinha um papel prioritário, tanto na vida doméstica, quanto na política, pois o sistema organizacional vigente era o matriarcado.
b) as mulheres acompanhavam os maridos em suas funções democráticas, sendo que seu voto tinha peso de decisão, a partir elaboração das “Leis Licínias”.
c) a partir da sua expansão, houve uma mudança étnica e cultural, causando um retrocesso na participação política da mulher, que na República era considerada cidadã.
d) às mulheres romanas era privado o direito de participar politicamente, mesmo que fossem de famílias ricas e poderosas. Assim também acontecia com as mulheres gregas.


10. (UERN) “Desde os tempos mais antigos, a humanidade vive experiências de dominação. Embora haja fatores específicos em cada império, alguns elementos parecem comuns. Entre eles o incontido desejo humano de superioridade e a busca deliberada de subjugação social, cultural e econômica.” (Benicá, 2013.)
No caso específico do Império Romano, que floresceu na antiguidade ocidental, é(são) fator(es) decisivo(s) para seu surgimento e expansão:
a) A formação, através das guerras, de um grande arsenal de escravos, provenientes dos povos conquistados.
b) A organização político-democrática que permitia a manutenção da autonomia e da isonomia cultural dos povos conquistados.
c) A redistribuição das riquezas conquistadas à população, principalmente aos guerreiros, e o fim das desavenças entre patrícios e plebeus.
d) A unificação religiosa em torno do cristianismo, o que garantiu a obediência dos cidadãos e a ausência de revoltas e convulsões sociais.


11. (Unievangélica GO) Leia o texto a seguir.
Em 393, o imperador romano Teodósio (347-395) aboliu os Jogos Olímpicos, que há mais de um milênio reuniam atletas de várias partes do mundo grego. Foi o ponto final de um longo processo de decadência das competições esportivas na Antiguidade Clássica, que vinham sendo desvirtuadas havia já muito tempo por um profissionalismo crescente e pela falta de interesse dos romanos, que tinham conquistado a Grécia. Foi o cristianismo, no entanto, que deu o golpe fatal nesses jogos, que exaltavam o corpo e, ligados ao paganismo, constituíam um perigo para a nova religião, transformada em credo oficial do Império Romano por Teodósio. A vida terrestre, acreditavam os seguidores de Cristo, não era mais que um breve interlúdio antes de o homem alcançar a vida eterna. O corpo não podia ser exaltado.
VERDON, Jean. Na Idade Média, a Igreja condena o esporte. Disponível em: . Acesso em: 01 out. 2013.
Várias foram as mudanças que a adoção do cristianismo causou na sociedade romana como, por exemplo:
a) Em 380 d.C., quando o imperador Teodósio foi batizado cristão, o cristianismo passou a ser considerado a religião oficial do Estado.
b) A religião romana, ainda com a adoção do cristianismo, venerava o imperador que, mesmo depois da morte, ocupava lugar entre os deuses tradicionais.
c) Para os romanos, a religião tinha apenas um sentido simbólico, sem nenhuma relação com o mundo prático.
d) Com as perseguições, a punição e o martírio nos espetáculos públicos, os cristãos recuaram, adotaram a religião oficial e passaram a cultuar o imperador romano.


12. (IFGO) Se se considera o povo romano como um homem e se se percorre toda a sua existência, teremos quatro momentos: seus inícios, sua adolescência, sua maturidade e, por fim, sua velhice. Sua primeira idade passou-se sob os reis e compreende cerca de duzentos e cinquenta anos, durante os quais se lutou, ao redor da cidade, contra seus vizinhos; esta foi sua infância. O segundo período, do consulado de Brutus e de Colatino ao consulado de Apio Cláudio e Quinto Fúlvio, durou duzentos e cinquenta anos, durante os quais se submeteu a Itália. Foi a época mais fértil em heróis e combates, sua adolescência. Depois, até César Augusto, em duzentos anos pacificou-se todo o mundo. Foi a idade adulta, de robusta maturidade. De César Augusto até nosso tempo, em menos de duzentos anos, a inércia dos Césares trouxe a decadência da velhice.
FLORO, História Romana, introdução, Século II d. C.
Acerca da história romana, assinale a alternativa correta.
a) A luta “contra seus vizinhos” expõe que o militarismo expansionista foi uma marca presente em todos os períodos do desenvolvimento da civilização romana.
b) Durante a chamada “infância” de Roma, correspondente ao período monárquico, podemos assinalar que a distinção social entre patrícios e plebeus era inexistente.
c) Ao atingir a sua “robusta maturidade”, Roma se transformou em um império de grandes proporções e todos seus conflitos internos foram resolvidos pela política de “Pão e Circo”.
d) Ao nortear a História Romana até a “idade adulta”, por uma noção de progresso, o autor ignora as agitações sociais presentes no período republicano.
e) Ao falar da “inércia dos Césares”, o autor menciona o fato de os imperadores não terem tomado medidas enérgicas quando o cristianismo passou a influenciar a sociedade romana.


13. (Mackenzie SP) “Os generais os enganam quando os exortam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque de um grande número de romanos não há um só que tenha o seu altar doméstico, o seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros. Dizem que são senhores do universo, mas eles não são donos sequer de um pedaço de terra”.
(Apud Plutarco. Vidas paralelas. Barcelona: Ibéria, 1951. v4, p.150)
Segundo Plutarco, essas foram palavras proferidas por Tibério Graco, político romano, em um discurso público. A respeito da iniciativa promovida tanto por ele, como por seu irmão Caio, durante o período da Republica romana (VI a.C. – I a.C.) podemos afirmar que
a) reafirmou o poder da aristocracia romana, confirmando o direito a terras e indenização em caso de expropriação nos períodos de guerra.
b) os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a solução para atender às necessidades de uma plebe marginalizada.
c) defendiam uma maior participação política da classe de comerciantes para promover o desenvolvimento e expansão da economia romana.
d) incitavam o povo a apoiar as ditaduras militares, sendo os generais do exército, os únicos capazes de assumir o governo em época de crise.
e) os irmãos Graco, com o apoio do Senado e da aristocracia romana, puderam promover uma reforma social que aplacou o clima de tensão vivido na época.


14. (UNIOESTE PR) “É um erro de quem acredita que a condição de escravo penetra em todo ser do homem. A melhor parte dele é isenta disso. Apenas o corpo está à disposição do senhor. A mente, no entanto, é seu próprio senhor.”
Sêneca. De beneficiis. 3.20.I.
Considerando o fragmento acima, sobre a condição escrava na Roma Antiga, é INCORRETO afirmar que
a) a revolta escrava liderada por Spartacus chegou a conquistar regiões do sul da península itálica, no auge das batalhas, com cerca de 100 mil combatentes.
b) durante o período inicial da expansão romana pelo Mediterrâneo ocorreram revoltas de escravos na região da Sicília.
c) mesmo com a predominância do trabalho escravo na Roma Antiga, havia o convívio entre trabalhadores livres e escravos, principalmente no trabalho agrícola, em períodos de colheita.
d) embora prevalecesse o tratamento violento, havia diferenciações entre os escravos. Procurava-se controlar as ações escravas oferecendo, a alguns, determinadas “recompensas”.
e) a distribuição de terras a trabalhadores escravos e a ampliação do exército ajudou a fortalecer o Império Romano que, por essa razão, conseguiu conter as lutas escravas, tornando a Pax Romana um período de efetiva justiça social.


15. (UFPR) Tendo em vista diferentes contextos históricos em que predominou a escravidão, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas que comparam a escravidão na Roma antiga e a escravidão no período colonial da América portuguesa:
(__) Na Roma antiga os escravos eram mercadorias obtidas no comércio triangular, enquanto que no período colonial brasileiro os escravos eram prisioneiros de guerra ou apreendidos por motivo de dívida.
(__) Tanto no período antigo de Roma quanto no período colonial brasileiro, os escravos obedeciam a uma hierarquia de funções, sendo utilizados para vários tipos de atividades – afazeres domésticos, comércio e trabalho na agricultura.
(__) Tanto no período antigo de Roma quanto no período colonial brasileiro, a escravidão era considerada uma realidade natural, justificada por pensadores e por sacerdotes, mas também era questionada por opositores da escravidão dentro das próprias elites.
(__) Na Roma antiga, as rebeliões de escravos eram raras, pois eles viviam em boas condições e tinham a compra da alforria facilitada, enquanto que no período colonial brasileiro, as rebeliões eram constantes devido às condições desumanas de tratamento e impossibilidade de alforria.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – F – V.
b) F – V – V – F.
c) V – F – F – V.
d) V – V – F – F.
e) F – F – V – V.


16. (UniCESUMAR SP) A prática da escravidão na Roma antiga
a) iniciou-se com as Guerras Púnicas e prosseguiu até o avanço do cristianismo nas áreas centrais do Império.
b) era contestada pelos patrícios, que a consideravam incompatível com a ordem política democrática.
c) ocorreu de forma ocasional e era motivada apenas pelo endividamento de plebeus ou patrícios.
d) atingia exclusivamente a plebe, que não tinha direitos à cidadania, nem podia possuir propriedades.
e) foi bastante estimulada pela expansão comercial e militar romana na região do Mar Mediterrâneo.


17. (UNISC RS) As manifestações de junho de 2013 no Brasil trouxeram à tona um leque de reivindicações populares e, sobretudo, uma maior reflexão sobre as desigualdades sociais que caracterizam nosso país. Ao longo da história, a representatividade das camadas sociais nas esferas de poder implicou, via de regra, violentas tensões, como por exemplo, durante a República Romana (509 a. C. a 27 a. C.) em que os plebeus obtiveram uma maior participação política e melhores condições de vida através da(s)
a) Lei Licínia.
b) Lei Canuléia.
c) Leis de Hamurábi.
d) Lei do Talião.
e) Leis de Drácon.


18. (UFAM) “No meu sexto e sétimo consulados, após haver posto fim às guerras civis e assumido o poder absoluto por consenso universal, transferi a República do meu domínio para o arbítrio do Senado e do Povo Romano. Por esse motivo e pelo meu próprio mérito foi-me atribuído, por decisão senatorial, o título de Augusto, e as ombreiras da minha casa foram publicamente cobertas de louros, uma coroa cívica foi fixada sobre minha porta e um escudo de ouro foi colocado na Cúria Júlia, como testemunho, através da inscrição nele registrada, que o Senado e o Povo Romano me haviam dado graças à minha virtude, clemência, justiça e devoção. Depois dessa época, fiquei acima de todos em autoridade; porém, não tive mais nenhum poder além do que tinham os outros que também foram meus colegas de magistratura”.
O texto acima indica que foi tudo isto, graças a um subterfúgio legal, que Júlio César Otaviano conquistou na sessão do Senado de 16 de janeiro de 27 a.C. Era o início de uma autoridade incontestada à frente dos destinos de meio mundo conhecido de então, durante quarenta anos. Seria chamado de o princeps, o primeiro dos cidadãos. Respeitado como estadista e pilar da moralidade pública. Era o verdadeiro senhor. Foi honrado como divino (Augusto). Consoante aos seus conhecimentos sobre a história do Império Romano, identifique apenas a alternativa que não corresponde ao governo de Otávio Augusto:
a) Diminuição da influência do Senado nos negócios públicos e aumento de poder do governante
b) Política de defesa dos limites “naturais” do Império.
c) Reorganização administrativa das províncias.
d) Atribuição de importantes funções aos equestres.
e) Regime monárquico de caráter militar, burocrático e despótico.


19. (Unievangélica GO) Leia o texto a seguir.
A cidade foi arrasada e seu solo salgado [...]. O território tornou-se província da África, com Útica como capital e algumas cidades livres (as que haviam dado boa acolhida aos romanos).
PETIT, Paul. História Antiga. 3. ed. São Paulo: Difel,1976. p. 2019
O texto é uma referência às guerras
a) civis romanas, com revoltas de escravos em grandes proporções, que tiveram início na cidade de Cápua e que foram lideradas pelo gladiador Espártaco.
b) dos plebeus, no período republicano, quando homens livres reivindicaram e conquistaram gradativamente seus direitos políticos.
c) púnicas entre romanos e cartagineses, motivadas pela rivalidade no comércio e na navegação no Mediterrâneo.
d) contra os etruscos, a partir de meados do século VII a. C., que dominaram Roma fazendo os patrícios se sentirem ameaçados à imposição dos seus reis.


20. (ESPM) Cada vez mais conscientes de seus direitos, os plebeus solicitaram ter por escrito as leis que regulavam os conflitos entre as pessoas. Até então existia o costume como lei, que era conhecida e interpretada somente pelos patrícios. Nas leis escritas viam os plebeus, e com razão, a única garantia para a segurança e a estabilidade. Assim foi elaborado este primeiro código legal escrito.
(Bárbara Pastor. Breve História de Roma: Monarquia e República)
Grande parcela da sociedade romana, durante a República, era constituída pelos plebeus, que viviam marginalizados politicamente. A marginalização e o descontentamento levaram às lutas de classe em Roma.
Assim o texto deve ser relacionado com:
a) o Corpus Juris Civilis.
b) a Lei das XII Tábuas.
c) a Lei Frumentária.
d) o Edito do Máximo.
e) o Edito de Tessalônica.

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1. (FATEC SP) A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas, econômicas e sociais. Dentre elas temos:
a) fortalecimento da família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas, provenientes das conquistas.
b) aumento do trabalho livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite patrícia.
c) influência bastante grande da cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos costumes.
d) fim do trabalho escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos militares.
e) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe.


2. (FATEC SP) A civilização romana exerceu uma grande influência sobre as civilizações posteriores, e dentre os maiores legados deixados por ela temos:
a) o direito romano, que continua ainda hoje a ser a base da ciência jurídica, e o idioma.
b) a organização social e sua estrutura administrativa.
c) a cultura clássica, as ciências e as artes, além da religião politeísta e do idioma.
d) o sistema econômico e a religião dualista copiada dos persas.
e) a religião politeísta, bastante semelhante à grega, e a educação, que valoriza a escrita e a leitura.


3. (FGV) "O Mediterrâneo tomou-se um lago romano: é o Mare Nostrum dos mapas antigos." (Aquino et al.)
A situação-chave que consolidou a definitiva expansão romana foi:
a) a derrota da influente Cartago, possibilitando o controle sobre o Mediterrâneo ocidental e abrindo as condições necessárias para a intervenção nos Estados Helenisticos vizinhos.
b) a vitória da Sicília nas Guerras Púnicas, o que permitiu a tomada de Cartago pelos romanos.
c) a vitória da Sicília (cartaginesa) e a anexação desta a Roma.
d) a vitória da influente Cartago (colônia romana) sobre os Estados Helenísticos próximos.
e) a vitória da influente Cartago (colônia romana) sobre a Sicília (colônia grega), o que abriu importante base no Mediterrâneo à expansão territorial.

4. (FGV) O apogeu e, simultaneamente, o inicio do longo processo de desagregação do Império Romano acontece durante o governo de:
a) Otávio Augusto (27 a.C. - 14).
b) Nero 154 – 681.
c) Trajano (98 - 117).
d) Júlio César (48 - 44 a.C.).
e) Cláudio (41 - 54).


5. (FUVEST SP) Do ponto de vista cultural, na passagem da Antiguidade para a Idade Média, é correto afirmar que o patrimônio greco-romano:
a) só não sofreu perda maior devido à ação esclarecida de muitos chefes bárbaros.
b) perdeu-se quase completamente porque, dado o seu caráter pagão, foi rejeitado pela Igreja.
c) foi rejeitado pelos bárbaros em razão do caráter cristão com que foi revestido pela Igreja.
d) não desapareceu com a antiguidade porque a Igreja serviu de conduto para sua sobrevivência.
e) escapou do desaparecimento graças à preservação fortuita de textos antigos.


6. (FUVEST SP) Nas últimas décadas do século II a.C., os irmãos Tibério e Caio Graco propuseram um extenso programa de reformas políticas e sociais na cidade de Roma.
O principal objetivo das reformas era:
a) garantir a igualdade política e jurídica entre patrícios e plebeus, através da criação de magistraturas plebeias.
b) controlar a inflação e a crise econômica que assolava o mundo romano.
c) combater o militarismo da elite dirigente romana e a concentração de riquezas nas mãos dos generais.
d) promover a democracia plena, através da extensão do direito de voto às mulheres e analfabetos.
e) fortalecer a população camponesa, que compunha a base do exército republicano, através da distribuição de terras.


7. (FUVEST SP) Quando, a partir do final do último século a.C., Roma conquistou o Egito, e áreas da Mesopotâmia, encontrou nesses territórios uma forte presença de elementos gregos. Isto foi devido:
a) ao recrutamento de soldados gregos pelos monarcas persas e egípcios.
b) á colonização grega, semelhante à realizada na Sicília e Magna Grécia.
c) á expansão comercial egípcia no Mediterrâneo Oriental.
d) à dominação Persa na Grécia durante o reinado de Dario.
e) ao helenismo, resultante das conquistas de Alexandre o Grande.


8. (Mackenzie SP) Durante o período de conquistas, a sociedade romana transformou-se profundamente. Dentre essas transformações, NÃO podemos afirmar que:
a) os pequenos lavradores foram levados praticamente à ruína, impossibilitados de concorrer com a produção de latifúndios trabalhados por escravos.
b) em 326 a.C., foi estipulada a submissão servil por dívidas, tornando a mão-de-obra servil conjuntamente com a escrava de importância vital para a produtividade rural da elite romana.
c) do contato com a experiência jurídica de outros povos, entre os quais os gregos, os romanos fizeram uma incorporação dos elementos dos códigos de leis e das tradições dessas nações ao direito romano.
d) os intelectuais, mercadores e escravos trazidos a Roma aceleraram o processo de helenização já iniciado quando do contato de Roma com as cidades gregas da Itália meridional.
e) a ampla utilização da mão-de-obra escrava trouxe ao estado romano inúmeras rebeliões de cativos, entre as quais a comandada pelo trácio Spartacus, que chegou a ameaçar a própria cidade de Roma.


9. (PUC SP) Durante séculos, o Mar Mediterrâneo foi o centro comercial do mundo conhecido. Dominá-lo significava também exercer plena hegemonia polícia e militar. são exemplos da busca pelo controle do Mediterrâneo e de sua importância:
a) As Guerras Púnicos, nos séculos III e II a.C., entre Roma e Cartago, que determinaram a plena expansão dos romanos e asseguraram-lhes o domínio do norte da África.
b) As atividades mercantis, na Alta Idade Média. de cidades italianas, como Veneza ou Gênova, que se empenharam no estabelecimento de novas rotas oceânicas para o Oriente.
c) As colonizações desenvolvidas em território americano, a partir do século XV por Portugal e Espanha, cujo objetivo era ligar o Atlântico ao Pacífico.
d) As guerras napoleônicas na Península ibérica no princípio do século XIX, que ampliaram o comando francês sobre o norte e o centro do território africano.
e) As Guerras do Peloponeso, nos séculos V e lV a.C., que envolveram as cidades gregas de Atenas e Esparta, na busca pelo controle total da Península Balcânica.


10. (UECE) Em relação ao Período Republicano, em Roma, é correto afirmar que:
a) o poder centralizador do Judiciário tornava inexpressiva a atuação do Senado como órgão representativo.
b) o equilíbrio de poderes entre o Senado, as Assembleias e os Magistrados constituía a base do regime político.
c) o efetivo controle político estava consolidado no poder do Senado e dos Cônsules.
d) a contagem final dos votos, nas assembleias mensais, baseava-se no voto individual.


11. UEPA) “A condição do escravo, em Roma, variou muito de acordo com a época, em função de sua origem, seu dono, sua atividade e finalmente segundo o meio em que vivia, rural ou urbano”.
FLORENZZANO, Mª Beatriz. O mundo antigo: economia e sociedade. São Paulo, Brasiliense: 1982.
Com base nessa afirmação pode-se concluir que:
a) Não existia uma atividade que fosse especificamente escrava. O escravo não era definido pela atividade que realizava, mas sim como um indivíduo privado de liberdade.
b) O escravo não estava submetido à autoridade do seu senhor. Sua condição obedecia mais o direito público do que o privado.
c) Os escravos urbanos, se comparados aos rurais, tinham uma vida mais sofrida. Viviam em grandes propriedades em condições subumanas.
d) O trabalho nas minas, por ser mais penoso e difícil em Roma foi realizado essencialmente pelos trabalhadores livres.
e) Os escravos urbanos gozavam de privilégios em relação aos demais, principalmente aqueles que eram vinhateiros, porqueiros e arrieiros.


12. (PUC RS) Considerando as seguintes afirmações sobre a crise socioeconômica e política da República Romana, a partir dos desdobramentos da expansão militar fora da Península Itálica.
I. A expansão militar fortaleceu a fração rica dos plebeus, a qual liderou este grupo social contra os patrícios, destruindo o poder político do Senado.
II. A mobilização militar permanente prejudicou os pequenos proprietários, que dificilmente se readaptavam à vida agrícola, passando a migrar para as cidades ou tornando-se colonos.
III. A disponibilidade de mão-de-obra escrava determinada pelas guerras de conquista condicionou a concentração da propriedade rural e a especialização agrícola, com produção voltada para o mercado.
IV. A administração das regiões conquistadas produziu uma forte unidade política entre a aristocracia de Roma e as diversas elites provinciais, a qual se consolidou principalmente através da Lei das Doze Tábuas.
A análise das afirmativas permite concluir que é correta a alternativa:
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) II, III e IV.


13. (PUC RS) Considere as afirmativas abaixo, sobre o período de crise sócio-econômica e política da civilização romana, entre os séculos III e V.
I. A excessiva oferta de mão de obra escrava, em virtude das perseguições religiosas, levou a crises de superprodução no setor agrícola.
II. A desvalorização da moeda desorganizou o sistema de cobrança de impostos, levando à progressiva substituição dos pagamentos em dinheiro por pagamentos em espécie.
III. A crise no setor rural determinou o crescimento da importância econômica, política e cultural das cidades na península itálica e nas províncias.
IV. Concepções políticas orientais foram incorporadas às instituições romanas, o que se revela nas tentativas de dar um caráter divino ao poder imperial.
A análise das afirmativas permite concluir que é correta a alternativa:
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV


14. (UFAC) Ao longo de sua tumultuada e conflituosa história, marcada fundamentalmente pela conquista militar e expansão territorial, na antiguidade clássica, os romanos foram constituindo um impressionante conjunto de leis, talvez o seu maior legado para o mundo ocidental. Mesmo com os poderes concentrados nas mãos das elites, eles formularam regras jurídicas com significativos alcances, chegando mesmo a reconhecer "os direitos legais de estrangeiros".
De que maneira se subdivide o Código de Leis deixado pelos romanos?
a) Lex Agrária, Pax Romana e Lex Frumentária
b) Jus Naturale, Jus Gentium e Jus Civile
c) Jus Naturale, Lex Agrária e Jus Civile
d) Lex Sálica, Jus Naturale e Jus Gentium
e) Lex Sálica, Jus Naturale e Jus Civile


15. (UFMA) Assinale a opção que indica as principais contribuições culturais de Roma para o mundo ocidental.
a) A escolástica, o nicolaísmo e o cesaropapismo.
b) O absolutismo, a literatura, a filosofia e a religião.
c) O iluminismo, a língua italiana e o estilo romântico.
d) O direito, o cristianismo, a língua e a literatura latinas.
e) As heresias, a religião politeísta e a universidade.


16. (PUC PR) A Civilização Romana politicamente apresentou as fases da Realeza, República e Império ou Principado.
Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
a) Durante a fase da Realeza ocorreu notável expansão territorial, tendo ocorrido a conquista de toda a Península Itálica.
b) Roma revelou-se potência marítima durante o Império, quando conquistou o mar Mediterrâneo, após derrotar Cartago, nas Guerras Púnicas.
c) Fundada no Lácio, Roma contou com a contribuição de duas civilizações presentes no solo italiano, a etrusca e a grega, respectivamente situadas ao norte e ao sul.
d) O auge da expansão territorial do Império Romano ocorreu sob o governo de Augusto ou Caio Otávio, quando as legiões conquistaram a Dácia, atual Romênia.
e) Durante a fase da República, já enfraquecida, Roma lutou longamente contra os bárbaros germânicos e os hunos, povos bárbaros que forçavam suas fronteiras.


17. (UEL PR) Quando da proclamação da República em Roma (509 a.C), o rei foi substituído por dois Cônsules.Com o tempo surgiram várias outras magistraturas.
Quando ocorria perigo de invasão estrangeira ou guerra civil, o controle total do governo era assumido pelo _______________________ . Os ______________________ cuidavam do recenseamento e da moral pública, ao passo que os ________________________ zelavam pelos imóveis públicos, policiamento e jogos públicos. Aos _________________ cabia a arrecadação de impostos e administração do tesouro. Os trabalhos judiciários eram presididos pelos ________________________.
Preencha as lacunas e assinale a alternativa com sequência correta:
a) tribuno – edis – pretores – questores – censores.
b) ditador – censores – edis – questores – pretores.
c) éforo – questores – censores – edis – pretores.
d) lictor – censores – edis – questores – pretores.
e) áugure – pretores – censores – questores – edis.


18. (UEPB) Como desdobramento das conquistas romanas no Mediterrâneo, ampliou-se, consideravelmente, o território sob o controle de Roma.
Sobre esta fase, é correto afirmar que:
I. Realizaram-se grandes transformações na economia agrícola da Itália, momento em que se deu a apropriação das terras públicas pela aristocracia.
II. Os pequenos proprietários foram expulsos de suas terras, motivando a formação de latifúndios.
III. A quantidade de escravos aumentou, consideravelmente, agravando a situação dos trabalhadores livres.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a proposição I está correta.
b) Apenas as proposições I e II estão corretas.
c) Apenas as proposições I e III estão corretas.
d) Todas as proposições estão corretas.
e) Apenas as proposições II e III estão corretas.


19. (UEPB) O século III foi marcado por uma profunda crise no Modo de Produção Escravista em Roma, verificando-se um sensível retrocesso nas técnicas agrícolas. Assinale a alternativa correta.
a) O crescimento dos latifúndios foi acompanhado pela evolução da agricultura de subsistência.
b) A agricultura passou a utilizar avançadas concepções de plantio, voltadas para um mercado em expansão.
c) Com a crise do escravismo, o trabalho livre cresceu dando início à retomada do desenvolvimento econômico na Itália.
d) O aperto tributário não teve relação com as crescentes despesas do Estado Romano.
e) A agricultura de subsistência estagnou, devido às pressões do mercado.


20. (UEPB) Assinale a alternativa correta:
I. A condução de um processo histórico notoriamente masculino no Ocidente conta com a participação dos romanos, detentores de forte conteúdo patriarcal na sua cultura.
II. A difusão do Cristianismo provocou sensíveis modificações nos sistemas de valores da sociedade romana, notadamente nos segmentos mais pobres da população.
III. Apesar de ser considerado fundamental para a cultura jurídica do Ocidente, o Direito Romano evoluiu lentamente, pressionado pelas transformações socioeconômicas e políticas.
a) Apenas a proposição I está correta.
b) Apenas a proposição II está correta.
c) Apenas as proposições I e II estão corretas.
d) Apenas as proposições II e III estão corretas.
e) As proposições I, II e III estão corretas.


21. (UEPB) Durante os séculos IV e V, o processo de decadência do ocidente romano se acentuou, evidenciando a crise generalizada do escravismo e o fim do Mundo Antigo.
Assinale as proposições compatíveis com esse período.
I. O desabastecimento urbano incentivou um processo migratório para o campo onde se instalou uma economia agrária autossuficiente, viabilizada pelo trabalho semi-livre.
II. A propriedade da terra fragmentou-se nas mãos dos pequenos proprietários e dos bárbaros germanos que invadiam as fronteiras dos rios Reno e Danúbio.
III. As trocas e os pagamentos eram realizados em produtos, tipificando um quadro de economia natural.
a) Apenas a proposição I está correta.
b) Apenas as proposições I e III estão corretas.
c) Apenas as proposições II e III estão corretas.
d) Apenas as proposições I e II estão corretas.
e) Apenas a proposição III está correta.


22. (UEPB) Analise as considerações a respeito do escravismo em Roma e coloque (V) nas Verdadeiras e (F) nas Falsas.
(__) Até mesmo o agricultor pobre, quando podia, comprava um escravo ou uma escrava para trabalhar arduamente ao seu lado.
(__) As condições de vida de um escravo urbano dependiam mais das funções que ele exercia do que de sua realidade jurídica.
(__) O desenvolvimento do latifúndio no Império Romano contribuiu muito para a dissolução e não para a evolução da produção escravista.
(__) Não existem registros de abrigo dado a escravos por iniciativa de senhores proprietários.
Assinale a alternativa correta.
a) FFVV
b) VVFF
c) VVVF
d) VFVF
e) VFFV


23. (UEPB) O século III foi marcado pela crise do escravismo, período em que foram evidenciados os fenômenos abaixo mencionados, exceto:
a) Com o final da expansão, a mão-de-obra escrava tornou-se extremamente cara, enquanto que o trabalho livre barateou.
b) Os grandes proprietários deram início ao arrendamento da terra a agricultores que pagavam a renda da terra com parte da produção.
c) A retração dos mercados estimulou a produção voltada majoritariamente para o consumo.
d) A fase de declínio do escravismo não atingiu o artesanato dos grandes centros que continuaram a abastecer mercados remanescentes.
e) Desencadeou-se uma série de revoltas de escravos e camponeses, agravadas pelo recrudescimento das incursões bárbaras germânicas.


24. (UEPB) Sobre as atitudes dos romanos com relação à vida pública é INCORRETO afirmar:
a) Em Roma, a distinção entre função pública e dignidade privada era tão clara quanto os limites que estabeleciam entre as finanças públicas e riqueza pessoal.
b) O poder compete legitimamente às elites governantes, destacadas pela ostentação de suas riquezas e somente elas decidem quem pode partilhar dos seus privilégios.
c) O clientelismo funcionava como condição indispensável para a admissão de um novo membro para o Senado.
d) Toda função pública era fraudulenta já que comumente os prepostos faziam os subalternos pagarem e, em conjunto, exploravam os contribuintes.
e) Os cargos públicos eram mercadejados, mesmo os menos importantes, posto que implicavam em vantagens financeiras.


25. (UEPB) Analise as seguintes proposições sobre a religião em Roma.
I. O sagrado e o profano podiam coexistir nas seitas ou confrarias, considerando-se que o paganismo era uma religião festiva.
II. O culto pagão era na verdade uma festa na qual os deuses buscavam o prazer tanto quanto os homens.
III. Apesar de antropomórfica, a religião pagã romana era voltada exclusivamente para a devoção, sendo proibidas manifestações lúdicas.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as proposições I e II estão corretas.
b) Todas as proposições estão corretas.
c) Apenas a proposição III está correta.
d) Apenas a proposição II está correta.
e) Apenas as proposições II e III estão corretas.

xxxxx

1. (UFPB) Durante a República Romana, entre os anos 133 e 121 a.C., os irmãos Tibério e Caio Graco, eleitos tribunos da plebe, entraram em confronto com o Senado.
Esse confronto ocorreu, principalmente, por questões de caráter:
a) Externo, dado ao crescimento demográfico que pressionava os plebeus para fora das fronteiras de Roma, em busca de terras férteis.
b) Militar, levando os plebeus a lutarem sozinhos contra Cartago, que liderava um movimento contra Roma
c) Agrário, tendo em vista as disputas entre patrícios e plebeus pelas terras que pertenciam ao Estado, o Ager Publicus.
d) Expansionista, uma vez que as fronteiras não suportavam mais as pressões dos bárbaros com suas incursões sistemáticas.
e) Religioso, dado à proibição imposta pelos patrícios sobre os plebeus, impedindo-os de praticar livremente o Cristianismo.


2. (UFPB) Com relação à civilização romana, pode-se afirmar:
I - Os romanos, praticamente, não acrescentaram nada no campo do estudo da natureza e da Matemática.
II - Os romanos foram notáveis no campo das ciências jurídicas e da prática política.
III - O latim, língua dos romanos, deu origem a muitas línguas da Europa ocidental.
IV - A economia do Império Romano baseava-se em: trabalho escravo, produção para o comércio urbano e arrecadação de impostos.
V - A suspensão das guerras de conquistas, restringindo o abastecimento de escravos, favoreceu a introdução do sistema de arrendamento.
Das afirmativas, estão corretas:
a) Apenas I, III e V
b) Apenas I, IV e V
c) Apenas III, IV e V
d) Apenas I, II e III
e) Todas


3. (UFPB) Durante o período republicano, Roma passou por uma série de crises sociais que levaram à desagregação daquele sistema político.
Essas crises sociais tiveram como causa principal:
a) Entre os séculos I a.C. e I d.C., surgiram várias novas religiões que se recusavam a acatar a autoridade do Senado.
b) Os políticos republicanos eram extremamente corruptos, controlando o Senado em função de seus próprios interesses, o que acabou por revoltar o povo romano.
c) O surgimento dos latifúndios baseados no trabalho escravo provocou uma grave crise agrária, na qual um grande número de pequenos proprietários perdeu suas terras e deixou de apoiar a república.
d) As constantes guerras civis entre os generais cansavam o povo, que passou a exigir uma maior autoridade por parte do Estado, personificada no imperador.
e) Após a conquista de territórios no Oriente, Roma passou a ser influenciada pelas concepções políticas dessa região que valorizavam o poder de reis “divinos”, levando ao surgimento dos imperadores.


4. (UFPB) Sobre a transição da Antiguidade para a Idade Média Ocidental (séc. III-VII), é correto afirmar que se caracterizou pelo encontro cultural entre
a) o Império Romano em declínio e as comunidades primitivas germânicas em desagregação.
b) o Islão em expansão e os cristãos descontentes com a perseguição do Império Romano.
c) o Cristianismo em ascensão no Império Romano e os budistas hegemônicos no Oriente Médio.
d) o Classicismo Ocidental Romano e as correntes localistas pré-históricas dos celtas.
e) os bárbaros romanos e os civilizados eupátridas da Grécia.


5. (UFRN) No ano de 313, o imperador Constantino juntamente com Licínio promulgaram o Edito de Milão, que determinou:
a) a queima das Escrituras Sagradas.
b) o fim das perseguições contra os cristãos.
c) a execução dos cristãos, acusados do incêndio de Roma.
d) a criação do regime da tetrarquia no Império.
e) a concessão da cidadania romana a todos os homens livres do Império.


6. (UFRN) “Quando ele [Otávio Augusto] seduziu os soldados pelos seus dotes, o povo pelas distribuições de trigo, todo o mundo pela doçura da paz, ele começou a se elevar por graus e a tomar para si as prerrogativas do Senado, das magistraturas e das leis. Ninguém lhe resistia: os mais determinados tombavam sobre os campos de batalha ou vítimas de proscrições; os nobres que restavam mostravam-se mais interessados em servir, pois que a submissão os elevava em opulência e dignidade e como o novo Estado lhes havia aumentado o poder, eles preferiam o presente e a sua segurança ao passado e seus perigos... No interior tudo estava tranquilo; os nomes dos magistrados eram os mesmos... - Como se comportariam os homens que tinham visto a República?”
TÁCITO. Anais. Apud ARRUDA, José Jobson de A. História antiga e medieval. 16. ed. São Paulo: Ática, 1993. p. 265.
Com base na crônica acima, que retrata o início do período imperial de Roma, assinale a conclusão que não pode ser extraída:
a) Otávio procurou disfarçar o próprio poder, mantendo nas aparências o regime republicano.
b) O título de Augusto inaugurou o culto ao imperador, normal entre os povos do Oriente, mas excepcional em Roma.
c) A Pax Romana, estabelecida na época de Otávio Augusto, recebeu grande aprovação popular.
d) Otávio eliminou seus opositores e reduziu o poder político do antigo Senado.
e) Não obstante as aparências, estava surgindo, em Roma, uma nova forma de governo, exercido pelo comandante do exército, o imperador.


7. (UFRN) A atual civilização ocidental sofreu várias influências da Roma Antiga.
Dentre elas, pode-se destacar a:
a) Concepção de mundo fundamentada na observação da natureza e na especulação filosófica, que constituem os fundamentos do pensamento científico.
b) Celebração dos Jogos Olímpicos, realizados periodicamente, com o mesmo intuito original de confraternização universal.
c) Separação entre o Direito Público, que regula as relações entre os cidadãos e o Estado, e o Direito Privado, que regula as relações dos cidadãos entre si.
d) Defesa da superioridade de um regime político baseado numa forma representativa e democrática de governo.


8. (UFSE)
I. "O sistema jurídico desse povo foi construído progressivamente, desde os primeiras tempos da civilização. Apesar de os poderes acharam-se concentrados, ao longo de sua história, em mãos de uma elite, reconheciam, por exemplo, os direitos legais dos estrangeiros, os quais eram inalienáveis e originaram normas que formaram o jus gentium, base do atual direito internacional."
II. "O conjunto de leis reunidas nesse Código apresenta uma diversidade de procedimentos jurídicos e determinação de penas para uma vasta gama de crimes, partindo a maior pane delas, do princípio olho por olho, dente por dente, preconizando que as punições fossem idênticas ao delito cometido."
III. "Aos poucos, alguns centros de consultas jurídicas, próximos a templos e bibliotecas, transformaram-se em escolas públicas de Direito Sob Cícero, o ensino foi sistematizado e dotado de um corpo de princípios, divisões e classificações, apoiados em terminologia e definições precisas. Era o nascimento da ciência do Direito."
IV. "Assentado nas antigas tradições dos povos da Antiguidade, esse povo elaborava o primeiro código de leis escritas que se tem notícia e abarca todos os aspectos da vida da sociedade, passando pelo comércio, propriedade, adultério, falsas acusações e escravidão."
V. "Nenhum sistema jurídico anterior tivera jamais a noção de uma propriedade privada sem restrições. Foi com a jurisprudência desse povo que, pela primeira vez, emancipou a propriedade privada de todo requisito ou restrição extrínsecos, ao desenvolver a distinção entre mera 'posse', controle factual dos bens, e 'propriedade' direito pleno a eles."
No que se refere à cultura romana é correta o que está afirmado SOMENTE em
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, III e V
d) II, IV e V
e) I, IV e V


9. (UEG GO) Desenvolveu-se nos homens primeiro a sede do dinheiro, em seguida o amor ao poder; tais desejos foram, por assim dizer, as fontes de todos os males... mais tarde quando o contágio se propagou como uma epidemia, a cidade mudou de aspecto; e o seu governo, até esse momento tão justo e virtuoso, tornou-se cruel e insuportável.
SALÚSTIO. The Conspiracy of Catiline. Baltimore: Penguin Books, 1963. p. 181.
Salústio (86-34 a.C.) escreveu essas palavras condenando o colapso dos valores e do regime republicano. As observações do historiador romano devem ser inseridas no quadro de desorganização geral da vida social romana.
Sobre a decadência do regime republicano, identifique a alternativa INCORRETA:
a) Nas longas guerras empreendidas pelos romanos contra os cartagineses, as pequenas propriedades rurais foram arruinadas, obrigando seus proprietários a vendê-las a baixos preços, provocando a formação de grandes latifúndios.
b) A introdução do trabalho escravo nas plantações provocou um grande êxodo rural dos pequenos camponeses para Roma, favorecendo a formação de uma camada urbana marginalizada e miserável.
c) Em 133 a.C., Tibério Graco, representante da plebe foi eleito tribuno. A reforma agrária empreendida em seu governo, apoiada pela classe senatorial, conseguiu amenizar durante algum tempo as tensões no campo.
d) As revoltas dos escravos aumentaram as tensões em Roma. A mais famosa delas foi liderada pelo gladiador Espártaco, sendo duramente reprimida.
e) O exército deixou de ser um instrumento da República para se tornar patrimônio particular dos generais, cujo poder acabou ameaçando a autoridade do Senado.


10. (UNIPAR PR) Entre os fatores que levaram o Império Romano à decadência, podemos apontar corretamente:
a) a invasão dos macedônios que destruíram o modo de vida romano através da introdução de novos costumes trazidos do Oriente.
b) a estabilização das fronteiras que levaram a uma crescente falta de mão-de-obra escrava desorganizando a estrutura econômica.
c) a constante revolta de escravos que provocaram a ruína dos grandes proprietários de terras.
d) a divisão do Exército que enfraqueceu as defesas dos territórios ocupados não evitando as revoltas de províncias rebeladas.
e) a instabilidade política provocada pelas constantes revoltas dos plebeus que acarretaram a eliminação do escravismo.


11. (UNESP SP) Sobre o Império Romano, até o século III d.C., é correto afirmar que:
a) o direito à cidadania era exclusivo dos patrícios.
b) as normas jurídicas baseavam-se na ética do cristianismo.
c) a organização política possibilitou a criação da democracia nas cidades-estados.
d) o sistema econômico baseava-se na escravidão.
e) a cultura romana excluiu a herança do helenismo.


12. (UPE) A força política dos romanos foi inquestionável. A sua vitória sobre Cartago contribuiu para que eles firmassem seu domínio no mundo antigo.
A destruição de Cartago foi:
a) apenas a consequência da superioridade militar dos romanos, não havendo muita resistência dos cartagineses.
b) um episódio de desfecho trágico, pois Cartago foi arrasada e seus sobreviventes transformados em escravos.
c) resultado de uma luta militar bastante acirrada, porém não trouxe maiores mudanças para a vida social romana.
d) um episódio muito importante para a política romana, que marcou o fim da república e o início do império.
e) conseguida graças à habilidade militar de Catão que derrotou Aníbal antes de ele atravessar o Gibraltar.


13. (Mackenzie SP) Quanto às profissões que devem ser consideradas dignas de um homem livre e às que não devem, eis o ponto de vista geralmente aceito.(...) Também não liberais e inferiores são as profissões de todos os que trabalham por salário, a quem pagamos o trabalho e não a arte, porque no seu caso o próprio salário é um atestado da sua escravidão.
Cícero, De Officiis, I, XLII.
O texto reflete uma visão da sociedade romana. Nela, os cidadãos respeitados e que detinham maior influência política eram:
a) os plebeus, homens livres que possuíam direitos políticos.
b) os clientes, indivíduos que prestavam serviços aos proprietários de terras.
c) os demiurgos, homens que haviam feito sua fortuna graças ao comércio.
d) os hilotas, antigos habitantes da Lacônia, que usufruíram das melhores terras.
e) os patrícios, grandes proprietários de terras que formavam uma aristocracia.


14. (UECE) Leia, com atenção, os versos do poeta romano abaixo apresentados:
“Menino ainda, não era útil nem digna a mulher
Que me deram; foi minha esposa por pouco tempo;
Sucedeu-a outra cônjuge que, embora irrepreensível,
Não ia demorar-se muito no meu leito:
A última, que permanece em meus anos tardios,
Suporta ser mulher de um homem desterrado.”
Fonte: OVÍDIO. Livro Quarto. Décima Elegia in Poemas de Carne e do Exílio. Seleção, tradução, introdução e notas José Paulo Paes. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 71.
Tomando por base os versos acerca dos costumes da sociedade romana, é verdadeiro afirmar:
a) a instituição do divórcio garantia a autonomia da mulher em relação ao marido.
b) a moral romana privilegiava o poder decisório da mulher, que pertencesse às famílias tradicionais.
c) a mulher romana era subordinada ao marido, que lhe restringia a livre iniciativa.
d) o número de divórcios era inexpressivo, pois a manutenção dos enlaces matrimoniais era um dever do cidadão romano.


15. (Mackenzie SP) Costuma-se afirmar que a sociedade romana foi determinante para a construção e formação do mundo ocidental. Suas contribuições, ainda hoje, influenciam muito o homem ocidental em sua forma de pensar as leis e normas que organizam as sociedades.
Acerca do Direito Romano é INCORRETO afirmar que:
a) foi o primeiro conjunto de leis da antiguidade a apresentar uma diversidade de procedimentos jurídicos e determinação de penas para uma vasta gama de crimes.
b) dividia-se em Jus Naturale (Direito Natural), compêndio de filosofia jurídica, Jus Gentium (Direito das Gentes), compilação de leis abrangentes, isto é, que não levam em conta as nacionalidades e Jus Civile (Direito Civil), conjunto de leis aplicáveis aos cidadãos de Roma.
c) pode ser considerado o mais importante legado romano às civilizações posteriores.
d) pela primeira vez emancipou a propriedade privada de qualquer requisito ou restrição, diferenciando “posse factual” de “propriedade plena”.
e) serve, até hoje, como base para os códigos jurídicos de vários povos.


16. (Mackenzie SP) As feras que percorrem os bosques da Itália têm cada uma o seu abrigo e os que morrem pela defesa da Itália têm como bens somente a luz e o ar que respiram. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com suas mulheres e seus filhos. Os generais os enganam quando os exortam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque de um grande número de romanos não há um só que tenha o seu altar doméstico, o seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros.
Plutarco- Vidas paralelas
Segundo Plutarco, o fragmento acima contém as palavras ditas por Tibério Graco, eleito tribuno da plebe em 133 a.C., em um discurso dirigido aos pobres, com o objetivo de:
a) implementar uma campanha de conquistas territoriais no Oriente, que impulsionasse o desenvolvimento econômico da classe dos plebeus.
b) promulgar a Lei das Doze Tábuas.
c) destruir a civilização cartaginense, que impedia o controle romano do Mar Mediterrâneo.
d) resolver o problema da plebe marginalizada e sem terra, fazendo valer uma lei que proibia a qualquer pessoa usar mais de 312 acres de terra pertencentes ao Estado.
e) conquistar a simpatia da plebe com a política que ficou conhecida por “pão e circo”, abrindo caminho para a sua aclamação ao posto de imperador.


17. (FUVEST SP) Importantes transformações políticas, econômicas e sociais ocorreram com a expansão romana pelo Mediterrâneo, entre elas:
a) fortalecimento econômico da elite patrícia, concentração da população nas zonas rurais, crescimento do trabalho livre.
b) supremacia política dos generais, abolição do trabalho escravo, fixação da plebe no campo.
c) austeridade moral, monopólio dos cargos públicos pelos plebeus e erradicação da influência da cultura grega.
d) emigração da população do campo para a cidade, predomínio da atividade comercial, grande aumento do número de escravos.
e) fortalecimento da família tradicional, concentração da economia nas atividades agropastoris, preservação do monoteísmo.


18. (FUVEST SP) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas:
a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.
b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.
c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de cristo.
d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã.
e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos.


19. (FUVEST SP) Comparando-se as civilizações da Antiguidade Ocidental (Grécia e Roma) com as da Antiguidade Oriental (Egito e Mesopotâmia), constata-se que ambas conheceram as mesmas instituições básicas, muitas das quais, aliás, o Ocidente tomou do Oriente. Contudo, houve um setor original e específico da civilização greco-romana.
Trata-se do:
a) econômico, com novas formas de indústrias e comércio que permitiram o surgimento de centros urbanos.
b) social, com novas formas de trabalho compulsório e hierarquias sociais baseadas no nascimento e na riqueza.
c) religioso, com o aparecimento de divindades com representação antropomórfica e poderes ilimitados.
d) cultural, com o desenvolvimento das artes plásticas e de expressões artísticas derivadas do uso da escrita.
e) político, com a criação de práticas participativas no poder e instituições republicanas de governo.


20. (FUVEST SP) Ao longo de toda a Idade Média e da Moderna, a Sicília foi invadida e ocupada por bizantinos, muçulmanos, normandos e espanhóis.
Na Antiguidade por sua:
a) fertilidade e posição estratégica no Mediterrâneo ocidental, a ilha foi disputada e dominada por gregos, cartagineses e romanos.
b) fertilidade e posição estratégica, a ilha tornou-se o centro da dominação etrusca no Mediterrâneo ocidental.
c) aridez e pobreza, a ilha, apesar de visitada por gregos, cartagineses e romanos, não foi por estes dominada.
d) extensão e fertilidade, a ilha foi disputada pelas cidades gregas até cair sob domínio ateniense depois da Guerra do Peloponeso.
e) proximidade do continente, aridez e ausência de riquezas minerais, a ilha foi dominada somente pelos romanos.


21. (ACAFE SC) Sobre as realizações culturais e artísticas da antiguidade Greco-Romana é FALSO afirmar:
a) A poesia e a literatura antigas tiveram em Homero seu grande iniciador, inaugurando o gênero literário da epopeia Ilíada e Odisseia.
b) A cultura romana era essencialmente inovadora, influenciando as criações artísticas dos gregos.
c) A filosofia grega, racionalista e humanista, iniciou as formas de pensar, que, mais tarde, foram retomadas pelos principais filósofos europeus modernos.
d) A religião grega entendia as divindades como seres animados por desejos e ambições típicas dos mortais.
e) Muitas das obras de arte romanas procuravam enaltecer seu espírito militar e conquistador.


22. (ACAFE SC) Em relação ao Cristianismo, na antiguidade romana, é FALSO afirmar:
a) A doutrina cristã, devido a sua mensagem de esperança, perdão e fé, tinha grande aceitação entre pobres e escravos que viviam no Império Romano.
b) Uma causa que explica a perseguição romana ao Cristianismo está relacionada à oposição dos cristãos aos cultos pagãos e ao culto ao imperador.
c) Através do Edito de Milão, o imperador Constantino baniu o Cristianismo de Roma e de toda a Península Itálica.
d) Uma das punições utilizadas contra os cristãos consistia em lançá-los numa arena onde eram obrigados a enfrentar, desarmados, leões e outras feras.
e) O Imperador Nero realizou várias perseguições aos cristãos.


23. (ACAFE SC) “O Império Romano foi o estado mais vasto e melhor organizado da antiguidade. Nenhum dos grandes estados que lhe precederam, nem o dos assírios, nem o dos persas, nem o de Alexandre, abarcaram tão dilatados territórios, nem tiveram a sua duração ...” Henri Pirenne
Analise as afirmações abaixo.
I – O centro geográfico do Império Romano era o Mar Mediterrâneo, integralmente rodeado por terras imperiais.
II – Todas as ilhas Britânicas chegaram a fazer parte da dominação romana.
III – Somente Atenas, na época do seu apogeu, conseguiu conquistar o Mediterrâneo Ocidental.
IV – Durante os primeiros séculos da Era Cristã o império alcançou grande prosperidade e paz, o que facilitou o desenvolvimento do seu comércio.
O texto inicial pode ser complementado por:
a) II e IV
b) I e III
c) I e IV
d) II e III
e) III e IV


25. (UNESP SP) “Hoje não vemos em Petrarca senão o grande poeta italiano. Entre os seus contemporâneos, pelo contrário, o seu principal título de glória estava em que de algum modo ele representava pessoalmente a Antiguidade (…) Acontece o mesmo com Bocácio (…) Antes do seu Decameron ser conhecido (…) admiravam-no pelas suas compilações mitográficas, geográficas e biográficas em língua latina.”
(Jacob Burckardt, A Civilização da Renascença Italiana.)
Petrarca e Bocácio estão intimamente relacionados ao:
a) nascimento do humanismo.
b) declínio da literatura barroca.
c) triunfo do protestantismo.
d) apogeu da escolástica.
e) racionalismo clássico.

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1. (UNIFOR CE) A civilização ocidental assimilou dos romanos a:
a) concepção da organização jurídica da sociedade.
b) literatura que influenciou o surgimento do Iluminismo.
c) ideia de que os bens materiais sobrepõem-se aos espirituais.
d) fidelidade à religião tradicional cristã, sem influências dos cultos orientais.
e) conclusão de que a produção econômica lucrativa deve ficar nas mãos de trabalhadores livres.


2. (UNIFOR CE) A obra legislativa reunida no Corpus Juris Civilis, a perseguição aos hereges e a repressão aos revoltosos de Nika relacionam-se ao Governo do Imperador:
a) Teodósio.
b) Constantino.
c) Justiniano.
d) Juliano.
e) Augusto.


3. (UNIFOR CE) Durante o período republicano, Roma, de simples cidade-estado, transformou-se num grande Império. Iniciou suas conquistas na Península Itálica e mais tarde, dominou o Mediterrâneo. A expansão provocou em Roma
a) a formação da camada social dos cavaleiros, os Equestres, que enriquecidos com a cobrança de impostos, realizada de forma corrupta, passaram a comprar cargos políticos e votos e o enriquecimento dos grandes proprietários.
b) o empobrecimento dos grandes proprietários de terras e fim da concentração fundiária em Roma, devido à concorrência dos produtos oriundos das províncias dominadas.
c) a entrada de grande número de prisioneiros de guerra em Roma, resultando na substituição do trabalho livre pelo escravo e no êxodo urbano.
d) a diversificação da economia, com o desenvolvimento das atividades agropastoris e o crescimento das exportações.
e) a adoção, pelo Estado, de uma política paternalista conhecida como "pão e circo”, cujos objetivos eram a geração de emprego e lazer para as camadas populares e o aumento da produção.


4. (UNIFOR CE) No contexto histórico da Roma Antiga o Império sucedeu à República. Em relação à ordem imperial é correto afirmar que:
a) a criação do Império, obra organizada pelo Primeiro Triunvirato, representou o produto da vontade dos generais no sentido de criar um governo capaz de controlar a crise social do final da República.
b) o Império nasceu no interior da crise econômica que caracterizou os últimos tempos da República, crise provocada pelas derrotas de Roma nas guerras pela conquista da Itália.
c) a organização do Império contou com expressiva participação popular, haja vista a importância que o Partido Democrático ocupou na queda do regime republicano.
d) as bases políticas do Império foram sustentadas pelo poder dos camponeses romanos, principais interessados na existência de uma ordem que lhes assegurasse o domínio da terra.
e) a concentração dos poderes de Otávio, nos primeiros momentos do Império, respondia pelas necessidades de um governo eficiente para administrar as extensas conquistas e manter a ordem interna.


5. (UNIFOR CE) Durante o Império, Roma atingiu o apogeu e a pax romana se estendeu do Ocidente ao Oriente. Esta foi a época:
a) da expansão externa e da conquista do Mediterrâneo, responsáveis pelo conflito entre a nova realidade socioeconômica e as velhas instituições políticas.
b) do surgimento e da difusão do Cristianismo, que, após sangrentas perseguições, transformou-se em religião do estado, na fase final do Baixo Império.
c) do declínio do Império Romano do Oriente que começou com a crise do século III e culminou com a sua destruição pelas invasões germânicas.
d) da construção do mais poderoso império do Mundo Antigo e da criação do mais perfeito Código de Leis conhecido pela humanidade.
e) da transformação de Roma no berço da cultura e da civilização Ocidental através do desenvolvimento da filosofia e da democracia.


6. (UNIFOR CE) "Tanto o Digesto quanto as Institutas corporificaram a filosofia e os princípios de governo que permearia o período do governo Justiniano. Em relação à tradição romana, algumas modificações foram introduzidas adequando a estrutura jurídica às especificidades do Estado bizantino. O jus civilis tornou-se aplicável aos cidadãos de todas as nacionalidades (...) Os princípios de 'direito natural' passaram a ser atribuídos a Deus, sendo considerados, portanto, superiores a toda a legislação humana. Procurou-se apresentar o imperador como o único legislador, justificando tal tendência na suposição de que o povo entrega a ele todo o poder."
(Leonel Itaussu A. Mello, Luís Cesar Amad Costa. História antiga e medieval – Comunidade antiga e estado moderno. São Paulo: Abril Educação, 1985. p. 202)
Com base no texto, pode-se afirmar que:
a) o Código de Justiniano legou ao Ocidente os princípios de democracia quando o direito civil tornou-se aplicável aos cidadãos de todas as nacionalidades.
b) as influências da filosofia romana e oriental produziram uma estreita ligação entre a Igreja e o Estado, concretizada numa supremacia do imperador sobre o papa.
c) o imperador bizantino detinha uma autoridade limitada por um conjunto de leis expressas num compêndio com os princípios do Direito, extraído da análise do Código e do Digesto.
d) as instituições políticas na civilização bizantina guardavam profundas semelhanças com a República Romana, onde o Senado era encarregado da elaboração das leis e possuía o poder de fato.
e) o direito clássico romano sofreu uma revisão que o amoldou em termos de princípios e leis às necessidades de um poder despótico e teocrático que só aceitava limites naquilo que considerava as leis de Deus.


7. (UNIFOR CE) Na Roma Antiga, a República sucedeu ao Império. Em relação à ordem imperial, é correto afirmar que:
a) a concentração dos poderes de Otávio, nos primeiros momentos, respondia pelas premências da nobreza senatorial em dispor de um governo capaz de sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos.
b) o Império floresceu no contexto da crise econômica que marcou os últimos anos da República, crise gerada pelas derrotas de Roma nas batalhas pela conquista da Península Itálica.
c) a organização do Império teve a participação popular, levando-se em conta a importância que o Partido Democrático ocupou na queda do regime republicano.
d) as bases do Império foram sustentadas pelo poder dos camponeses romanos, principais interessados na existência de uma ordem que lhes assegurasse o domínio da terra.
e) a organização do Império, obra construída pelo Primeiro Triunvirato, representou o resultado do desejo dos generais no sentido de criar um governo capaz de controlar a crise da sociedade nos fins da República.


8. (UNIFOR CE) No período da antiga República Romana, as lutas sociais e políticas foram intensas.
Pode-se identificar como exemplo dessas lutas:
a) a insurreição de escravos, liderados por Espártaco, entre 73 e 71 a.C., que representou um grande avanço para a sociedade à medida em que, a partir desse momento, foram votadas várias leis abolicionistas.
b) as disputas entre patrícios e plebeus, pelo controle do poder político, que obstaculizaram a expansão e as conquistas territoriais romanas, que só puderam ser viabilizadas após a instauração do Império.
c) as mobilizações dos patrícios pela instituição do sistema democrático em Roma e pela implantação de leis fundiárias, como forma de garantir, a todos os cidadãos, o direito de propriedade.
d) as pressões constantes dos plebeus por reformas sociais, sobretudo depois que a expansão romana levou-os à ruína pela impossibilidade de seus produtos concorrerem com os dos latifúndios escravistas.
e) os conflitos que se estabeleceram entre escravos e plebeus, uma vez que estes não concordaram com a realização de uma reforma agrária que beneficiasse os antigos escravos.


9. (ESCS DF) Leia fragmentos de dois documentos representativos das forças políticas que lutaram na guerra civil espanhola (1936-1939):
Documento 1: “Não se trata, portanto, nem de que o marxismo tome o poder, nem de uma autolimitação da ação popular por oportunismo político. O “Estado operário” constitui o ponto final de uma ação revolucionária e o começo de uma nova servidão”.
(A inutilidade do Governo, Confederação Nacional dos Trabalhadores, setembro de 1936. Apud: Broué, Pierre. A Revolução Espanhola (1931-1939). São Paulo, Ed. Perspectiva SA, 1992)
Documento 2: “Nós lutamos pela República democrática e não temos vergonha de dizê-lo. Confrontados com o fascismo e com a intervenção estrangeira, não combatemos atualmente pela revolução socialista. Alguns dizem que, nessa etapa, deveríamos combater pela revolução socialista, e outros até dizem que cometemos um engano, que estamos a manobrar para dissimular nossa política real, quando declaramos que defendemos a república democrática”.
(Santiago Carrillo, 1937. Apud Broué, Pierre. A Revolução Espanhola (1931-1939). São Paulo, Editora Perspectiva S.A., 1992)
Assinale a opção que expressa corretamente o ideário político expresso nesses documentos:
a) o documento 1 apresenta a defesa da concepção marxista clássica acerca da organização do poder político operário.
b) o documento 1 representa o pensamento anarquista ao questionar a validade da ditadura do proletariado.
c) o documento 2 expressa um posicionamento de setores da esquerda espanhola contrários à Frente Popular.
d) o documento 2 prioriza a imediata construção de uma ditadura do proletariado em detrimento da luta contra o fascismo.
e) os documentos 1 e 2 se assemelham ao representarem o pensamento liberal clássico no que diz respeito aos objetivos da revolução.


10. (FGV) Com a expansão do poder romano [sob a República], tornou-se enorme a diferença entre a pequena cidade nascida às margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrâneo. A economia, a política, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificações.
(José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, Toda a História)
Entre as modificações que se pode identificar está:
a) a prosperidade do conjunto da plebe, maior beneficiária da ampliação do mercado consumidor em função das províncias conquistadas.
b) a disseminação da pequena propriedade, com a distribuição da terra conquistada aos legionários, maiores responsáveis pela expansão.
c) a crescente influência cultural dos povos conquistados, em especial os gregos, alterando as práticas religiosas romanas.
d) o enrijecimento moral de toda a sociedade, que passou a não mais tolerar as bacanais – festas em honra ao deus Baco.
e) a criação e consolidação do colonato como base da economia romana e sua disseminação pelas margens do mar Mediterrâneo.


11. (FUVEST SP) Vegetius, escrevendo no século IV a.C., afirmava que os romanos eram menos numerosos que os gauleses, menores em tamanho que os germanos, mais fracos que os espanhóis, não tão astutos quanto os africanos e inferiores aos gregos em inteligência criativa. Obviamente Vegetius considerava os romanos, como guerreiros, superiores a todos os demais povos. Já para os historiadores, o fato de os romanos terem conseguido estabelecer, e por muito tempo, o seu vasto império, o maior já visto até então, deveu-se sobretudo:
a) à inferioridade cultural dos adversários.
b) ao espírito cruzadista da religião cristã.
c) às condições geográficas favoráveis do Lácio.
d) à política, sábia, de dividir para imperar.
e) à superioridade econômica da Península itálica.


12. (FUVEST SP) Em Brasília, em julho de 2005, numa das sessões da CPI dos Correios, o relator citou o início das Catilinárias, de Cícero (63 a.C.): “Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda esse teu rancor nos enganará? Até que ponto a (tua) audácia desenfreada se gabará?” Transcendendo a história romana, o nome de Cícero continua presente no vocabulário político-cultural do Ocidente, estando associado a:
a) democracia, oligarquia e moralismo.
b) realeza, ruralismo e sobriedade.
c) império, populismo e tolerância.
d) república, civismo e eloquência.
e) aristocracia, demagogia e ostentação.


13. (EFOA MG) A respeito do processo de declínio do Império Romano do Ocidente entre os séculos III e V, marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as afirmativas FALSAS.
(__) Com o fim das conquistas romanas houve uma considerável escassez de mão-de-obra cativa que abalou as estruturas da economia escravista, culminando ainda com a crise de produção de alimentos e metais.
(__) As sucessivas disputas pelo poder e a corrupção dos políticos romanos destruíram os valores tradicionais de respeito à hierarquia militar e política.
(__) A desestabilização econômica, com a substituição do escravismo pelo colonato, provocou uma retirada dos grandes proprietários de terra para cidade, ocasionando uma reestruturação comercial urbana.
(__) No intuito de proteger as fronteiras e controlar as províncias romanas, o governo utilizou um grande contingente militar, provocando um aumento de despesas para o Estado.
(__) As pressões exercidas pelos povos germânicos nas fronteiras e a possibilidade de ocupação das terras romanas aceleraram o processo de desintegração do Império.
Assinale a sequência CORRETA:
a) F – V – F – V – F
b) V – V – F – V – V
c) V – F – V – F – V
d) F – F – V – F – F
e) V – V – F – V – F


14. (EFOA MG) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antigüidade, é CORRETO afirmar que:
a) os plebeus podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social.
b) os plebeus compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida.
c) os clientes eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral não condizia com a de seus protetores.
d) os patrícios foram igualados aos plebeus, durante a democracia romana, quando da revolta dos clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas.
e) os escravos por dívida eram o resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado expansionista.


15. (PUC RS) Analise as afirmativas que seguem, sobre a cultura romana.
I. A Idade de Ouro da vida intelectual romana ocorreu durante o século I da Era Cristã, que ficou conhecido como o “Século de Augusto”.
II. Virgílio escreveu a Eneida, poema épico que narrava as origens de Roma, e Cícero transformou-se no modelo mais famoso da arte da oratória.
III. A história, entre os romanos, teve um caráter moral e pedagógico, no sentido de formar o cidadão e legitimar as conquistas romanas.
IV. O Direito Romano, sintetizado na Lei das Doze Tábuas, é um dos exemplos da influência da cultura grega sobre o conquistador romano.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que somente estão corretas:
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.


16. (PUC PR) Preencha as lacunas e assinale a opção correta.
O Império Romano foi criado por _______________, o fundador da Guarda Pretoriana, a qual, por se envolver em assuntos políticos foi dissolvida por ____________.
No governo de _______________ ocorreu o final da dispersão dos judeus pela vastidão do Império, a “Diáspora Judia”.
Sob Constantino, os cristãos ganharam liberdade religiosa com o Edito de __________. Tardia tentativa de restauração do paganismo verificou-se sob o governo do “Apóstata”, cognome de ___________.
a) Júlio César – Vespasiano – Antonino, o Pio – Milão – Diocleciano.
b) Augusto – Sétimo Severo – Marco Aurélio – Tessalônica – Galério.
c) Augusto – Sétimo Severo – Adriano – Milão – Juliano.
d) Tibério – Calígula – Nero – Constantinopla – Valeriano.
e) Augusto – Nero – Vitélio – Tessalônica – Aureliano.


17. (UEPB) Na página de abertura do clássico em histórias em quadrinhos francês Asterix, o Gaulês, de R. Goscinny e A. Uderso, encontra-se uma referência à conquista romana diante da Gália em 50 a.C., ao mesmo tempo em que registra a valorosa resistência das aldeias gaulesas diante dos dominadores.
Neste sentido, sobre a relação entre os romanos e povos conquistados NÃO é correto afirmar:
a) A despeito do poderio militar romano, a construção do maior império do Ocidente Antigo foi marcada pela heróica defesa de seus territórios, por parte dos povos atacados.
b) Mesmo respeitando, de certo modo as peculiaridades culturais dos povos ocupados, Roma não ficou livre do incômodo de revoltas localizadas.
c) Os legionários romanos, em decorrência da fama de suas estratégias militares encontravam pouca oposição diante de suas incursões nos territórios inimigos.
d) O conflito entre bárbaros e romanos está presente na história de Roma, desde a formação até a dissolução do Império, tanto no Ocidente quanto no Oriente.
e) Na luta contra os romanos, os povos bárbaros, mesmo depois de ocupados os seus espaços geográficos, resistiam inclusive através da manutenção de seus valores culturais.


18. (UEPB) As características a seguir são inerentes às comunidades bárbaras, EXCETO:
a) Prática da agricultura seminômade, o que lhes valeu no contexto de suas incursões no território romano, o conceito de sedentários em fuga.
b) Criação de gado valorizada como riqueza viável do ponto de vista do deslocamento e de sua utilização como riqueza visível e utilizável como moeda de troca.
c) Destruição reiterada de edificações, monumentos e tudo que pudesse ser reutilizado na construção de suas condições de vida.
d) Constituição de um agrupamento homogêneo do ponto de vista étnico e cultural, não sendo percebidas diferenças quanto ao nível evolutivo.
e) A disparidade quanto à capacidade de se defender e atacar levava as hordas bárbaras a constantes mudanças territoriais.


19. (Mackenzie SP) Otávio não tinha estabelecido o critério de sucessão. Mas, desde o ano 4 d.C., tinha associado ao poder seu genro e filho adotivo Tibério, que o sucedeu após sua morte. Nessa primeira etapa, a sucessão ficou restrita a duas famílias: Júlia e Cláudia. Parentes entre si e de Augusto, essas famílias pertencentes à antiga nobreza romana constituíram uma dinastia patrícia.
Joana Neves, História Geral: A Construção de um Mundo Globalizado
Assinale o período da história de Roma Antiga a que se refere o trecho acima.
a) Monarquia
b) Diarquia
c) República
d) Império
e) Tetrarquia


20. (UESPI) Antiguidade Clássica é uma expressão utilizada para designar-se o conjunto do movimento civilizacional ocorrido nas bordas do Mediterrâneo e áreas contíguas, notadamente as que constituíram o núcleo da dominação grega e romana entre os séculos V a.C. e V de nossa era. Os sistemas culturais do atual ocidente têm nesse período do desenvolvimento da sociedade humana os seus referenciais principais, notadamente no que se refere à(s):
a) Forma comunitária de organizar-se socialmente.
b) Ideia de um Deus único.
c) Formas de trabalho (escravidão, assalariamento).
d) Filosofia, ao direito, à política.
e) Artes e à religião.


21. (UFMA) Identifique com V as assertivas verdadeiras e com F as falsas, a respeito da Antiguidade Clássica e da Idade Média na Europa Ocidental.
A seguir, assinale a opção correta.
(__) Sófocles, Ésquilo e Molière foram os maiores teatrólogos gregos.
(__) O orfismo e os mistérios eram práticas que refletiam a preocupação dos gregos com a purificação da alma.
(__) O renascimento urbano medieval deu margem a que as universidades adquirissem um papel cada vez mais importante, nas cidades onde elas existiam.
(__) A ciência, no mundo medieval, teve amplo desenvolvimento, sendo incentivada, tanto pela Igreja, quanto pela nobreza e pela burguesia.
(__) A religião dos romanos em nada permite uma comparação com a religião dos gregos, pois vários dos deuses romanos eram originários de religiões asiáticas.
(__) Na área do Direito, os romanos legaram uma contribuição invejável para o mundo contemporâneo.
a) F, V, F, V, F, V
b) V, F, V, F, V, F
c) F, F, V, V, V, F
d) V, V, F, F, V, F
e) F, V, V, F, F, V


22. (UFSCAR SP) cerca de 800 mil habitantes em Roma. Em meados do século V, a população da cidade foi reduzida a 300 mil pessoas.
O principal fator desta redução na população romana foi:
a) a Guerra do Peloponeso.
b) a revolta de escravos, como a de Spartacus.
c) a invasão dos povos bárbaros.
d) as Guerras Persas.
e) as Guerras Púnicas.


23. (UFPB) As recentes invasões dos Estados Unidos aos territórios do Afeganistão e do Iraque e a deposição dos respectivos governos nacionais têm suscitado comparações entre o antigo Império Romano e o Império Americano de hoje. Por exemplo: a missão do Império Americano seria levar, para os bárbaros do Sul, mesmo pela força militar, a democracia e o liberalismo, valores fundamentais do mundo ocidental civilizado, mascarando os objetivos de conquista. Quanto aos romanos, estes passaram a nomear povos não romanos de bárbaros e a si próprios como civilizados, baseando-se na designação criada por Políbio, historiador grego que viveu em Roma no século III. A missão dos romanos seria, então, civilizar os povos bárbaros, levando-lhes suas instituições, formas de pensar o mundo e maneiras de agir.
Considerando a relação do Império Romano com os povos sob o seu domínio, é correto afirmar:
a) A dominação romana era baseada, única e exclusivamente, na força, não sendo admitido nenhum tipo de autonomia para os povos dominados.
b) Os romanos rejeitavam a influência dos povos dominados, não permitindo a expressão de elementos que não fossem os da cultura dos dominantes.
c) Os povos dominados permaneceram sempre distantes da influência de Roma, não incorporando as contribuições da sua cultura (especialmente a língua e os códigos de leis), após o fim da dominação.
d) Roma exercia violenta dominação militar e econômica, mas permitia relativa liberdade para os povos dominados, incorporando muitos dos seus valores, como a filosofia e a religião.
e) Os povos dominados pelos romanos dispunham da mais ampla autonomia política, sendo governados por instituições próprias e apenas sujeitos ao poder militar e econômico de Roma.


24. (UNIUBE MG) A partir do século III da era cristã, a civilização romana entrou em crise. A expansão territorial, base de toda a riqueza e estabilidade política e social do Império, foi esgotando-se.
Entre os elementos que desencadearam esta crise, podemos afirmar que:
a) as invasões bárbaras, longe de serem a causa única da queda do Império, manifestaram sua própria debilidade e fragilidade econômica, diante da crise do escravismo e das constantes disputas internas pelo poder.
b) a derrota do cristianismo e a consequente revalorização da tradicional religião romana fragilizaram a dominação dos romanos sobre os escravos, os quais passaram a defender a crença na obtenção de vantagens concretas e imediatas.
c) o poder divino e a centralização do comando do exército, atribuídos ao imperador Otávio Augusto, no período do Baixo Império, desenvolveram uma forte burocracia, dificultando a implementação da política do “pão e circo”, responsável pela melhoria das condições de vida dos plebeus.
d) em meio à crise econômica e ao aumento das invasões bárbaras que atingiam também o Império Romano do Oriente, os homens livres foram gradualmente abandonando os campos e procurando a segurança proporcionada pelos exércitos urbanos.


25. (UFPE) Em uma casa romana aristocrática, habitada pelo pai da família, sua mulher, esposa em justas bodas, filhos, filhas, escravos e ex-escravos libertos, cada um tinha seu papel definido.
Sobre os costumes das filhas de uma família aristocrática romana, é correto afirmar que:
a) a jovem herdava o orgulho do pai, acrescido da fortuna que lhe cabia, a qual geralmente não era transmitida ao marido.
b) em geral, as filhas de um nobre romano não tinham direitos iguais aos filhos homens que herdavam mais bens patrimoniais.
c) cabia às filhas da nobreza romana apenas a clientela pertencente à sua estirpe.
d) em caso de morte dos pais, as jovens aristocráticas solteiras não poderiam comandar uma casa romana; elas só mantinham suas posições de poder através de casamentos.
e) ligações amorosas ou casamentos com viúvas da aristocracia romana eram proibidos pela legislação romana, fundamentada no pátrio poder.

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1. (UFG GO) O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática.
POLÍBIOS. História. Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333. Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes.
Não obstante, a prática política republicana caracterizou-se pela:
a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os rendimentos.
b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos homens novos assumindo cargos na administração e no exército.
c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das províncias conquistadas.
d) administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército e da plebe.
e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata e as magistraturas.


2. (UNIFOR CE) Na antiguidade, o expansionismo romano engendrou grandes transformações sociais e econômicas e proporcionou condições para a “grandeza” de Roma mas, possibilitou, ao mesmo tempo, a eclosão de lutas sociais que abalaram a República Romana.
As origens dessas lutas sociais estavam relacionadas, entre outras,
a) à ampliação dos mecanismos democráticos de poder, com a extensão do direito de voto aos estrangeiros, medida que contrariou os interesses da plebe romana.
b) à ruína de grande parte dos camponeses, em razão do processo de concentração da terra nas mãos da aristocracia e de setores que se enriqueceram com as guerras.
c) às leis criadas pelos irmãos Tibério e Caio Graco, que reduziam as possibilidades de acesso das camadas populares à terra, já que eram representantes da nobreza latifundiária.
d) às ocupações das terras dos camponeses pelas famílias dos militares, que almejavam a ascensão social por meio dos títulos de propriedade.
e) às insurreições estimuladas por Espártaco, que era um gladiador que defendia os interesses do exército e das camadas dominantes do território romano.


3. (UPE) A cultura foi um dos principais legados da Civilização Romana para a história ocidental.
Sobre a cultura romana antiga, é incorreto afirmar que:
a) no teatro, a comédia foi o gênero mais privilegiado em Roma, destacando-se Plauto e Terêncio.
b) a poesia lírica alcançou seu apogeu a partir do século VI a. C., destacando-se especialmente os poetas Anacreonte e Píndaro.
c) na filosofia, adotou a ideia de que os homens deviam se libertar do medo dos deuses e da morte, segundo a filosofia epicurista grega.
d) na historiografia, foi responsável por uma série de narrações históricas, dentre elas os “comentários sobre as Guerras das Gálias” de Júlio César.
e) em termos jurídicos, a mulher não podia ser julgada pelos tribunais públicos, competindo ao pater famílias exercer o direito de justiça.


4. (UFMS) Sobre reconhecimento do Cristianismo no contexto da história do Império Romano, é correto afirmar que:
a) após ter sido batizado por Paulo III, em 275, o imperador Constantino I declarou o Cristianismo como religião oficial do Império Romano.
b) temendo que os cristãos pudessem estimular ainda mais as rebeliões de escravos e, com isso, aprofundar a crise do sistema econômico escravista, o Império reconheceu o Cristianismo como religião em 330, mas cuidou de transferir seus seguidores para Constantinopla, a recém-fundada capital do Império Romano do Oriente.
c) como nova religião, o Cristianismo gradualmente ganhou um caráter universal; a defesa da igualdade e a promessa de salvação após a morte deram, de início, um novo sentido à vida de setores populares urbanos e logo se estenderam aos campos e às classes de proprietários. Aos poucos, o Cristianismo adotou uma organização hierárquica, nos moldes do sistema administrativo imperial, até que, em 313, pelo Edito de Milão, o Estado romano reconheceu oficialmente a religião cristã.
d) o caráter público das reuniões mantidas pelos cristãos, seu apego às categorias sociais e honras terrenas, sua participação no culto imperial, a propaganda exaltada em defesa da vida militar e o apoio à escravidão, tudo isso levou o Cristianismo a ser reconhecido como a religião oficial do Império Romano.
e) após a morte de Jesus, rapidamente o Cristianismo se propagou em Roma, até ser, em 46, declarado como religião oficial do Império, tendo à frente Pedro, o pescador da Galileia, como o primeiro papa da Igreja Católica Apostólica Romana.


5. (FGV) Após a conquista da Península ltálica, Roma ampliou seus domínios em torno do Mediterrâneo, que passou a ser designado como mare nostrum, um verdadeiro lago interno que permitia a comunicação, as transações comerciais e o deslocamento de tropas para as diversas regiões romanas.
A respeito dessa expansão, é correto afirmar:
a) A conquista de novos territórios desacelerou o processo de concentração fundiária nas mãos da aristocracia patrícia, uma vez que o Estado romano estabeleceu um conjunto de medidas que visava, distribuir terras aos pequenos e médios proprietários e à plebe urbana empobrecida.
b) Apesar da conquista do Mediterrâneo, os romanos não conseguiram estabelecer a integração das diversas formações sociais ao sistema escravista nem tampouco se dispuseram a criar mecanismos de cooptação social e política dos seus respectivos grupos dominantes.
c) As conquistas propiciaram, pela primeira vez na Antiguidade, a combinação entre o trabalho escravo em larga escala e o latifúndio, associação que constituiu uma alavanca de acumulação econômica graças às campanhas militares romanas.
d) As conquistas militares acabaram por solucionar o problema agrário em Roma, colocando em xeque as medidas defendidas por líderes como os irmãos Graco, que postulavam a expropriação das terras particulares dos patrícios e sua repartição entre as camadas sociais empobrecidas.
e) A expansão militar levou os romanos a empreender um duro processo de latinização dos territórios situados a leste, o que se tornou um elemento de constante instabilidade político-social durante a República e também à época do Império.


6. (Mackenzie SP) As afirmações seguintes referem-se à história da Roma Antiga.
I. Ao lado da versão lendária da fundação de Roma pelos jovens gêmeos Rômulo e Remo, a versão histórica sugere a presença de grupos humanos estabelecidos, já antes de 753 a.C., na região do futuro Lácio.
II. O período republicano foi marcado pelas lutas entre patrícios e plebeus, como aquela que, em 498 a.C., acabou por instituir os Tribunos da Plebe, representantes plebeus no Senado.
III. Entre as maiores heranças culturais dos romanos para a civilização ocidental, estão o Direito e a língua latina, tendo esta servido de matriz linguística a inúmeros idiomas modernos.
Assinale:
a) se apenas I é correta.
b) se apenas II é correta.
c) se apenas III é correta.
d) se apenas I e II são corretas.
e) se I, II e III são corretas.


7. (UFTM MG) O comércio desenvolveu-se; a mão-de-obra escrava tornou-se dominante; ocorreu o êxodo rural; surgiram os homens novos ou cavaleiros; generais fortaleceram-se; intensas lutas pelo poder desencadearam guerras civis e o governo recorreu à política do pão e circo para alienar a plebe urbana.
Essas transformações:
a) marcaram o surgimento das civilizações do Oriente Próximo.
b) caracterizaram Atenas durante o apogeu da democracia.
c) foram consequências do domínio macedônio sobre as cidades gregas.
d) explicaram a transição da Monarquia para a República em Roma.
e) resultaram das conquistas romanas na bacia do Mediterrâneo.


8. (FUVEST SP) “A história da Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na propriedade da terra e na agricultura.”
K. Marx. Formações econômicas pré-capitalistas.
Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que:
a) os comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam da produção agrícola.
b) o comércio e as manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do Mediterrâneo.
c) as populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza monetária.
d) a sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais.
e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição de proprietários rurais.


9. (UECE) “O povo também não se pode exprimir por si e livremente. Em Roma, o simples cidadão não escolhe a questão por que é interpelado, e mais, não delibera. Seja qual for a assembleia – eleitoral, legislativa ou judicial – o povo, nos seus “comícios”, e o cidadão, individualmente, apenas respondem, por um processo binário (sim ou não), a uma pergunta que lhes é feita.”
Fonte: NICOLET, Claude.O Cidadão e o Político in GIARDINA, Andréa.O Homem Romano.Lisboa: Editorial Presença, 1991, p.35.
O comentário apresentado, acerca da sociedade romana, expressa:
a) o respeito popular aos valores políticos e jurídicos, que garantiam a ordem social.
b) a referência a um sistema político centralizador, restrito ao período imperial.
c) a limitação, imposta ao cidadão, do direito de participação nos debates e decisões políticas.
d) a flexibilidade dos órgãos decisórios, garantida pelo respeito às leis em diferentes períodos da sua história política.


10. (UEG GO) A inscrição gravada em honra de Otávio Augusto em um escudo na Cúria Juliana afirmava a importância do Princeps: “em consideração pela sua justiça e pela sua piedade”.
Em relação ao principado de Augusto, no início do Império Romano, marque a alternativa INCORRETA:
a) Durante o principado, o imperador passou a acumular todos os poderes, embora continuassem a existir vários órgãos da República. Otávio conseguiu reconciliar a monarquia militar com as instituições republicanas.
b) Foi graças ao poder e à estabilidade iniciada no principado que Roma pôde desfrutar de um período de grande prosperidade, constituindo a Pax Romana.
c) Na literatura, o período de governo de Otávio Augusto ficou conhecido como a época de ouro, graças a seu ministro Mecenas que, por se interesse pelas artes, apoiou escritores como Horácio e Virgílio, entre outros.
d) Augusto promoveu reformas e melhorias em todo o império, ampliando a burocratização do Estado e a organização de um poderoso exército de mais de 300 mil homens.
e) O caráter piedoso de Augusto está associado ao fim da perseguição aos cristãos e ao estabelecimento de uma era de tolerância religiosa em Roma.


11. (UEG GO) Roma herdou dos gregos a visão humanista do mundo. A própria religião romana foi inicialmente uma adaptação da grega. Apesar dessa herança, os romanos imprimiram um caráter mais prático a sua civilização.
Acerca da vida social, política e cultural do mundo romano, marque a alternativa INCORRETA:
a) A República romana, ao conquistar o mundo mediterrâneo e impor sua lei, ultrapassou o provincianismo típico da cidade-estado. Esse período deu início à tendência ao universalismo político e jurídico.
b) Os romanos distinguiram-se pelo distanciamento em relação ao pensamento abstrato. Com seu modo pragmático e empírico, aproveitaram-se da experiência das cidades-estado gregas como fundamento político para a construção do império.
c) A literatura romana atingiu seu apogeu com Virgílio. Esse poeta tornou-se singular ao atribuir a Roma a missão divina de proporcionar paz e vida civilizada ao mundo, louvando Augusto como o governante designado pelos deuses para cumprir essa missão.
d) Os escultores de Roma esculpiam com realismo cada detalhe da imagem de seus governantes. As estátuas dos imperadores exprimiam nobreza e autoridade; os relevos comemorativos das vitórias glorificavam o poder e a grandeza de Roma.
e) Expressando o anseio romano por ordem e justiça, o direito foi o grande legado de Roma à civilização ocidental. O direito romano passou por duas fases essenciais: a criação do direito civil (jus civile) e a criação do direito das nações (jus gentium).


12. (UESPI) Roma, capital do maior império da Antiguidade, tinha uma vida agitada que lembra alguns problemas vividos pelas cidades modernas. Em Roma:
a) apesar da grande população, não havia problemas de falta de moradia.
b) o lazer não tinha um papel significativo, não sendo comuns espetáculos públicos.
c) havia reclamações contra a violência e os transtornos causados pelo trânsito.
d) não havia o desequilíbrio econômico que marca algumas cidades modernas.
e) as mulheres tinham liberdade e não dependiam dos seus maridos.


13. (UFAC) Figurando como algo acima de tudo, o Estado romano inspirava forte respeito às leis e exigia qualidades humanas e sociais rígidas àqueles que estavam à frente da coisa pública.
Dentre essas qualidades destacavam-se:
a) amor à música, dedicação à família, coragem e desapego aos deuses.
b) amor à música, apego aos deuses, dedicação à família e lealdade.
c) coragem, respeito aos deuses, lealdade e dedicação à vida privada.
d) coragem, respeito aos deuses, lealdade e gosto pela glória.
e) coragem, dedicação à família e à vida privada e amor à música.


14. (UFAM) Assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) Uma das razões, que explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, é a publicação do Edito de Milão, que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão religiosa.
b) Há várias similaridades entre o Egito Antigo e a Mesopotâmia, entre elas, o dirigismo estatal e as constantes invasões de tribos nômades, resultando em sucessivas hegemonias estrangeiras em seus respectivos territórios.
c) No século XII a.C., os jônios dominaram a península balcânica e o mundo grego experimentou a democracia, que estabelecia na Eclésia as leis
draconianas, isto é, igualdade política entre toda a população ateniense.
d) O Êxodo hebreu foi a dispersão dos judeus pelo mundo, causada pela cobrança romana de pesados impostos e pela consequente divisão do estado em Reino de Israel e Reino de Judá.
e) Na cadeia evolutiva, a fabricação de instrumentos é um aspecto diferenciador do homem em relação aos outros animais, fazendo-o superar sua fragilidade física, de onde se pode inferir que a humanidade começa onde começa a técnica.


15. (UFJF MG) Sobre ATENAS CLÁSSICA e ROMA REPUBLICANA na Antiguidade, é INCORRETO afirmar que:
a) a atividade política, nestas cidades, era exercida por uma minoria (os cidadãos), com exclusão da maior parte da população (escravos, estrangeiros e mulheres).
b) a economia, nesses contextos, apresentou uma considerável ampliação da atividade comercial, concentrada sobretudo nas rotas do mar mediterrâneo.
c) políticas efetivas tidas como imperialistas, de domínio de outras regiões, foram desenvolvidas tanto em Atenas como em Roma.
d) a prática política de atenienses e romanos acabou consolidando conceitos significativos, como os ideais de democracia e república.
e) os exércitos destas cidades eram formados de mercenários (estrangeiros e ex-escravos), sendo proibida a participação dos cidadãos na atividade militar.


16. (PUC RS) Considere o texto abaixo.
“Depois de meio século de lutas internas, Caio Júlio César, um general aristocrata que se dizia descendente de Vênus e Enéias, conquistou em poucos anos a Gália, uma enorme área que corresponde, mais ou menos, à atual França, Suíça, Bélgica e parte da Alemanha. Quando o Senado não lhe quis permitir que continuasse a comandar as tropas, César recusou-se a obedecer (...) e tornou-se ditador em seguida”.
(FUNARI, Pedro P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001, p. 89).
Considerando a história política da Roma Antiga, o contexto refere-se a uma culminância da crise:
a) da Realeza.
b) da República.
c) do Principado.
d) do Alto Império.
e) do Baixo Império.


17. (UEPB) A partir do século III a.C., Roma, enriquecida e seduzida pelo poder e pelo luxo, abriu-se às influências dos povos conquistados, particularmente às culturas vindas da Grécia e do Oriente Médio. A sociedade romana sofreu então grandes transformações, que afetaram seus valores tradicionais. Com base nesta informação, aponte a(s) proposição(ões) correta(s):
I. Os modelos de vida de outras culturas minaram as relações familiares, aumentando o número de divórcios, e o poder financeiro passou a corromper os costumes e a destruir as chamadas virtudes cívicas.
II. Os romanos souberam manter seus cultos e deuses tradicionais, não permitindo que as seitas vindas da Ásia menor, da Síria e do Egito descaracterizassem suas crenças e mitos.
III. O estilo rústico e militarizado dos romanos foi substituído pelo estilo requintado dos gregos e orientais, presente nas moradias, nas vias e prédios públicos.
Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):
a) Apenas II.
b) I, II e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.


18. (UFPE) Na história política de Roma, durante os governos monárquicos, os plebeus:
a) dominavam o núcleo central do poder, obtendo vitórias nas eleições em face dos seus privilégios políticos.
b) gozavam de privilégios diferentes daqueles concedidos aos patrícios, pois não eram vistos como descendentes dos fundadores de Roma.
c) tornaram-se grandes proprietários de terra e exportadores da produção agrícola de Roma para a Grécia.
d) possuíam latifúndios, exercendo influência sobre as relações políticas existentes na época.
e) não eram cidadãos romanos, mas tinham poderes políticos destacados, inclusive, na escolha dos monarcas.


19. (UFRR) Sabe-se que desde 510 a.C. Roma dedicou-se ao domínio de toda a península itálica. A partir de 264 a.C. voltou-se contra Cartago e as colônias cartaginesas no norte da África, Sicília, Sardenha, Córsega, Baleares e península ibérica. De 200 a.C. até o ano 476, Roma atravessou seis séculos de contínua expansão territorial, formando um império ainda mais vasto do que o de Alexandre, o Grande. Assim sendo, escolha a alternativa que está de acordo com o texto supracitado:
a) O sistema econômico do Império Romano era agrário, possuindo uma classe intermediária entre senhores e escravos, que era responsável pelo cultivo da terra. Esta classe era conhecida como “Bárbaros”.
b) A implantação do Império Romano se deu pelas bases do cristianismo que absorveu as religiões pagãs das tribos gentias instaladas nas fronteiras.
c) A divisão social em Roma era rígida e compreendia a corte do imperador, os sacerdotes, latifundiários, pequenos comerciantes, exército, bárbaros e servos. Esta divisão era regida exclusivamente pela economia.
d) O regime de governo, durante o século VI a.C., era monárquico, no qual o rei, eleito pelo Senado, governava durante toda a vida, acumulando a chefia militar, administrativa, jurídica e religiosa.
e) Júlio César foi o primeiro grande imperador de Roma, sua ascensão foi realizada por um golpe violento contra o Senado, bem como pela morte brutal de todos os chanceleres da corte.


20. (EFOA MG) Em 73 a. C., liderados por Espártaco, um gladiador trácio, milhares de escravos romanos se revoltaram contra a miséria em que viviam e a exploração a que eram submetidos por seus senhores. Das afirmativas abaixo, assinale aquela que indica CORRETAMENTE o desfecho dessa revolta:
a) O Imperador Júlio César se beneficiou da revolta para proclamar a República romana.
b) A revolta contribuiu para o início das invasões bárbaras e a queda do Império Romano.
c) Os escravos foram derrotados e milhares deles crucificados nas margens da via Ápia.
d) Os patrícios passaram a tratar melhor seus escravos e a lhes conceder alforria.
e) O cristianismo foi favorecido pela vitória dos escravos, pois muitos deles eram cristãos.


21. (UPE) Os impérios da Antiguidade conseguiram dominar extensas áreas territoriais com força militar e negociações políticas. A grandeza dos romanos é sempre ressaltada, quando se refere ao domínio de outros povos. Os romanos:
a) construíram um império baseado apenas na sua expressiva força militar, decorrente de um numeroso e combativo exército.
b) dominaram toda península Ibérica, não conseguindo derrotar povos de outras regiões da Europa.
c) conseguiram construir uma complexa administração para manter seu império, com feitos administrativos seguidos pela cultura ocidental.
d) fracassaram na tentativa de dominar os gregos que resistiram nas lutas realizadas no mar Mediterrâneo.
e) não se preocuparam com a cultura dos outros povos, mantendo sua identidade cultural e religiosa, basicamente ocidental.


22. (UFAM) Durante seu Período Republicano, Roma vivenciou diversos embates entre patrícios e plebeus que resultaram na fragilização do sistema político e em profundas mudanças sociais, dentre as quais é possível destacar:
a) A gradativa exclusão dos plebeus e a concentração de poder nas mãos da aristocracia patrícia.
b) A substituição de todos senadores patrícios por plebeus, instaurando o momento mais importante da democracia romana.
c) A instauração da Assembleia da Plebe e a destituição de uma das mais tradicionais instâncias decisórias, o senado romano.
d) A conquista de certa igualdade de direitos pela plebe em relação aos patrícios, inclusive com o direito de participação na esfera da magistratura.
e) O fim da escravidão após a revolta de Espártacos e a distribuição de terras entre a plebe.


23. (UFAM) A civilização romana conheceu a seguinte evolução política:
a) Império, Monarquia e República.
b) Monarquia, Império e República.
c) Monarquia, República e Império.
d) Império, República e Monarquia.
e) República, Monarquia e Império.


24. (UFJF MG) Sobre a organização político-social de Roma no final do período republicano (II e III a.C.), assinale a alternativa CORRETA:
a) A atuação dos Tribunos da Plebe, como Tibério e Caio Graco, criou uma estrutura fundiária baseada em pequenos lotes ocupados pela população de baixa renda e levou ao fim dos latifúndios em Roma.
b) O direito à cidadania foi estendido a todos os habitantes que vivessem em qualquer região que tivesse sido conquistada por Roma.
c) O regime democrático atingiu seu apogeu com a maior participação, através de eleições, de toda a população livre concentrada nos grandes centros urbanos.
d) O poder político do Senado, no que se refere aos assuntos internos administrativos, foi transferido para a Assembleia dos Plebeus, conduzindo a um longo período de paz.
e) Houve o aumento do número de prisioneiros de guerra convertidos em escravos, utilizados como mão-de-obra na economia romana.


25. (UFPA) “Os libertos vivem a incerteza quanto ao seu lugar social em Roma. Muitos têm uma vida luxuosa e mandam fazer túmulos custosos. Contudo vivem a impossibilidade de ingressar na sociedade romana, sendo semicidadãos.”
(Adaptado de Paul Veyne. História da vida privada. São Paulo: Cia das Letras, volume 1, p. 94).
Sobre a condição de semicidadania dos libertos em Roma, é correto afirmar:
a) Os libertos não tinham direito ao voto, mas podiam fazer negócios e enriquecer, tendo apenas de pagar severos impostos para se manterem no mercado controlado por nobres e cidadãos romanos.
b) Os libertos e seus filhos, por mais que se esforçassem, não seriam cidadãos, pois estavam proibidos de estudar, e a educação era uma condição para a cidadania.
c) Os libertos tinham o direito à cidadania desde que enriquecessem, mas, para isso, precisavam imitar a educação dos cidadãos romanos, que condenavam esta atitude, chamando-os de semicidadãos.
d) Os libertos, como os escravos, não podiam exercer direito político nem comercial, contudo, pelo casamento com uma mulher romana e cidadã, eles poderiam atingir a semicidadania.
e) A riqueza entre os libertos não lhes dava a completa cidadania, pois somente seus filhos poderiam juridicamente ser cidadãos romanos, desde que educados como tal.

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1. (FMJ SP) No final do período republicano de Roma, pode-se perceber a transferência de poder para as mãos de um governante que, a partir de 27 d.C., recebe o título de Imperador. Originalmente, durante a República, o poder de decisão na sociedade romana repousava sobre
a) os censores.
b) o Senado.
c) o Tribunato da Plebe.
d) a Assembleia Centuriata.
e) os questores.


2. (UFSCAR SP) Considere os acontecimentos da história romana.
I. Construção da Muralha de Adriano.
II. Início da República Romana.
III. Revolta dos escravos liderada por Espártaco.
IV. A cidadania romana é concedida a todos os habitantes do Império.
V. Primeira Guerra Púnica.
Esses acontecimentos, colocados na ordem cronológica correta, são:
a) I, II, III, IV e V.
b) III, IV, V, II e I.
c) II, V, III, I e IV.
d) V, IV, III, II e I.
e) II, I, IV, V e III.


3. (ETAPA SP) “O filho de Deus estando prestes a se fazer homem para nos trazer do céu a verdadeira paz (...) entre nós mesmos e com outros homens, desejou oferecer ao mesmo tempo uma imagem desta paz interior, estabelecendo na terra uma paz exterior visível (...). Esta paz e esta reunião de um grande número de províncias sob uma só monarquia era ainda favorável aos desígnios de Deus, pela facilidade que dava aos pregadores do Evangelho de poder passar de província em província, para levar para todos as luzes da fé. Os povos não estando ocupados pelas perturbações e tumultos das guerras, escutavam com liberdade aquilo que se lhes pregava e abraçavam a fé com felicidade (...) Aquele de quem Deus se serviu para estabelecer esta paz em uma grande parte do mundo foi Otávio (...)”.
Sébastien le Nain de Tillemont (1637-1698), citado por Chantal Grell. – L’histoire entre érudition et philosophie. Étude sur la connaissance historique à l’âge des lumières. Paris: Presses Universitaires de France, 1993. p. 144.
Segundo o texto:
a) o Império Romano perseguiu os cristãos.
b) Otávio estabeleceu um acordo com os cristãos.
c) Otávio era cristão.
d) o cristianismo foi adotado pelo Império Romano.
e) com a paz romana foi possível expandir o cristianismo.


4. (FURG RS) Sobre a política romana na época do Império, podemos afirmar que
a) os imperadores concentravam a maior parte dos poderes e prerrogativas, exceto declararem guerra, isso cabia aos senadores.
b) generais vitoriosos com exércitos poderosos desafiavam e tomavam o poder dos imperadores.
c) os senadores mantiveram seu poder administrando e controlando totalmente as províncias imperiais e senatoriais.
d) o exército não possuía prestígio e raramente existiam atividades de guerra.
e) o senado romano criava as leis que os imperadores aprovavam.


5. (UEM PR) Sobre a história de Roma, na Antiguidade, assinale a alternativa incorreta.
a) De acordo com o poeta Virgílio, em sua obra Eneida, o povo romano descende do herói troiano Enéias, que fugiu da cidade de Tróia após sua destruição pelos gregos.
b) A partir do século V a.C., a história romana é caracterizada, entre outras coisas, pela eclosão de vários conflitos políticos entre a classe dos patrícios e a classe dos plebeus. Nessa época, foi instituída a figura do Tribuno da Plebe, uma espécie de defensor dos direitos do povo.
c) Com a expansão romana na Antiguidade, ocorreu a romanização das culturas bárbaras existentes em várias regiões da Europa. Derivam daí as línguas faladas e as culturas de países de formação latina como França, Espanha, Portugal, Itália e Romênia.
d) O cristianismo surgiu na Palestina, região anexada ao Império Romano, pregando a crença em um Deus único, em oposição às práticas religiosas dos romanos, que cultuavam vários deuses.
e) Com a queda do Império Romano, a cultura latina foi totalmente apagada do continente europeu, de maneira que a reorganização política, social e cultural dessa região ocorreu sob a influência exclusiva da cultura dos povos bárbaros que destruíram o poderio romano.


6. (UEPB) Leia com atenção as proposições abaixo:
I. Os romanos eram hábeis construtores e engenheiros. Achavam que seu império duraria para sempre, devendo o mesmo acontecer em suas edificações.
II. O cristianismo não foi a única crença popular oriental a chegar ao império romano, sendo o Mitraísmo e o culto de Orfeu duas crenças fortíssimas no seio daquela sociedade.
III. Para os romanos, a infância era uma fase preciosa, quando se deveria proporcionar às crianças tanto diversão quanto instrução moral.
Assinale a alternativa correta:
a) apenas I e II são verdadeiras.
b) apenas I é verdadeira.
c) I, II e III são verdadeiras.
d) apenas I e III são verdadeiras.
e) apenas II e III são verdadeiras.


7. (UFPR) “Aqueles a quem os romanos chamavam Lares ou Heróis eram tão-somente a alma dos mortos, a que o homem atribuía um poder sobre-humano e divino. A lembrança de algum destes mortos sagrados achava-se sempre ligada ao lar. Adorando um, não podia esquecer-se o outro. Estavam associados no respeito dos homens e nas suas orações.”
(COULANGES, Fustel de: A cidade antiga. Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1971. p. 34-45.)
A respeito da atitude dos romanos perante a morte e do culto aos mortos, é correto afirmar:
a) A crença nos antepassados como seres sagrados demonstra que a religião romana tinha no próprio homem, na força moral humana que governava o corpo, a principal fonte para a caracterização de seus deuses.
b) Os romanos, mesmo ao longo da República (séc. VI a I a.C.), só veneravam deuses considerados oriundos de uma família primordial, o que atesta a sobrevivência do poder teocrático nesse período.
c) Por acreditarem na vida após a morte e na sacralidade da alma, os romanos não adotaram a instituição da escravidão.
d) O culto aos mortos constitui as origens do monoteísmo, tanto entre os romanos como entre outros povos da Antiguidade, uma vez que se acreditava que um ser primevo ascendera ao céu no início dos tempos.
e) Devido à crença de que os mortos eram sagrados, os romanos não os cremavam ou enterravam, mas os mantinham embalsamados em sarcófagos.


8. (UNESP SP) A escolha dos inimigos de Roma era regularmente decidida pela autoridade legislativa. As decisões mais importantes de paz e guerra eram gravemente debatidas no Senado e ratificadas pelo povo. Mas quando as armas das legiões se distanciaram muito de Roma, os generais assumiram o privilégio de voltá-las contra qualquer povo e da maneira que julgassem mais vantajosa para o benefício público. (...) Sobre a administração da vitória, especialmente depois de não serem mais controlados por delegados do Senado, exerciam um despotismo sem freios. (...) Tornavam-se ao mesmo tempo governadores, ou antes monarcas, das províncias conquistadas, uniam autoridade militar à civil, administravam tanto a justiça, quanto as finanças e exerciam os poderes Executivo e Legislativo do Estado.
(E. Gibbon, Declínio e queda do Império Romano. Adaptado.)
Segundo o autor, a expansão territorial ocorrida sob a República Romana
a) ampliou a abrangência da autoridade senatorial, reforçando a República.
b) tornou mais eficazes as práticas políticas existentes, reestruturando a República.
c) libertou os cidadãos romanos do jugo dos ditadores, instituindo a Democracia na República.
d) deu aos generais parte da autoridade do Senado, prenunciando a crise da República.
e) manteve o Senado acima das autoridades militares, consolidando a República.


9. (FGV) “Para ganhar o favor popular, o candidato deve conhecer os eleitores por seu nome, elogiá-los e bajulá-los, ser generoso, fazer propaganda e levantar-lhes a esperança de um emprego no governo. (...) Talvez sua renda privada não possa atingir todo o eleitorado, mas seus amigos podem ajudá-lo a agradar a plebe. (...) Faça com que os eleitores falem e pensem que você os conhece bem, que se dirige a eles pelo seu nome, que sem parar e conscienciosamente procura seu voto, que você é generoso e aberto, que, mesmo antes do amanhecer, sua casa está cheia de amigos, que todas as classes são suas aliadas, que você fez promessas para todo mundo e que as cumpriu, realmente, para a maior parte das pessoas.”
(Marco Túlio Cícero, Notas sobre as eleições)
As práticas políticas na antiga Roma nos fazem refletir sobre as atuais. Essas palavras de Cícero (106-43 a.C.) revelam
a) a concessão de favores, por parte dos eleitores, para cativar os candidatos.
b) a necessidade de coagir o eleitorado para conseguir seu apoio.
c) o desinteresse da população diante do poder econômico dos candidatos.
d) a existência de relações clientelistas entre eleitores e candidatos.
e) a pequena importância das relações pessoais para o sucesso nas eleições.


10. (Mackenzie SP) Sobre a história da Roma Antiga, assinale a alternativa que indica corretamente a relação direta entre as personagens e os fatos históricos:
I. Tibério Graco (169 a.C — 133 a.C.)
II. Otávio Augusto (63 a.C. — 14 d. C.)
III. Nero (37 d.C. — 68 d.C.)
A. Expansão territorial e subordinação do poder político do Senado ao poder centralizado do Imperador
B. Proposta de uma reforma agrária para defender os pequenos proprietários rurais plebeus
C. Início das grandes perseguições aos cristãos, muitos vitimados em grandes espetáculos populares
a) I-A, II-B, III-C
b) I-B, II-C, III-A
c) I-C, II-B, III-A
d) I-A, II-C, III-B
e) I-B, II-A, III-C


11. (FURG RS) "[Estes] são homens impiedosamente expostos pelo destino a toda sorte de ultrajes. Mas são, em última análise, homens de uma segunda categoria, a quem poderíamos até conceder as vantagens da nossa liberdade. Mas que o poderei dar a essa guerra (...) contra nós? Confesso que não sei. Porque [nela] vemos [homens] combatendo e gladiadores comandando. Os primeiros são de origem bem humilde. Os segundos estão condenados à pior de todas as condições sociais".
O texto acima, do historiador Florus, trata de uma das mais famosas revoltas sociais ocorridas em Roma durante a República. Tal luta estendeu-se entre o período de 73 e 71 a.C. e ficou conhecida como:
a) Revolta dos cristãos e ateus, comandada por Aníbal.
b) Revolta de escravos, comandada por Espártaco.
c) Revolta Judaica ou Revolta Hasmoniana.
d) Campanha de massacre aos patrões, dirigida por Catilina.
e) Revolta dos plebeus, sob a liderança de Tarquínio.


12. (UEL PR) Leia o texto a seguir:
"A crise desencadeada na sociedade romana pela transformação acelerada das estruturas sociais ocorrida após a segunda guerra púnica atingiu em meados do século II a.C. uma fase em que se tornava inevitável a eclosão de conflitos declarados. A agudização das contradições no seio da organização social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma súbita eclosão das lutas sociais e políticas."
Fonte: ALFÖLDY, G. A História Social de Roma. Tradução de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1989, p. 81.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes últimos. Este período iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sicília e terminou com a revolta de Espártaco.
II. As revoltas dos habitantes das províncias e dos itálicos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homogêneas. Os seus objetivos eram a luta pela libertação dos membros de uma camada social oprimida e não a libertação de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opressão do Estado romano.
III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidadãos romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das facções, a dos políticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resistência da oligarquia, igualmente numerosa.
IV. Nas últimas décadas da República, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A questão era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um único governante. A consequência última destes conflitos não foi a mudança da estrutura da sociedade romana, mas a alteração da forma de Estado por ela apoiada.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.


13. (UFAC) Em relação ao colapso do Império Romano do Ocidente, assinale a alternativa verdadeira:
a) A causa principal da dissolução do Império Romano ocorreu quando as cidades do ocidente romano tornaram-se centros econômicos do império em florescente processo de urbanização.
b) O Império Romano entrou em colapso, a partir do século III, quando Constantino resolveu não mais conceder liberdade de culto aos cristãos.
c) A desintegração do Império Romano, no século V, foi provocado pela crise do escravismo, pelo colapso econômico e pelas chamadas “invasões bárbaras”.
d) A desintegração do Império Romano teve como causa principal a divisão do império em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente.
e) O Império Romano do Ocidente teve uma duração maior do que a existência do Império do Oriente.


14. (UFAM) Atualmente os termos Bárbaros e Vândalos são utilizados como adjetivos depreciativos para pessoas incultas e violentas. No entanto, em sua origem, eles serviam para qualificar ou designar povos que viviam fora do mundo grego ou romano. Assim, enquanto para os gregos antigos bárbaros eram todos aqueles povos que não falavam sua língua e exprimiam sua cultura, para os romanos, Vândalos designavam:
a) Escravos insurgentes do Império.
b) Povos invasores originários do norte da África.
c) Legionários comandados por Nero e Tibério Graco.
d) Tribos nômades oriundas da Ásia Central.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.


15. (UFC CE) Além do legado linguístico, principal herança da difusão dos latinos, os romanos influenciaram as culturas da Europa em várias áreas, como o Direito, a Arquitetura, a Urbanização e a Agricultura. A respeito da expansão do Império Romano na Europa, é correto afirmar que os romanos:
a) dominaram partes da Europa Oriental, como a atual Romênia, com o objetivo de distribuir terras também para soldados pobres.
b) limitaram o seu domínio à Península Ibérica, pois na Europa Ocidental foram derrotados pela oposição gaulesa na atual França.
c) limitaram sua dominação aos países mediterrâneos da Europa, atuais Grécia, França e Espanha, porque queriam controlar a África do Norte.
d) dominaram também o norte da atual Alemanha, a Dinamarca e os outros países escandinavos, pois precisavam dos latifúndios dos germânicos.
e) chegaram a dominar grande parte da Europa Ocidental, mas também toda a parte europeia da Rússia, porque queriam comercializar com a China.


16. (UFPA) Leia o texto abaixo.
"Todos os caminhos levam a Roma!" O ditado é famoso. Mas, nos dias de hoje, a que Roma essas palavras estariam se referindo? À Roma atual, metrópole cosmopolita, capital da Itália, um dos mais importantes países da Europa? Ou à Roma antiga, capital de um dos mais poderosos impérios conhecidos pela humanidade? Ou, ainda, à Roma cristã, que tem no Vaticano a sede da Igreja Católica?”.
(Trecho retirado de um site de turismo: http://www.ardus.com.br/inf/guia/roma.htm )
Nos dias de hoje, podemos duvidar sobre qual Roma visitar no final da Idade Antiga, no entanto, quando o ditado acima transcrito se popularizou, Roma era uma cidade única. Sobre esta especificidade de Roma antiga, é correto afirmar que esta cidade era
a) conhecida como a sede do poder cristão, tendo o Vaticano e o Papa como ícones máximos do mundo cristão.
b) na Antiguidade uma “metrópole cosmopolita”, onde produtos de todas as partes circulavam de forma capitalista.
c) a principal cidade do Império Romano Ocidental, local central do exercício do poder político e da efetivação da cidadania romana.
d) a capital da Itália e símbolo da unificação europeia centralizada desde a época Imperial.
e) conhecida por cidade luz, pois abrigava diferentes tipos de pessoas e nacionalidades que conviviam democraticamente como cidadãos.


17. (UFRN) No ano 70 d.C., o Estado romano, sob o controle do imperador Tito, destruiu a cidade de Jerusalém, e os judeus se dispersaram por outras terras. Diáspora tem sido a palavra usada para designar essa dispersão.
Após a diáspora, os judeus
a) ficaram sem um território próprio por séculos; mas, por meio da religião e dos laços familiares, mantiveram sua identidade cultural e sua unidade como povo.
b) perderam todas as suas propriedades; mas, em razão da decadência do Império Romano, voltaram para a Palestina e reconstruíram sua identidade cultural.
c) foram dominados pelos árabes e perderam sua identidade cultural como povo; mas, em 1948, com a criação do Estado de Israel, voltaram a unificar-se.
d) foram impedidos de realizar seus cultos; mas, durante a Idade Média, em razão do fortalecimento do cristianismo, conseguiram firmar sua identidade cultural.


10. (UFSCAR SP) Mare nostrum é uma expressão atribuída aos romanos, que significa a apropriação europeia do Mediterrâneo. Sua origem remonta à Antiguidade, quando os romanos
a) conquistaram a Grécia.
b) dominaram o Egito.
c) venceram Cartago.
d) expandiram seu império pela Península Ibérica.
e) submeteram os povos germânicos.


19. (UNIFOR CE) Na antiga República Romana, as conquistas provocaram grandes transformações econômicas e sociais dentre as quais se destaca
a) o aumento dos prisioneiros, provenientes das guerras, que levou a mão-de-obra escravizada a se constituir na principal força de trabalho.
b) o enfraquecimento do Estado em função da redistribuição do poder nas mãos das lideranças políticas das regiões anexadas.
c) a formação da pequena propriedade de terra, que resolveu os problemas dos camponeses e proletários urbanos.
d) a harmonia entre patrícios e plebeus, visto que estes últimos foram beneficiados com as riquezas oriundas das conquistas.
e) o desenvolvimento de uma economia baseada na agricultura, em razão da grande quantidade de terras férteis conquistadas.


20. (UNIOESTE PR) Leia as afirmações abaixo, que dizem respeito às condições sociais da sociedade romana (séc. II a.C. ao séc. IV d.C.), e assinale a alternativa INCORRETA:
a) A sociedade romana era formada por patrícios, clientes, plebeus e escravos, sendo que os primeiros detinham o poder político e os últimos, que davam sustentação econômica, formavam uma classe constituída por aqueles que não conseguiam saldar suas dívidas ou eram derrotados em guerras.
b) Os plebeus, ao contrário dos escravos, eram cidadãos de pleno direito, elegendo os Tribunos da Plebe desde a fundação da cidade de Roma.
c) A base da sociedade romana era a familiar, constituindo-se numa entidade política em que o poder era exercido unicamente pelo pater familias, de modo incontestável e supremo, inclusive de vida e morte.
d) Os patrícios formavam a elite, possuíam o poder político e usufruíam muito mais dos direitos e privilégios do que os plebeus, que ocupavam uma posição inferior e não tinham lugar na vida política.
e) Sendo uma sociedade escravagista, antes que os estoicos e cristãos protestassem por uma moral sexual comum a todos, a moral romana pautava-se pelo estatuto do pertencimento social.


21. (ESPM) Eu, Constantino Augusto, assim como eu, Licínio Augusto, reunidos... para discutir todos os problemas relativos... ao bem público, entendemos dever regular, em primeiro lugar, entre outras disposições..., aquelas sobre as quais repousa o respeito pela divindade, isto é, dar aos cristãos, como a todos, a liberdade e a possibilidade de seguir a religião da sua escolha... a fim de que a divindade suprema, a quem rendemos espontaneamente homenagem, possa testemunhar-nos em todas as coisas o seu favor e a sua benevolência costumadas...
(Gustavo de Freitas. 900 textos e documentos de História)
O documento apresentado é um fragmento do(a):
a) Edito do Máximo.
b) Lei Canuléia.
c) Lei Licínia.
d) Edito de Milão.
e) Edito de Tessalônica.


22. (UECE) Otávio Augusto (29 a.C. – 14 d.C.), mesmo centralizando em suas mãos o poder real, não substituiu a constituição republicana por uma monárquica. Esta atitude poderia ser explicada, levando-se em consideração o seguinte:
a) Os romanos, cansados de guerras e turbulências, queriam a continuidade do governo que proporcionasse diversão e alimentação à plebe.
b) Otávio Augusto, exímio estrategista, sabia que as províncias e o povo obedeciam apenas ao senado.
c) Os romanos, por tradição, queriam sentir-se cidadãos, não súditos e não aceitariam, sob hipótese alguma, a imposição de um governo monárquico.
d) Otávio Augusto pretendia dispor de um número maior de encargos, inclusive públicos, nos quais poderia colocar os seus favoritos e aqueles que o auxiliaram em sua ascensão.


23. (UECE) O imperador Teodósio I, de origem espanhola, nomeado augusto para o Império Romano do Oriente em 379 d.C., enfrentou inúmeros desafios no campo político-militar e religioso. Das atitudes que lhe trouxeram notoriedade, pode-se destacar como verdadeira:
a) Incremento do número de militares e concessão de liberdade de culto aos cristãos.
b) Divisão do exército em um número maior de legiões, concedendo inúmeros poderes à Igreja cristã e criando uma nova classe dirigente formada por funcionários bárbaros.
c) Estabelecimento de um acordo com os godos, fazendo–os aliados do império. O cristianismo torna-se a única religião oficial do império e, por conta disso, acontece a perseguição aos cultos pagãos.
d) Expulsão dos godos dos domínios imperiais romanos e restauração do paganismo sem recorrer à violência contra os cristãos.


24. (UEM PR) Assinale a alternativa incorreta sobre a história de Roma no período compreendido entre os anos de 133 a 27 a.C.
a) Roma enfrentou momentos de grande instabilidade política e social com a eclosão de revoltas populares, de sedições de povos aliados, de golpes de Estado e de guerras civis de grandes proporções.
b) Um dos episódios desse período foi a tentativa dos irmãos Graco de realizar uma reforma agrária, o que encontrou forte resistência dos patrícios, mergulhando a sociedade romana em uma sangrenta guerra civil.
c) Após as derrotas dos irmãos Graco, os patrícios não conseguiram estabilizar a situação política da República, abrindo caminho para a interferência dos generais e do exército na política romana.
d) Mário, general de origem plebeia que ganhou prestígio na conquista da Numídia (106 a.C.), disputou o poder com Sila, general de origem patrícia que adquirira projeção política ao reprimir a revolta dos povos aliados do centro da península Itálica (91-88 a.C.).
e) As constantes guerras civis travadas no período colocaram em xeque a legitimidade do regime republicano, abrindo caminho para a ascensão de Constantino, um general de prestígio que pôs fim ao regime republicano e instituiu o Império no início da era cristã.


25. (UFPEL RS) “Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra.”
PLUTARCO DE QUERONÉIA, (50-125). In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003.
O documento está associado à reforma agrária promovida pela(s)
a) Revolta de Espártaco.
b) Lei das Doze Tábuas.
c) Lei Canuléia.
d) Guerras Púnicas.
e) Leis dos Irmãos Graco.

xxxxx



1. (FGV) Leia as afirmativas sobre a República Romana (509-27 a.C.).
I. Nos primeiros tempos da República, a sociedade era composta por apenas dois setores: os patrícios e os escravos.
II. Os escravos, pouco numerosos no início da República, cresceram numericamente com as guerras de conquista.
III. Entre as funções públicas em Roma, havia os cônsules, os pretores e os tribunos da plebe.
IV. Em 494 a.C., plebeus rebelados se retiram para o Monte Sagrado, ameaçando fundar outra cidade se não tivessem, entre outras reivindicações, o direito de eleger seus próprios magistrados.
V. Com o expansionismo romano e as suas conquistas territoriais, houve um grupo especialmente beneficiado: os plebeus, que passaram a vender trigo para os povos dominados.
São corretas as afirmativas
a) I, II e III, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) II, III, IV e V, apenas.
d) III, IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV, V.


2. (UEL PR) Leia atentamente os textos:
“Arrio dizia ‘rúbrica’ em vez de rubrica / e por pudico ‘púdico’ dizia / e achava que falava tão incrivelmente / que se podia ‘púdico’ dizia. / Creio que assim a mãe, assim o tio liberto, / assim o avô materno e a avó falavam. / Foi à Hispânia e os ouvidos descansaram todos; / as palavras soavam leves, lindas / e tais palavras nunca mais ninguém temeu. / Súbito chega a hórrida notícia: / os iberos, depois que Arrio foi para lá, / Iberos já não eram, eram ‘Íberos’.”
(Gaius Valerius Catullus. Poema 84 (Texto do século I a.C.). Tradução poética de João Ângelo Oliva Neto. In: FUNARI, P.P.A. Antiguidade clássica: a história e a cultura a partir de documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1995. p.1.)
“Mais ou menos na mesma época, o Senado discutiu o comportamento ofensivo dos ex-escravos. Houve uma argumentação geral no sentido de que os proprietários tivessem o direito de retirar a liberdade de ex-escravos que não a merecessem. [...] Nero duvidava sobre a decisão [...]. Há ex-escravos por toda parte. A maioria dos eleitores está formada por ex-escravos, como também ocorre com os assistentes dos magistrados, os auxiliares dos sacerdotes, a patrulha noturna e os bombeiros; a maioria dos equestres e muitos dos senadores são descendentes de ex-escravos [...]”.
(Publius Cornelius Tacitus. Anais (XIII, 26-7) (texto do século I d.C.). In: CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p.140-1.)
De acordo com os textos e com os conhecimentos sobre o tema é correto afirmar:
a) Iniciou-se neste período, de acordo como édito de Nero, um processo de reformas no latim erudito, visando torná-lo mais acessível às classes populares em ascensão na sociedade romana, devido ao desenvolvimento comercial.
b) A ausência de transformações sociais em Roma fez com que o Senado desejasse retirar a liberdade de ex-escravos, pois estes, sendo tão numerosos, impediam o desenvolvimento comercial e fabril.
c) Embora os ex-escravos fossem motivo de chacota para muitos membros da elite romana, Nero deveria promover uma reforma política, ampliando os direitos econômicos das classes pobres que se agitavam em razão da escassez de gêneros alimentícios.
d) As transformações sociais expressas pela linguagem dos referidos autores demonstram que o latim perdeu a força unificadora do Império, dando lugar às línguas locais como o português, o espanhol, o italiano e o francês.
e) Processava-se uma ruptura na sociedade romana, pois os ex-escravos, motivo de zombaria das elites, com o passar do tempo tornaram-se numerosos, tendo ascendido até as mais elevadas categorias sociais.


3. (UFCG PB) “O nascimento de um romano não é apenas um fato biológico. Os recém-nascidos (...) só são recebidos na sociedade em virtude de uma decisão do chefe de família; a contracepção, o aborto, o enjeitamento das crianças de nascimento livre e o infanticídio do filho de uma escrava são, portanto, práticas usuais e perfeitamente legais. Só são malvistas, e, depois, ilegais, ao se difundir a nova moral que, para resumir, chamamos de estóica”.
(VEYNE, Paul. O Império Romano. In: ARIÈS, Philippe; DUBY, Georges (orgs). História da vida Privada. 7 ed., Vol. I. São Paulo: Cia. das Letras, 1992, p.23).
O trecho acima anuncia concepções de natalidade e de paternidade e o lugar que a infância ocupava na Roma Antiga. Todos os atos jurídico-sociais abaixo eram legitimados em Roma, EXCETO:
a) abandonar crianças consideradas adulterinas, ou seja, frutos da infidelidade feminina.
b) enjeitar ou afogar as crianças mal formadas, pois acreditava-se que não eram do bem e não tinham função social.
c) rejeitar um filho indesejado cujo nascimento estimulasse conflitos em decisões de testamentos de famílias muito ricas.
d) abandonar filhos para não vê-los corrompidos por uma educação medíocre que os tornaria indignos na visão de pessoas “notáveis”.
e) castigar até a morte crianças consideradas pagãs ou bruxas, pois pensava-se que estas contribuíam para o desequilíbrio espiritual dos homens.


4. (UFTM MG) “Mesmo para um cidadão romano, seria impossível dizer, com certeza, se o sistema, em seu conjunto, era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules, a Constituição romana parecerá totalmente monárquica; a quem fixar no Senado, parecerá aristocrática, e a quem se fixar no poder do povo, parecerá, claramente democrática. (...) cada uma das três partes [do Estado] é capaz, se desejar, de criar obstáculos às outras, ou de colaborar com elas. (...) Nenhum dos poderes predomina sobre os outros nem pode desprezá-los.”
(Políbio, História, século II a.C.) De acordo com o historiador grego, Políbio, a Constituição de Roma, que favorecera as conquistas no Mediterrâneo, era
a) baseada no predomínio do Senado sobre a autoridade dos cônsules e do povo.
b) certamente democrática, por entregar aos plebeus a maior parte dos poderes.
c) marcada pelo conflito entre os diferentes poderes que compunham o Estado.
d) claramente aristocrática, por concentrar o poder nas mãos dos cônsules.
e) caracterizada pelo equilíbrio de poder entre os cônsules, o Senado e o povo.


5. (UNIFESP SP) Podemos dizer que antes as coisas do Mediterrâneo eram dispersas... mas como resultado das conquistas romanas é como se a história passasse a ter uma unidade orgânica, pois, as coisas da Itália e da África passaram a ser entretecidas com as coisas da Ásia e da Grécia e o resultado disso tudo aponta para um único fim.
(Políbio, História, I.3.)
No texto, a conquista romana de todo o Mediterrâneo é
a) criticada, por impor aos povos uma única história, a ditada pelos vencedores.
b) desqualificada, por suprimir as independências políticas regionais.
c) defendida, por estabelecer uma única cultura, a do poder imperial.
d) exaltada, por integrar as histórias particulares em uma única história geral.
e) lamentada, por sufocar a autonomia e identidade das culturas.


6. (URCA CE) Durante o governo de Otávio Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) uma série de reformas sociais e administrativas foi realizada: era “A Pax Romana” que expressava:
a) A falta de apoio que o Senado e o Centurial tinham com relação ao governo de Otávio Augusto.
b) A fragilidade militar e a decadência econômica do Império Romano.
c) A mudança do centro administrativo de Roma para Constantinopla.
d) Um período de prosperidade econômica, e maior profissionalização do exército. Com isso, o imenso Império passou a desfrutar de uma relativa estabilidade e segurança.
e) O início da conversão dos governantes romanos ao cristianismo. Com isso, os Imperadores passavam a cultivar a relação pacífica nas províncias que estavam sob o seu governo.


7. (URCA CE) “Quando, porém, Roma passou a disputar a supremacia do Mediterrâneo, Cartago transformou-se em sério obstáculo à sua política expansionista. Rivais declaradas, não demorou muito para que as duas potências entrassem em conflito armado.”
O fragmento de texto acima está relacionado com:
a) A Conquista da Macedônia.
b) As Guerras Médicas.
c) As Guerras Púnicas.
d) A Confederação de Delfos.
e) As invasões Bárbaras.


8. (URCA CE) A partir do século III, o Império Romano passa a viver o início de uma grave crise que resultaria na sua desintegração. Representa essa crise o surgimento:
a) Da vida social e econômica predominantemente rural.
b) Do Imperialismo enquanto ação de expansão econômica.
c) Do sistema de Corporações de Ofício.
d) Da urbanização, com o processo que colocava as cidades como centros administrativos e econômicos.
e) Da mão-de-obra proletária.


9. (URCA CE) “Por volta do século V, o Império Romano do Ocidente enfrentava uma grave crise. (...) A crise favoreceu a invasão do Império por diversos povos, sobretudo os de origem germânica, o que desorganizou ainda mais as atividades produtivas. (...) Nesse espaço, iniciou-se o processo de integração que daria origem ao sistema feudal.”
(ARRUDA e PILETTI, 2003)
Analise as afirmações sobre as contribuições dos povos germânicos na formação do feudalismo:
I. A economia natural: a produção se destinava ao consumo imediato, as trocas eram feitas com produtos não com dinheiro;
II. A alta mobilidade social: com os frequentes deslocamentos aos quais eram submetidos, os germânicos empenhavam uma forte dinâmica social;
III. O sistema político: baseado na autonomia das tribos, daí a inexistência do Estado;
IV. O comitatus: união dos guerreiros ligados ao chefe por meio de juramento e de relações de lealdade e reciprocidade;
V. Hábitos urbanos: apesar dos frequentes deslocamentos, os germanos tinham grande parte de sua produção e economia desenvolvida nas cidades.
Estão corretos os itens:
a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) I, III e IV.
e) II e V.


10. (UFJF MG) Entre os séculos V e III a.C., muitas leis foram promulgadas, beneficiando os plebeus com relação ao poder dos patrícios em Roma. Entre essas leis, NÃO está a regulamentação que:
a) possibilitou a realização dos chamados casamentos mistos (entre patrícios e plebeus).
b) tornou o Direito de conhecimento público, na medida em que se constituiu a primeira lei escrita dessa sociedade.
c) permitiu aos plebeus ocuparem as mais altas magistraturas, como o consulado.
d) terminou com a escravidão que atingia pessoas livres que não pagavam suas dívidas.
e) assegurou a posse, para plebeus e estrangeiros, de grandes propriedades nas terras conquistadas.


11. (UFPA) Os costumes e leis romanas abriam possibilidades para que, em certos casos, o liberto se tornasse cidadão, ao contrário do que acontecia na Grécia pré-romana. Nesse sentido, é correto afirmar que na sociedade romana
a) os escravos teriam o direito de adquirir a alforria de modo incondicional, embora os seus descendentes libertos não gozassem desse privilégio por serem considerados cidadãos de segunda ordem.
b) o pecúlio era uma propriedade exclusiva do liberto e do escravo, de modo que este poderia concedê-lo a um filho, à esposa ou então a um outro escravo que não tivesse direito legal da propriedade.
c) as fontes históricas provam que a escravidão romana era a mais humanitária do mundo antigo, tanto que os libertos, sem exceção, exerciam altas funções políticas, podendo ocupar uma função religiosa.
d) a concentração de libertos era uma das mais altas, o que evitou diversas formas de resistência servil e de revoltas escravas, como a de Spartacus, que abalou a democracia ateniense.
e) o liberto, embora não pudesse, em princípio, aspirar a cargos oficiais e ingressar em ordens privilegiadas, como as senatorial e equestre, os seus descendentes poderiam ter essa prerrogativa.


12. (UFPE) O crescimento do Império Romano contribuiu para aumentar suas dificuldades administrativas. O Direito teve uma importância fundamental na superação dessas dificuldades. Na história do Ocidente, o Direito Romano:
a) foi totalmente superado pelos ensinamentos trazidos pelos mestres bizantinos da Idade Média.
b) mantém um lugar de destaque nos estudos das normas sociais existentes na Antiguidade.
c) teve uma importância limitada ao mundo europeu medieval, sendo esquecido pelos modernos.
d) conseguiu firmar–se no mundo europeu, mas manteve–se desconhecido nas culturas orientais.
e) está superado no mundo atual, não merecendo atenção dos estudos jurídicos contemporâneos.


13. (UESPI) As dificuldades de administrar o Império Romano traziam problemas para os seus governantes. O imperador Constantino (313-337) tentou amenizar essas dificuldades:
a) editando a Lei Máxima, para controlar o excesso de impostos.
b) dividindo o Império politicamente, privilegiando os cidadãos romanos.
c) concedendo liberdade de culto aos cristãos, procurando conquistá-los politicamente.
d) proibindo o aumento dos latifúndios, promovendo uma reforma agrária.
e) eliminando os poderes do Senado, centralizando os poderes nas Assembleias.


14. (ESPM) Leia o texto do historiador Tito Lívio sobre Aníbal e responda.
Com ninguém os soldados eram mais confiantes nem mais corajosos. Cheio de audácia para afrontar o perigo, era cheio de sangue-frio mesmo no perigo. Nenhum trabalho fatigava o seu corpo nem abatia o seu espírito. Suportava igualmente o frio e o calor. Para comer e beber, consultava as suas necessidades e não o prazer. Para velar e para dormir, não fazia nenhuma diferença entre o dia e a noite. O tempo que os trabalhos lhe deixavam, destinava ao sono... Era visto muitas vezes, coberto com um sobretudo de soldado, deitado no chão no meio das sentinelas e dos corpos da guarda. Era o melhor cavaleiro e o melhor infante. O primeiro a marchar para o combate e o último a voltar.
(André Alba. Roma)
O texto de Tito Lívio retrata Aníbal Barca que enfrentou os romanos
a) Nas Guerras Médicas.
b) Nas Guerras Púnicas.
c) Na Guerra do Peloponeso.
d) Na Guerra Social.
e) Na Guerra da Gália.


15. (FEI SP) Leia o texto abaixo:
“Nenhum sistema jurídico anterior tivera jamais a noção de uma propriedade privada sem restrições: a propriedade na Grécia, na Pérsia, no Egito, fora sempre ‘relativa’, ou, por outras palavras, era condicionada por direitos superiores ou colaterais de outras partes e autoridades, ou por obrigações em relação a elas. Foi a jurisprudência romana que, pela primeira vez, emancipou a propriedade privada de todo o requisito ou restrição extrínsecos, ao desenvolver a móvel distinção entre mera ‘posse’, controle factual dos bens, e ‘propriedade’, direito pleno a eles.”
Anderson, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982. pp. 71-2.
De acordo com o texto, os romanos:
a) assim como os gregos, diferenciavam a posse da propriedade.
b) atrelavam a propriedade ao exercício de uma determinada função ou autoridade.
c) estabeleceram a propriedade como direito pleno aos bens, diferenciando-a da posse.
d) estabeleceram um código legal que tornava a propriedade privada proibida aos não-romanos.
e) tornavam a propriedade privada um privilégio dos que ocupassem altos cargos na hierarquia romana.


16. (FEI SP) O imperador bizantino Constantino (313-337) foi responsável pela decretação do Edito de Milão, que estabelecia:
a) a religião católica como oficial no Império Bizantino.
b) a perseguição aos cristãos e aos judeus.
c) a liberdade de culto aos cristãos.
d) a volta do paganismo como culto religioso oficial do Império Bizantino.
e) a divisão da Igreja Cristã em Ortodoxa e Católica Romana.


17. (PUC RS) Considere as afirmativas abaixo, sobre o contexto do Baixo Império Romano (séculos III e IV d.C.).
I. As altas taxas de natalidade entre a população de escravos garantiram o fornecimento de mão de obra, compensando o decréscimo causado pelo fim das guerras de conquista.
II. O comércio em geral sofreu retração ao longo do período, devido, entre outros fatores, à escassez de metais preciosos.
III. Os problemas político-religiosos causados pela expansão do Cristianismo foram resolvidos, pelo Estado romano, com o uso crescente e sistemático de práticas repressivas ao longo de todo o período.
IV. Um número significativo de bárbaros (povos estrangeiros) foi admitido no exército romano, possibilitando, principalmente aos germanos, comporem uma nova aristocracia provincial, formada no período.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) II, III e IV.


18. (UESPI) A preocupação romana, com as guerras e a manutenção do império, não evitou que a religião tivesse grande importância na vida cotidiana. Nas suas crenças religiosas, os romanos:
a) evitaram o politeísmo, seguindo os ensinamentos do cristianismo.
b) fugiram de divindades e de princípios religiosos que lembravam a falta de ética.
c) imitaram os gregos em muitos princípios e na aceitação das divindades.
d) desprezavam os cultos familiares, considerados supersticiosos e vazios.
e) tinham, inicialmente, uma religião ética e politeísta, com rituais rígidos.


19. (UFG GO) A utilização de trabalho forçado é um fenômeno verificado na Roma Antiga e no Brasil atual. Ao comparar-se esses dois contextos, observa-se como elemento comum a ocorrência
a) do estatuto jurídico dos indivíduos cativos, que é sustentado pelo Estado.
b) da concepção de inferioridade racial atribuída a um grupo, que redunda na perda de sua liberdade.
c) do período de permanência no cativeiro, que é vitalício e hereditário.
d) do endividamento pessoal, que serve à manutenção do trabalho compulsório.
e) do apadrinhamento, que serve de mecanismo de atenuação das condições de trabalho.


20. (UFMT) Os visigodos, ou seja, aqueles outros aliados e cultivadores do solo ocupado, estavam aterrados como o haviam estado seus parentes e não sabiam que fazer, por causa do povo dos Hunos [...] enviaram embaixadores à România [...] para dizer que se lhes dessem uma parte da Trácia ou da Mésia a fim de cultivarem, eles se submeteriam às suas leis e decisões. E para que pudesse ter maior confiança neles, prometeram tornar-se cristãos [...] Quando [imperador] Valente ouviu isto, concedeu alegre e prontamente o que ele próprio havia tencionado pedir [aliança romana/visigótica].
(JORDANES apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média. Textos e testemunhas. São Paulo: UNESP, 2000.)
Sobre o assunto abordado no texto, assinale a afirmativa correta.
a) O paganismo ou a heresia ariana professada pelos invasores germânicos foi um elemento que impediu qualquer possibilidade de assimilação ou negociação com os romanos.
b) O Império Romano necessitava de mão-de-obra, por isso iniciou uma política de incorporação das tribos germânicas que foram escravizadas para atender aos interesses dos latifundiários.
c) O avanço dos povos germânicos no Império Romano aconteceu tanto de modo violento, por meio da conquista militar, quanto de maneira pacífica, por intermédio dos pactos de federação.
d) O esgotamento do solo do Império Romano, em decorrência dos muitos séculos de cultivo intensivo, tornou a agricultura pouco rentável o que permitiu que amplas regiões fossem entregues aos germânicos em troca de impostos.
e) Os pequenos e médios proprietários romanos não apoiaram a política do Imperador Valente de conceder terras aos germânicos, pois significava a perda de parte de suas propriedades.


21. (UFPE) O poder político dos romanos não foi uma sucessão de vitória e de crescimento de riquezas sem limites. A expansão do Império trouxe problemas e dificultou os governos, trazendo um aumento constante de conflitos políticos. Na época de Rômulo Augusto houve:
a) a redução do poder dos sacerdotes e da Igreja católica.
b) a adoção oficial da religião cristã em todo o Império.
c) a divisão administrativa do Império para fortalecer sua força militar.
d) a construção de uma aliança política com os muçulmanos.
e) a queda de Roma, em 476, com a invasão dos chamados bárbaros, fragmentando o Império.


22. (UFPR) No ano 313 d.C., o imperador Constantino reconheceu o cristianismo como a religião oficial do Império Romano, por meio do Édito de Milão. Sobre o cristianismo na Antiguidade, é INCORRETO afirmar:
a) Os primeiros cristãos sofreram grandes perseguições por motivos políticos.
b) Por serem politeístas, os romanos inicialmente resistiram em aceitar o monoteísmo cristão.
c) Durante a Antiguidade, ocorreram conversões ao cristianismo de muitos povos chamados “bárbaros”.
d) No início de sua formação, a Igreja Cristã baseou sua estrutura na organização do Império Romano, reproduzindo também sua divisão de poder.
e) A partir do Édito de Milão, ficou estabelecido que somente autoridades religiosas poderiam determinar os rumos da Igreja.


23. (UNISC RS) Desde a origem da civilização romana, passando pela Monarquia, República e Império, o politeísmo foi marca registrada. As várias divindades desempenhavam a função de explicar aquilo que o conhecimento antigo tinha dificuldade de compreender; por isso a crença em deuses com as mais variadas funções. Aliás, essa não foi uma exclusividade dos romanos na Antiguidade. O cristianismo, uma dissidência do judaísmo, com uma cosmovisão pautada pelo monoteísmo e pela intervenção de Deus na história, pôs em questão o politeísmo e a pluralidade religiosa.
Considere as seguintes afirmativas:
I. O cristianismo foi considerado religião oficial durante o império de Otávio Augusto, em 27 d.C.
II. Durante quase três séculos, o cristianismo se manteve na clandestinidade, sendo perseguido pela Monarquia romana.
III. Em 313, com Constantino, o cristianismo foi legalizado como religião oficial, nascendo daí a Igreja Católica.
Assinale a alternativa correta.
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Somente a afirmativa II está correta.
d) Somente a afirmativa III está correta.
e) Todas as afirmativas estão incorretas.


24. (UEG GO) O primeiro Triunvirato foi um sinal inequívoco da crise vivida pela República romana. Apenas três homens, Pompeu, César e Crasso, acumularam quase todos os títulos e cargos importantes. O fim dessa aliança, marcado pela morte de Crasso em 53 a.C., representou imediatamente
a) o aumento da rivalidade entre os dois sobreviventes, César e Pompeu, que resultou em uma violenta guerra civil.
b) o enfraquecimento da influência de César, em virtude do fracasso de sua campanha militar na Gália.
c) o assassinato de César por membros da aristocracia romana dentro do próprio senado.
d) a formação de um novo triunvirato, constituído por Otávio, Marco Antônio e Lépido.


25. (UNCISAL AL) Leia as afirmações sobre o Império Romano.
I. Declínio da capacidade de conquista, o que comprometia o abastecimento de escravos para o império.
II. Fracasso da reforma agrária que limitou o uso da terra pelos comandantes militares.
III. Oposição dos cristãos à escravidão.
IV. Crescimento dos latifúndios na Península Itálica.
V. Concorrência comercial das províncias conquistadas.
A partir do século III, inicia-se uma crise econômica, social e política no Império Romano. Os fatores responsáveis por essa crise foram apenas os contidos em
a) I, II e V.
b) I, III e IV.
c) I, IV e V.
d) II, III e IV.
e) III e V.

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1. (FATEC SP) “A principal diferença entre as pessoas, quanto ao direito, é esta: todos os homens são ou livres ou escravos. Os homens livres subdividem-se, por sua vez, em nascidos livres e libertos ou forros. São nascidos livres os que assim nasceram; são libertos os que foram alforriados. Os libertos são de três tipos: cidadãos romanos, cidadãos latinos ou não-cidadãos.”
(FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Roma. Vida pública e vida privada. São Paulo: Editora Atual, 1993. p. 29.)
O documento acima retirado do Institutas, cap. I, versículos 9-17, demonstra a existência em Roma de uma
a) sociedade dividida por classes, onde a diferenciação era feita pelo acúmulo de riquezas dessa ou daquela classe.
b) divisão bastante clara dos homens, mas ao mesmo tempo, deixa evidente que havia possibilidade de mobilidade, mudança de um grupo para outro.
c) sociedade igualitária, onde todos eram cidadãos romanos com direitos e deveres muito claros.
d) divisão entre homens livres e não livres que se mantinha por toda a vida, uma vez que era proibida a mobilidade entre os grupos.
e) sociedade capitalista em que o crescimento pela força do trabalho definia o lugar de cada indivíduo dentro da sociedade.


2. (FATEC SP) As civilizações da antiguidade clássica – Grécia e Roma – desenvolveram uma estrutura socioeconômica alicerçada no escravismo. Sobre essa temática, pode-se afirmar que
I. A escravidão foi indispensável para a manutenção do ideal democrático em Atenas, uma vez que os cidadãos ficavam desincumbidos dos trabalhos manuais e das tarefas ligadas à sobrevivência.
II. A escravidão foi abolida em Atenas quando Péricles estabeleceu o direito político a todos os cidadãos, reconhecendo, dessa forma, a igualdade jurídica e social da população da Grécia.
III. Os escravos romanos, por terem pequenas propriedades e direitos políticos, conviveram pacificamente com os cidadãos romanos, como forma de evitar conflitos e a perda de direitos.
IV. Os escravos romanos, que se multiplicavam com o expansionismo de Roma, estavam submetidos à autoridade de seu senhor, e sua condição obedecia mais ao direito privado do que ao direito público.
É correto apenas o que se apresenta em:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.


3. (FMJ SP) A chamada “civilização ocidental” tem suas bases alicerçadas na cultura greco-romana, situada historicamente no período conhecido como Antiguidade. Entre as contribuições advindas desses dois povos, pode-se citar
a) a invenção da pólvora e a filosofia.
b) a astrologia e a organização militar.
c) a geometria e a utilização do zero.
d) o conceito de democracia e o Direito.
e) o cristianismo e a invenção do papel.


4. (UCS RS) A mais notável contribuição romana à cultura ocidental ocorreu no campo do Direito. Até hoje, os Códigos de Leis romanos permanecem entre os fundamentos do Direito contemporâneo.
Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo, com relação ao Direito Romano.
(__) Era um código que tratava apenas da esfera pública, pois o Direito Privado, tal como entendemos hoje, estava ausente da preocupação dos juristas romanos.
(__) As leis romanas foram criadas para dar uma solução prática aos problemas decorrentes das lutas entre os grupos sociais e pelas guerras de conquista.
(__) Estava dividido em Civil, que regulamentava a vida dos cidadãos; Estrangeiro, aplicado aos que não eram cidadãos; e Natural, que regulamentava a vida de todos os habitantes de Roma.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) V – V – V
b) V – F – F
c) V – V – F
d) F – F – V
e) F – V – V


5. (UECE) As fronteiras do grandioso Império Romano foram, aos poucos, ocupadas. Ao longo dos Rios Reno e Danúbio, se instalaram grandes massas de Germanos. Sobre as principais causas dessa ocupação é correto afirmar que os Germanos
a) almejavam o controle dos itinerários e das rotas comerciais do mar Mediterrâneo que conduziam à Ásia.
b) ocuparam as fronteiras do Império Romano, pois foram derrotados, pressionados e expulsos de suas terras pelos Partos.
c) eram ambiciosos e tinham aversão e desprezo pelo modo de vida dos romanos, especialmente, sobre suas práticas políticas corruptas.
d) foram pressionados por povos oriundos da Ásia central e para fugir da miséria e da guerra expandiram-se para o Ocidente.


6. (UFAC) O historiador que criou a versão lendária sobre a fundação de Roma na Antiguidade, em sua obra História de Roma, foi:
a) Tito Lívio
b) Tucídides
c) Homero
d) Heródoto
e) Patrício


7. (UNIFOR CE) Considere o documento histórico.
As feras que percorrem os bosques da Itália têm cada uma o seu abrigo e os que morrem pela defesa da Itália têm como bens somente a luz e o ar que respiram. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com suas mulheres e seus filhos. Os generais os enganam quando os exortam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque de um grande número de romanos não há um só que tenha o seu altar doméstico, o seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros. Dizem que são senhores do universo, mas eles não são donos sequer de um pedaço de terra.
(Plutarco. Vidas paralelas. In: Luiz Koshiba e Denise M. F. Pereira. História Geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 2004. p.54)
As ideias do documento são atribuídas a um tribuno da plebe que atuou na vida política da antiga República Romana no século II a.C. A partir do conhecimento histórico, é possível considerar que essas ideias justificavam
a) a implantação de uma política de importação de escravos para as propriedades dos patrícios, como forma de liberar os camponeses dos trabalhos braçais.
b) a política de "pão e circo" adotadas pelos imperadores romanos com o objetivo de conter as revoltas da plebe e dos clientes nos grandes centros urbanos.
c) o estabelecimento do sistema de colonato nos latifúndios que perderam seus escravos em razão da crise da escravidão, que atingiu o império romano.
d) a aprovação de uma lei urbana que estimulava a distribuição de terras na cidade de Roma para as camadas empobrecidas da população romana.
e) a proposição de um projeto que previa a desapropriação de parte dos latifúndios e distribuição de pequenos lotes para as famílias de camponeses.


8. (UNIR RO) O texto abaixo faz referência à tentativa do tribuno da plebe Tibério Sempronio Graco de coibir um dos principais desdobramentos da expansão romana dos séculos III e II a.C. Foi, então, quando Tibério Sempronio Graco, cidadão nobre animado por uma grande ambição [...] pronunciou [...] um discurso de extrema gravidade para os povos da Itália; falou de como povos particularmente aptos para a guerra e vizinhos dos romanos pelo sangue, mas em via de deslizar pouco a pouco para a miséria [...] Depois de pronunciar este discurso, pôs em vigor a lei que proibia a posse de mais de 500 medidas de terras.
(APIANO. Guerras civis, I, 9, 35-36.)
Qual desdobramento intencionou-se coibir?
a) Crescimento de latifúndios
b) Uso de escravos no exército romano
c) Aumento do poder pessoal dos generais romanos
d) Favorecimento econômico aos aliados em detrimento dos senadores romanos
e) Aumento de impostos para a plebe romana


9. (UFS) A civilização romana teve grande espaço político nos tempos da Antiguidade. Venceu, dominou, governou povos de diferentes culturas. Entre suas contribuições para o mundo ocidental, destacam-se:
a) os seus feitos militares, marcados pelo respeito à cultura dos povos conquistados.
b) as formulações dos seus códigos de leis, até hoje expressivos para a sociedade.
c) as importantes reflexões filosóficas, nas quais prevaleceram os princípios platônicos.
d) as grandes obras literárias, embora sem influências de mitos do mundo grego.
e) as obras arquitetônicas, que, sem influência de outras civilizações, homenageavam os governantes.


10. (CEFET PR) Desde seu início, em 27 a.C., o Império Romano enfrentou graves problemas sociais. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. O Imperador ficou receoso de que pudesse acontecer alguma revolta nessa massa popular urbana empobrecida e adotou uma política pública que consistia em oferecer a eles gratuitamente alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. Essa prática ficou conhecida por:
a) Política do Bem Estar Imperial.
b) Política da Doutrina Social do Império.
c) Política da Economia Romana Solidária.
d) Política do Pão e Circo.
e) Política da Nova Administração da Plebe.


11. (CEFET PR) Roma foi um estado militarista cuja história sempre foi muito relacionada às suas conquistas guerreiras, durante os treze séculos de existência do Estado romano. Todavia, um outro povo, conhecido pela coragem em combate e pelas terríveis pilhagens que fazia, criou um vasto império no sudeste e centro da Europa e empurrou os povos germânicos em direção ao interior do Império Romano. Em 451, esse povo lançou-se contra a Gália, mas foi detido pelas tropas unidas de romanos e visigodos, que o derrotou nos campos catalúnicos de onde caminharam diretamente para Roma, cujos habitantes entraram em pânico. Para incredulidade geral, o papa Leão I, o Grande (440 - 461), tomou a iniciativa de negociar com eles e ofereceu uma enorme riqueza para poupar o ataque à Roma. Para surpresa de todos, eles aceitaram a oferta e se retiraram da Itália. Trata-se dos:
a) Macedônicos.
b) Hunos.
c) Ostrogodos.
d) Cartagineses.
e) Bretões.


12. (CEFET PR) Por volta do século III, o Império Romano passava por uma enorme crise econômica e política, pois com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caía o pagamento de tributos originados nas províncias. Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. Sobre esse assunto, estabeleça correspondência entre a primeira e a segunda coluna.
1ª coluna
1) Teodósio
2) Constantinopla
3) Povo Hérulo
4) Tetrarquia
5) Edito de Milão
2ª coluna
(__) Capital do Império Romano do Oriente.
(__) Depôs Rômulo Augusto, o último soberano do Império Romano do Ocidente.
(__) Declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso.
(__) Sistema de governo criado pelo imperador romano Diocleciano.
(__) Estabeleceu que o Cristianismo tornar-se-ia a religião oficial do Império Romano.
A sequência correta é:
a) 2, 3, 5, 4 e 1.
b) 1, 2, 5, 4 e 3.
c) 2, 5, 1, 4 e 3.
d) 2, 5, 4, 3 e 1.
e) 4, 5, 2, 3 e 1.


13. (UEG GO) O advento do cristianismo representou uma revolução na história ocidental, ultrapassando a dimensão religiosa. Ele influenciou de maneira decisiva as estruturas políticas, sociais, culturais e econômicas do Ocidente. Tendo sido perseguido de forma implacável durante um longo período, o cristianismo foi incorporado pelo Império Romano no governo de Constantino. Ao longo do processo histórico que propiciou a expansão do movimento cristão, observa-se que:
a) a ampliação e consolidação do Império Romano resultaram essencialmente de sua aliança precoce com o movimento cristão, sendo que este representou um instrumento formidável de sustentação para o governo imperial.
b) o cristianismo proporcionou a dinamização da economia do Império Romano, acelerando o processo do colonato que havia sido iniciado na crise do século III, garantindo a hegemonia de Roma sobre todo o mundo mediterrâneo.
c) o cristianismo apresentava um caráter herético e subversivo, na medida em que rompia com os dogmas judaicos e, ao mesmo tempo, representava um fator de desestruturação social e política para o governo de Roma.
d) o Império Romano apresentou uma forte expansão de suas fronteiras a partir da conquista da Gália e da Germânia, tendo sido favorecido nesse processo pela conversão das populações dessas regiões ao cristianismo.


14. (UEPB) As relações políticas na República Romana, a partir do século II a. C., foram marcadas por rivalidades e muita violência. Quanto a este fenômeno, é correto afirmar:
a) Após o governo dos irmãos Graco, a República Romana erradicou todo o prestígio militar, vivenciando tempo de paz e prosperidade.
b) Os demagogos eram novos defensores da reforma social na República Romana, que encantavam e manipulavam a plebe marginalizada com a política do “pão e circo”.
c) Os demagogos não queriam contestar o Senado, porque não aspiravam ao cargo de Tribunos da Plebe.
d) As conquistas enfraqueceram por demais o exército romano, e o senado tornou-se a instituição mais forte durante toda a crise da República Romana, tendo o exército como principal instrumento do governo.
e) A unificação do partido aristocrático com o partido popular gerou o fim dos conflitos neste período, porque os interesses tanto dos patrícios quanto dos plebeus e escravos foram respeitados.


15. (UEPB) Dentre os movimentos sociais que marcaram a República Romana, podemos destacar as lutas entre patrícios e plebeus. Sobre estas lutas, é correto afirmar:
a) O casamento entre patrícios e plebeus não foi permitido, apesar das conquistas do povo romano nas lutas contra os patrícios.
b) Apesar da marginalização política, não havia discriminação entre patrícios e plebeus.
c) Os plebeus conquistaram, em 367 a.C, o direito de participar do consulado com a promulgação da Lei Licínia, que também regulamentou a exploração das terras públicas.
d) Quando um patrício tornava-se insolvente, sem condições de pagar dívidas, tinha de se submeter ao nexum. Este foi um dos fatores que causou os conflitos entre plebeus e patrícios.
e) Em 450 a.C, foi publicada a Lei das Doze Tábuas, um dos fundamentos do Direito Romano, que não assegurou a igualdade jurídica entre patrícios e plebeus.


16. (ESPM) O mundo romano mergulhou num prolongado período de crises. O Baixo Império foi marcado pela decadência e pela anarquia. Finalmente as invasões bárbaras minaram as forças imperiais já agonizantes, tomando pouco a pouco seus territórios e colocando fim ao império romano em 476.
(Cláudio Vicentino. História Geral)
Sobre o mundo romano no Baixo Império é correto afirmar que:
a) o período foi caracterizado pela continuidade da política de guerras de conquistas.
b) ocorreu uma expansão das áreas cultivadas em consequência da expansão territorial derivada das guerras.
c) o fim das guerras de conquistas fez escassear o número de prisioneiros e prejudicou a produção, acarretando a crise do escravismo.
d) as guerras e as conquistas permitiram obter ouro e prata abundantes, ocasionando uma inflação crescente.
e) para proteger as fronteiras do império romano, ameaçadas pelos bárbaros, foi criada a guarda pretoriana.


17. (FUVEST SP) Cesarismo/cesarista são termos utilizados para caracterizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César (de onde o nome), na antiga Roma, exercem um poder
a) teocrático.
b) democrático.
c) aristocrático.
d) burocrático.
e) autocrático.


18. (UEL PR) Leia o documento transcrito a seguir:
Voltando-se, a partir daí, para a reorganização do Estado, César reformou o calendário [. . .]. Completou o Senado, criou patrícios, ampliou o número dos pretores, edis, questores e também dos magistrados inferiores; reabilitou os cidadãos cassados por decisão dos censores, ou condenados por crime eleitoral em sentença judicial. Passou a partilhar com o povo as eleições: exceção feita aos que concorriam ao consulado, uma metade dos candidatos às outras magistraturas era eleita por vontade popular, a outra metade ele é que escolhia. [. . .] Promoveu o recenseamento do povo, não de acordo com o costume e o lugar tradicional, mas por bairros, através dos proprietários das habitações coletivas. Dos trezentos e vinte mil que recebiam trigo do Estado ele os reduziu a cento e cinquenta mil; para que algum dia, em razão do recenseamento, não viessem a ocorrer novos distúrbios, determinou que anualmente, para a vaga dos mortos, fosse feito pelo pretor o sorteio dos que não tinham sido incluídos entre os inscritos. [. . .] Dissolveu todas as associações, salvo as constituídas desde tempos remotos. Aumentou as penas dos crimes; e como os ricos tinham mais facilidade para delinquir, porque podiam se exilar mantendo seus patrimônios, ele, de acordo com o que escreve Cícero, puniu os assassinos com a perda total dos bens e os demais, com a metade.
(Adaptado de: Suetônio, O divino Júlio, 40-42. In: SUETÔNIO e PLUTARCO, Vidas de César, tradução e notas de Antônio da S. Mendonça e Ísis B. da Fonseca. São Paulo: Estação Liberdade, 2007, p. 67-73.)
Suetônio descreve, nessa passagem, uma atividade reformadora de uma nova etapa da história romana. Nesse contexto e com base no documento transcrito, analise as afirmativas abaixo quanto à significação dessas reformas:
I. A ampliação do número de senadores e de magistrados, a criação de novos patrícios e a reforma do sistema eleitoral revelam o apreço de César pelas tradições republicanas e sua tentativa de restaurá-las.
II. O esvaziamento das eleições e a dissolução das associações populares inserem-se no contexto da substituição da política de massa pela política dos favores, centrada em um governo forte e pessoal à maneira helenística.
III. O recadastramento do número dos assistidos pelo Estado com direito à alimentação gratuita tinha por objetivo garantir o sustento exclusivo dos mais pobres, para evitar tumultos que poderiam ser causados pelos desocupados.
IV. A diminuição do número de assistidos pelo Estado não contestava o direito dos cidadãos a esse privilégio, mas representava um afastamento do programa de distribuição indiscriminada de subsídios, defendida pelos líderes “populares” e reivindicada pela plebe urbana de Roma, como forma de participação nos benefícios das conquistas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.


19. (UEL PR) Leia o texto a seguir:
[Senhor] segui os seguintes procedimentos em relação aos que se me apresentaram como cristãos. Perguntei-lhes, pessoalmente, se eram cristãos. Aos que confessavam, perguntei-lhes duas, três vezes. Os que não voltavam atrás foram executados. Qualquer que fosse o sentido de sua fé, sabia que sua pertinácia e obstinação tinham de ser punidas. Outros, possuidores da cidadania romana, mantiveram-se na loucura e foram enviados para julgamento em Roma. [. . .] Afixou-se, então, um cartaz, sem assinatura, com um grande número de nomes. Os que negavam serem, ou terem sido, cristãos, se evocassem os deuses, segundo a fórmula que lhes ditava, e se [...] blasfemassem Cristo
[...] – considerei apropriado liberar. . . A questão pareceu-me digna de sua atenção, em particular devido ao grande número de envolvidos. Há muita gente, de toda idade, condição social, de ambos os sexos, que estão ou estarão em perigo. Não apenas nas cidades, como nos vilarejos e nos campos, expande-se o contágio dessa superstição.
(Carta de Plínio, o moço, ao imperador Trajano, de 112 d.C. (Cartas 10,96), “Processos contra os cristãos”. In: FUNARI, P. P. A. Antiguidade Clássica. A história e a cultura a partir dos documentos. 2ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 91-92.)
Essa carta de Plínio, então governador da Bitínia, ao imperador Trajano é um documento importante sobre a natureza e as razões das primeiras perseguições aos cristãos.
Com base no documento e nos conhecimentos sobre o tema, considere as seguintes afirmativas:
I. Os cristãos eram acusados de perturbar a tranquilidade social e religiosa, por se mostrarem, aos olhos da maioria pagã, loucos, ímpios e desdenhosos dos deuses e das autoridades.
II. O cristianismo, nos tempos de Trajano, era considerado uma ameaça à segurança do Estado romano por se tratar do contágio de um culto estrangeiro, promovido por pobres e escravos.
III. Sob o governo do imperador Trajano, o cristianismo já era visto como um grave problema pelo poder central, que se responsabilizava pela promoção da perseguição como uma questão de política deliberada.
IV. As primeiras perseguições tinham um caráter essencialmente local, sendo, muitas vezes, promovidas por governadores como Plínio, pressionados pela população local e pelos líderes cívicos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
b) Somente as afirmativas II e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.


20. (UFPR) Toda a Gália está dividida em três partes, uma habitada pelos belgas, outra pelos aquitanos, a terceira por aqueles que nós chamamos de gauleses (em sua língua, celtas). Essas nações diferem entre si pela língua, pelos costumes e pelas leis.
(Júlio César, Guerra das Gálias.)
Esse trecho de Júlio César se refere às conquistas da Roma Antiga e à maneira como os romanos viam os povos que conquistavam. Sobre as conquistas romanas, é correto afirmar:
a) O exército romano era composto somente por escravos.
b) Os povos conquistados eram considerados incultos e menosprezados pelos romanos.
c) As estruturas administrativas construídas pelos romanos foram pouco duráveis, o que limitou a sua capacidade de expansão.
d) Os romanos não tinham uma política de destruição, nem de integração cultural dos povos conquistados, preservando a posição das elites que se aliassem a eles.
e) Durante as guerras de conquista, houve uma diminuição do número de escravos capturados pelos romanos.


21. (UFTM MG) Os romanos deram o nome de pax romana ao período de estabilização das fronteiras. Nesse período, 300 mil soldados, deslocando-se rapidamente pelas estradas do Império, defenderam as fronteiras junto aos rios Reno e Danúbio contra as incursões das tribos germânicas, contiveram invasões orientais e sufocaram rebeliões internas. A paz romana foi, antes de tudo, uma “paz armada”, o maior símbolo do apogeu do Império, que, no entanto, já carregava em seu interior os sinais de sua decadência.
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da História)
O fim das conquistas romanas
a) fortaleceu os plebeus, em especial os mais ricos, que conquistaram a instituição do tribunato da plebe e a permissão do casamento com os patrícios.
b) provocou a guerra de Roma contra Cartago – as Guerras Púnicas –, pois os cartagineses colocaram em risco as conquistas romanas na Sicília e no norte da África.
c) gerou o término do suprimento de escravos, decorrendo disso todo um processo de desordem econômica em Roma, com a fragilização do Exército e o avanço dos germanos.
d) estabeleceu uma nova condição jurídica para os plebeus, que não podiam mais ser vítimas da escravização por dívidas e foram beneficiados com a distribuição de terras.
e) motivou o crescimento dos espaços urbanos no Império, com o consequente aumento das atividades manufatureiras e comerciais, além do crescimento da população.


22. (UFV MG) Assinale a alternativa em que NÃO aparece representada uma das características do Império Romano durante a Antiguidade Clássica:
a) Pax Romana.
b) Surgimento do Colonato.
c) Difusão e triunfo do cristianismo.
d) Apogeu do Triunvirato.


23. (UESPI) Na Antiguidade, Roma passou por várias disputas. Suas conquistas foram grandiosas, lembrando feitos de países imperialistas da modernidade. No governo de Júlio César, destacado pelas suas aventuras militares, Roma viveu:
a) um período de maior estabilidade, devido à liderança de César e à solidariedade que teve do seu exército.
b) uma administração descentralizada, na qual os governadores de províncias tiveram autonomia política destacada.
c) um governo com iniciativas ditas democráticas, semelhantes às dos governos da Grécia, defensores da cidadania universal.
d) uma fase de construção de obras, que favoreceram seu embelezamento, embora as insatisfações políticas continuassem.
e) um momento de reformas sociais, com a participação dos irmãos Gracos, interessados em efetivar uma reforma agrária.


24. (UFCG PB) Eixo temático: As leituras do saber histórico sobre as relações de poder na formação do Mundo Antigo
Durante a Roma Imperial, os cidadãos que moravam na cidade de Roma viviam em condições urbano-sanitárias bastante precárias. Todavia, morar na cidade era um dos primeiros requisitos para demonstrar a sua civitas (sua condição de cidadão). Era o primeiro passo para ser considerado cidadão ou encontrar uma forma de adquirir a tão sonhada liberdade.
Sobre a vida cotidiana durante o período imperial romano é INCORRETO afirmar que:
a) Os banhos públicos não eram uma prática de higiene, mas um prazer recusado pelos cristãos que só se banhavam uma ou duas vezes por mês.
b) Os romanos são, de alguma forma, clientes uns dos outros e têm como obrigação saudar os seus patrões todos os dias pela manhã, conferindo-lhe honorabilidade, que para o romano é um símbolo de riqueza e poder.
c) O serviço de abastecimento de água em Roma surgiu no século 11 a.C, acompanhado por uma vasta rede de esgotos que despejava água servida no rio Tibre, servindo indistintamente tanto a ricos quanto a pobres.
d) A “cena” (ceia), principal refeição do dia, era feita a partir das 21 horas, quando os cidadãos ricos se recolhiam às suas residências, acompanhados de escravos que, carregando tochas, iluminavam as perigosas ruas romanas.
e) A habitação era uma realidade para o romano médio. Não há sem-tetos e todos aqueles que não possuiam uma casa podem se instalar num albergue público, financiado pelo Estado romano.


25. (UNIOESTE PR) Antiguidade é um período da História do Ocidente que se inicia com o aparecimento da escrita e termina com a queda do Império Romano. Dentro deste contexto podemos evidenciar as sociedades grega e romana, consideradas modelares pelo pensamento ocidental e portanto, denominadas “clássicas”.
Com relação às civilizações grega e romana, é INCORRETO afirmar que
a) eram chamados de patrícios os que descendiam das antigas famílias fundadores de Roma, únicos detentores do status civitatis, qualidade que lhes conferia o título de cidadãos romanos.
b) a Polis representa um tipo original de organização política que apareceu no século VIII antes de Cristo.
c) o Edito de Caracala publicado em 212 d.C.) tornou o cristianismo a religião oficial do Império Romano no Ocidente.
d) no seu princípio, a filosofia grega se ocupou do problema da origem do mundo e a razão era um conceito essencial estudado pelos gregos.
e) o regime republicano romano acabou com a realeza e instaurou magistraturas, cargos anuais com mais de um ocupante.

xxxxx

1. (PUC RS) Considere as afirmativas abaixo, sobre o processo de expansão territorial de Roma.
I. Durante o período imperial, Roma deu início à formação de seus domínios no Mediterrâneo, controlando primeiramente os povos da Península Itálica.
II. Na fase da conquista da Itália, até o século III a. C., o principal fator condicionante da expansão foi a necessidade de novas terras cultiváveis, numa sociedade marcada por conflitos entre a aristocracia e os pequenos proprietários.
III. Pelo menos um terço do território ocupado nas regiões italianas era apropriado pelo Estado romano, constituindo o ager publicus, que era distribuído aos cidadãos para a instalação de colônias, divisão de lotes individuais ou ocupação pela aristocracia.
IV. A partir das conquistas fora da Península Itálica, com as Guerras Púnicas, o interesse prioritário do Estado romano deixou de ser o recrutamento de escravos, para concentrar-se em alianças militares e cobrança de tributos.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, III e IV.


2. (UEPB) Herdamos o termo ditadura da antiguidade clássica, precisamente dos romanos, não dos helênicos. Instituído por volta de 500 a.C. e extinto no fim do século III, o ditador era um magistrado que ocupava extraordinariamente um cargo executivo. Assinale a única alternativa INCORRETA.
a) Além do cargo executivo, o ditador legislava e julgava. Alterava, suspendia, aniquilava e criava novas leis, além de modificar a constituição. Ele destituía juízes e julgava quem quer que fosse independentemente do crime cometido.
b) O ditador era nomeado por um cônsul em circunstâncias (guerras e rebeliões) singulares. De acordo com a exceção da situação comandava o poder civil (a cidade) e o armado (o exército). Aliás, tal distinção desaparecia, passava a haver um poder uno e soberano.
c) A ditadura romana distinguia-se da tirania e do despotismo. Monocrática, era legitimada perante as leis. Ao contrário dos déspotas e dos tiranos, o ditador não se perpetuava no poder e isso fazia da ditadura uma forma positiva de governo.
d) O contrapeso ao caráter excepcional do poder ditatorial era sua interinidade. O ditador permanecia no cargo apenas enquanto durasse a tarefa a ele atribuída. Em hipótese alguma extrapolaria o tempo do mandato do cônsul que o nomeara.
e) A autoridade do ditador consistia em tomar medidas para enfrentar situações adversas. Mas ele não podia atentar contra o governo estabelecido, retirar a autoridade do senado e investir contra as instituições da República romana.


3. (UEPB) O Império Romano do Ocidente sofre a sua desintegração a partir do século IV da era cristã, ao tempo que avançam os povos bárbaros, como eram chamados aqueles que não pertenciam ao mundo romano. Quanto aos “bárbaros” é correto afirmar:
a) os hunos, grupo tribal ordinário da Ásia Central, penetraram pacificamente em territórios romanos convivendo harmonicamente com os germânicos.
b) os bárbaros não incorporaram costumes e normas romanas, ficando assim fiéis às suas tradições.
c) com o aprofundamento da crise do império romano, integrantes de tribos bárbaras adentraram pacificamente as fronteiras romanas.
d) o renascimento carolíngio condenou as obras clássicas, o teocentrismo e o trabalho dos monges copistas.
e) a adoção do direito romano, como referência jurídica, extinguiu em todo o território romano a prática do direito consuetudinário e dos costumes tribais bárbaros.


4. (UESPI) A excelente localização geográfica de Roma ajudou na formação e no crescimento do seu império. Situada no centro da Itália, Roma:
a) possuía bons lugares para portos, o que favoreceu o desenvolvimento do comércio.
b) lembrava a formação geográfica da Grécia e sua atuação marítima.
c) dedicou-se à agricultura, pois o solo fértil de que dispunha facilitava os progressos nessa área.
d) limitou-se a organizar um exército poderoso, preocupada com a administração política da cidade.
e) mostrou a força de uma sociedade democrática na constituição das suas riquezas.


5. (UESPI) A famosa cidade de Constantinopla foi o centro do Império Romano do Oriente. Sua localização era estratégica para o comércio da época. Do ponto de vista militar, Constantinopla era:
a) arcaica e pouco funcional, tendo sido, por isso, invadida pelos bárbaros várias vezes.
b) cercada por altas muralhas que a ajudavam a se defender.
c) vulnerável, pois não tinha bons portos como a Grécia e o Egito.
d) guardada por uma esquadra marítima, mas sem centralização do seu comando.
e) protegida por um exército de mercenários vindos de pontos diferentes do Oriente Médio.


6. (UFPR) O cristianismo católico tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C., data da edição do famoso édito de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua criação até este momento, a caminhada foi dura e difícil para os seguidores de Cristo. Exemplo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores romanos, eternizadas pelos relatos fantásticos e emotivos de vários escritores e historiadores cristãos. Podemos apontar como principais causas dessas perseguições:
a) O ódio e a intolerância tanto das autoridades como da população pagã do mundo romano, que viam na figura de Cristo e na comunidade cristã uma ameaça ao poder do Imperador.
b) A constante penetração de elementos cristãos tanto nas filas do exército imperial romano como em cargos administrativos de elevada importância, que poderiam servir de “mau exemplo” tanto em termos políticos como ideológicos.
c) Aspectos de índole moral, na medida em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizarem orgias e assassinatos de crianças em seus rituais.
d) A associação entre os cristãos e os inimigos bárbaros que punha em risco a estabilidade política e religiosa interna do mundo imperial romano.
e) A necessidade de oferecer à população de Roma “pão e circo”, com os cristãos sendo sacrificados na arena do Coliseu para minimizar a ameaça de revoltas populares contra as autoridades imperiais.


7. (UCS RS) O significado de gladiador provém da espada curta, gladius (gládio), utilizada por lutadores escravos no período da Roma Antiga. O combate entre gladiadores fazia parte da política do pão e circo. Os escravos se enfrentavam com o objetivo de entreter o público, e a luta só terminava quando um dos combatentes morria.
Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo, com relação à escravidão na Roma Antiga.
(__) A ideologia escravista romana sustentava a teoria da escravidão natural, que entendia que alguns homens eram dotados de razão e nasceram predestinados a comandar, enquanto outros possuíam apenas força física e serviam para obedecer.
(__) A revolta do gladiador Espártaco, 73 a.C., se opôs à sujeição aos maus-tratos e objetivou o fim da escravidão e a reforma do regime econômico e social do Estado romano.
(__) Os escravos exerciam várias atividades: trabalhavam nas minas, nos campos, nas cidades; os filhos dos escravos que ganhavam a liberdade poderiam se tornar cidadãos romanos.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) V – F – V
b) F – V – F
c) V – F – F
d) V – V – V
e) F – V – V


8. (Mackenzie SP) Quando se percorre a história das repúblicas, vê-se que todas elas foram ingratas com seus concidadãos: mas há menos exemplos disto em Roma do que em Atenas, ou em qualquer outra cidade de governo popular. Se se quiser conhecer a razão, creio que ela está em que os romanos tinham menos motivos do que os atenienses para temer a ambição dos concidadãos.
Nicolau Maquiavel, Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio
Podemos considerar as conclusões de Maquiavel verdadeiras se levarmos em conta que,
a) em Roma, passou-se por um grande período de estabilidade, sem lutas pelo poder entre os cidadãos, que foi do fim da Monarquia à ascensão de Mário e Sila, na República; já em Atenas, a desconfiança em relação aos cidadãos remontava à época da tirania, e, ao eliminarem-na, os atenienses criaram a instituição do ostracismo, para punir os cidadãos que ameaçassem a nascente democracia.
b) em Roma, o período de instabilidade remontava à época da Monarquia, quando os reis usurparam as liberdades individuais em prol da coletividade, em uma clara divisão entre patrícios e plebeus; já em Atenas, a luta pelo poder entre cidadãos remontava à época da República, uma vez que os tiranos exerciam o poder em nome dos aristocratas, mas atraíam o apoio das massas com medidas populares.
c) em Roma, não houve disputas pelo poder, uma vez que a República permitia livre acesso à política, por meio das magistraturas e das Assembleias, permitindo a participação política no conjunto da sociedade; já em Atenas, a democracia era restrita a quem fosse considerado cidadão e, por isso, gerava constantes conflitos entre a ampla camada de não-cidadãos e a elite aristocrática.
d) em Roma, apesar de ampliar a prática da cidadania, esta era controlada pela elite patrícia e alijava do poder a camada de plebeus, a maioria na cidade; já em Atenas, apesar de excluir mulheres, crianças, escravos e estrangeiros, a democracia era exercida por todos aqueles considerados cidadãos, sem distinção censitária e com amplos poderes de decisão perante as instituições políticas da cidade.
e) em Roma, não havia motivo algum para temer as lutas pelo poder, pois as instituições republicanas só foram consolidadas no final da República época em que a cidade já era invadida pelos povos denominados bárbaros; em Atenas, as lutas entre os cidadãos remontavam à época da tirania, exercida por Clístenes que, ao cercear as liberdades individuais, sofreu forte oposição dos eupátridas.


9. (FMABC SP) “Sacrificar animais, sem orações, não funciona, aparentemente, nem produz a correta relação ritual com os deuses. As fórmulas variam; uma para conseguir um bom agouro, uma segunda para evitar o mau agouro e uma terceira para cultuar as divindades. Os magistrados superiores rezam segundo fórmulas estabelecidas, tomando muito cuidado para não omitir ou trocar palavras; uma pessoa deve ler a prece de um livro e o magistrado deve repetir, fielmente, palavra por palavra; uma outra pessoa confere, cuidadosamente, se o que ele fala bate com o texto.”
Plíno, o Velho. História natural, livro XXVIII, versículos 10-12, citado por Pedro Paulo de Abreu Funari. Roma. Vida pública e vida privada. São Paulo: Atual, 1993, p.17-18
O fragmento acima, escrito na Roma do século I d.C., mostra aspectos
a) da religião oficial, tradicional e hegemônica entre os romanos.
b) das práticas de bruxaria, populares no interior do Império Romano.
c) da religião católica, que se alastrava pelo Império Romano.
d) as práticas mágicas, introduzidas por povos dominados pelos romanos.
e) da religião islâmica, presente nos domínios romanos da África.


10. (UCS RS) A sociedade ocidental deve muito à cultura e à civilização dos gregos e romanos. Foram inúmeras as contribuições desses povos para o Ocidente. Mesmo na atualidade, nosso modo de pensar e ver o mundo ainda contém influências advindas dessa época.
Analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo, sobre tais contribuições.
(__) A principal contribuição dos romanos foi a filosofia. De certo modo, todas as atuais correntes filosóficas fazem referência aos pensadores romanos, seja para afirmá-los, seja para negá-los.
(__) Os jogos olímpicos representam uma das principais contribuições da Grécia antiga para a civilização atual. Muitos esportes hoje praticados têm sua origem naquele período.
(__) Nosso sistema numérico é uma contribuição direta da sociedade romana, especialmente o conhecimento do zero.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) V – V – V
b) F – V – F
c) V – V – F
d) V – F – V
e) F – F – F


11. (UEFS BA) Os iluministas adotaram o princípio de que a natureza fez com que todos os homens nasçam iguais. Isso quer dizer que a lei deve ser universal, ou seja, todos os homens, exatamente por terem nascidos humanos, têm os mesmos direitos. Portanto, o regime político só seria justo se estabelecesse a igualdade jurídica. [...] não se trata da igualdade social e econômica. Os iluministas não aceitavam as leis e tribunais especiais para os nobres, nem que principais cargos do Estado fossem reservados para as famílias nobres. (SCHMIDT, 2005, p. 250).
A concepção iluminista relativa à universalidade da lei, como indicada no texto, opunha-se à antiga concepção do Direito Romano, segundo a qual
a) os direitos individuais eram estabelecidos pela religião oficial.
b) os patrícios e os plebeus gozavam dos mesmos direitos perante a lei.
c) a garantia dos direitos era fundamentada no poder do pater família.
d) a desigualdade social definia a posição desigual do indivíduo perante a lei.
e) a Lei das Doze Tábuas garantia iguais direitos a todos que nascessem na cidade de Roma, capital do Império.


12. (ESPM) Já é lugar comum dizer que a maior contribuição que Roma deu à civilização ocidental foi a do Direito Romano.
(F. H. Lawson. O Direito Romano. In: O Mundo Romano de J. P. V. D. Balsdon)
Quanto ao Direito Romano o Édito de Caracala, de 212, estabeleceu:
a) a abolição da escravidão por dívida.
b) a permissão para o casamento misto, ou seja, entre patrícios e plebeus.
c) a repartição do consulado, com a eleição de dois cônsules, um patrício e outro plebeu.
d) a extensão do direito de cidadania romana a todos os habitantes livres do império.
e) a elevação do cristianismo à condição de religião oficial do Estado.


13. (UEL PR) Com base nos conhecimentos sobre Roma Antiga, no chamado Alto Império, considere as afirmativas a seguir.
I. A ausência das conspirações palacianas, impostas pela guarda pretoriana, garantiu a continuidade dos imperadores eleitos pela câmara alta do senado.
II. Com a descentralização do poder imperial pela participação ativa da plebe nas assembleias republicanas, ocorreu uma alteração na estrutura produtiva socioeconômica.
III. O poder autocrático do imperador, apoiando-se no exército, pacificou as disputas internas nas províncias, melhorando as arrecadações tributárias.
IV. A organização política foi dividida entre a ordem equestre, representante dos interesses mercantis, a ordem senatorial, dos patrícios, e a ordem plebeia.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.


14. (UFG GO) Durante o Império Romano, o espetáculo dos gladiadores, assistido nos anfiteatros, não se restringia à promoção de uma violência ilimitada, cujo fim fosse a morte dos combatentes. Nesse contexto, esse espetáculo
a) punia os criminosos por meio de uma humilhação pública exemplar.
b) homenageava o Imperador, associando-o à honra e à coragem do gladiador.
c) concedia ao público a decisão sobre seu desfecho, fundando o poder popular como princípio do regime.
d) favorecia a criação de uma elite guerreira, utilizada para reprimir as revoltas nas províncias.
e) assimilava os códigos culturais germânicos que se incorporavam aos costumes romanos.


15. (FMABC SP) “Ao longo do século II a.C., começaram a surgir nas regiões próximas a Roma fazendas de tamanho médio, dedicadas à produção de um único produto. Junto com as guerras, a adoção desse tipo de propriedade gerava dois efeitos. Por um lado, contribuía para o enriquecimento dos homens mais ricos; por outro, fazia com que os camponeses, que possuíam pequenas propriedades, ficassem cada vez mais pobres.”
Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 15-16. Adaptado.
As transformações mencionadas no texto produziram, entre outros efeitos,
a) o agravamento das tensões sociais nos campos e o surgimento de propostas de reforma agrária.
b) a intensificação do esforço militar para obtenção de novos mercados para o excedente da produção agrícola.
c) o fim do equilíbrio social até então existente no Império Romano e o início de diferenças sociais entre seus habitantes.
d) a ampliação do emprego de mão de obra assalariada nas lavouras e a abolição da escravidão em todos os territórios do Império.
e) o êxodo de parte da população rural dos arredores de Roma em direção às áreas longínquas do Império, como a Gália e o norte da África.


16. (PUC SP) As Guerras Púnicas, entre romanos e cartagineses, duraram de 264 a 146 a.C. Entre seus resultados finais, podemos considerar que elas
a) contiveram a expansão romana em direção ao mar Mediterrâneo, pois as ilhas ao sul da península itálica passaram ao controle cartaginês.
b) fortaleceram a presença romana na região do mar Mediterrâneo, com o estabelecimento de províncias nas terras conquistadas.
c) eliminaram os gastos militares do Império Romano, pois impediram o surgimento de revoltas e tensões sociais.
d) permitiram a expansão comercial de Roma por toda a península itálica e em direção ao ocidente, com a decorrente conquista da Gália.
e) reduziram consideravelmente o número de escravos no Império Romano, pois a maioria deles foi alistada nas tropas e morreu em combate.


17. (UCS RS) O cristianismo surgiu a partir das pregações de Jesus Cristo, que nasceu na província romana da Judeia. Seus ideais, difundidos pelos apóstolos após a sua morte, eram baseados principalmente na humildade e no amor ao próximo.
Considere as seguintes afirmações sobre a cristianização do Império Romano.
I. A religião cristã disseminou-se principalmente entre as camadas humildes, preocupando as autoridades romanas, que passaram a hostilizá-la, pois seus seguidores se recusavam, por exemplo, a servir o exército, a reconhecer a divindade do imperador e a prestar-lhe culto.
II. As primeiras perseguições começaram no século I e, com exceção de alguns períodos de trégua, duraram até o início do século IV. Só tiveram fim, porque os imperadores passaram a se aliar aos cristãos, visando à manutenção do poder, pois o cristianismo estava amplamente difundido em todo o império.
III. Em 313, foi concedida a liberdade de culto aos cristãos e, em 382, o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. As antigas perseguições religiosas terminaram, sendo inclusive permitido o antigo paganismo praticado pelos romanos, uma vez que a condescendência fazia parte do espírito cristão.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.


18. (UECE) Os séculos III e IV d.C. marcaram uma transformação decisiva na história romana. Durante esse período começou a maturação de elementos da crise política, econômica e demográfica que modificaram, profundamente, o quadro da sociedade imperial e determinaram o seu fim.
Com relação ao término do império romano do ocidente, considere os seguintes fatores:
I. Impulso de populações estrangeiras que avançavam as fronteiras do norte e do leste e que nem sempre o exército conseguia combater.
II. Devastações, peste, empobrecimento da população, concentração de riqueza nas mãos de poucos e mudança no poder político-social.
III. Solução dada por Diocleciano e Constantino aos problemas estruturais, com a imposição do cristianismo como religião oficial do império.
IV. Concessão de direitos civis a todos os habitantes do império para conter a crise moral.
Está correto o contido em
a) I, III e IV apenas.
b) I e II apenas.
c) II, III e IV apenas.
d) I, II, III e IV.


19. (Fameca SP) Os romanos assimilaram o modelo de conhecimento grego e, mais do que isso, ajudaram a universalizá-lo por meio de suas conquistas. Mas Roma foi muito além da pólis grega ao criar um Estado que unificou diferentes povos do mundo mediterrâneo. Os gregos excluíram quase totalmente os estrangeiros da cidadania, enquanto os romanos desenvolveram um sistema de leis e participação social válido em todo o Império, ultrapassando o provincianismo típico da cidade-Estado grega. Os gregos distinguiram-se pelos seus filósofos; o gênio de Roma encontrou expressão no direito e no governo universal.
(Flávio de Campos e Renan Miranda. A escrita da História, 2005.)
Os autores destacam a
a) importância da expansão territorial grega para a difusão do racionalismo romano.
b) contribuição grega na política e na sistematização das leis e do conhecimento.
c) rivalidade entre a civilização grega e a romana, devido às divergências culturais.
d) exclusão dos estrangeiros do direito de cidadania nos limites do Império Romano.
e) herança cultural de gregos e romanos, apesar de suas diferenças políticas.


20. (FUVEST SP) A escravidão na Roma antiga
a) permaneceu praticamente inalterada ao longo dos séculos, mas foi abolida com a introdução do cristianismo.
b) previa a possibilidade de alforria do escravo apenas no caso da morte de seu proprietário.
c) era restrita ao meio rural e associada ao trabalho braçal, não ocorrendo em áreas urbanas, nem atingindo funções intelectuais ou administrativas.
d) pressupunha que os escravos eram humanos e, por isso, era proibida toda forma de castigo físico.
e) variou ao longo do tempo, mas era determinada por três critérios: nascimento, guerra e direito civil.


21. (IFSP) A vida dos camponeses na Antiguidade era muito difícil. Os produtos manufaturados nas cidades eram muito mais caros que os produtos agrícolas produzidos por eles. Obrigados a contrair dívidas, pois todo o comércio usava moedas, os credores cobravam juros altíssimos, e os camponeses passaram a dar em garantia do pagamento de suas dívidas a própria liberdade e a de seus descendentes. Nasceu assim, nas cidades antigas como Atenas e Roma, a escravidão por dívidas.
Essa forma de escravidão
a) existiu durante toda a Antiguidade e deu origem ao colonato que, séculos depois, foi sucedido pela servidão medieval apenas na Europa Ibérica.
b) foi extinta em Atenas por Clístenes, que criou a democracia, dando direitos políticos a todos os cidadãos de Atenas. Em Roma, foi extinta pelos 10 Mandamentos.
c) foi abolida em Atenas por Sólon que, não aceitando a escravidão do grego pelo próprio grego, abriu caminho para o conceito de cidadania. Em Roma, foi extinta pela Lei Licínia, propiciando um aumento significativo da massa de plebeus.
d) voltou a existir na Idade Moderna, com a vinda de enormes contingentes de africanos para as colônias inglesas do sul da América do Norte. Iludidos, achavam que logo conquistariam a riqueza na América.
e) foi extinta em Atenas, quando esta foi destruída por Esparta, após a Guerra do Peloponeso. Em Roma, foi abolida por Júlio César que, após conquistar a região da Gália, passou a levar os prisioneiros gauleses como escravos.


22. (UEFS BA) Embora as sociedades grega e romana fossem desiguais e de caráter aristocrático, privilegiando o nascimento e as tradições, ambas abriam espaços para a participação popular na vida política, através
a) do papel das assembleias Eclésia, entre os gregos, e Comitia, entre os romanos, cujos componentes tinham direito de voto.
b) da atuação dos edis que, tanto entre os gregos quanto entre os romanos, eram responsáveis pela manutenção da ordem e dos bons costumes entre a população.
c) dos tribunos da plebe, cargo criado pelos gregos e copiado pelos romanos, destinados a fazer os discursos nas tribunas do Senado.
d) da Lei romana das Doze Tábuas e das reformas de Dracon, na Grécia.
e) da votação direta para os candidatos ao Areópago grego e para o Senado romano.


23. (UFPR) Considere as seguintes afirmativas que comparam o sistema republicano da Roma Antiga com o sistema republicano brasileiro atual:
1. Uma das principais diferenças entre o sistema republicano moderno e o sistema republicano romano antigo refere-se à incorporação feita pelo sistema atual da divisão de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), defendida por pensadores iluministas para conter regimes absolutistas.
2. O sistema republicano romano antigo constituiu uma representatividade ampla e igualitária para patrícios e plebeus, cujo modelo foi adotado pelos sistemas republicanos modernos, que inspiraram o modelo brasileiro.
3. O Senado vigente na república romana antiga era composto por membros vitalícios, que exerceram grande poder legislativo e executivo, e representou os interesses de uma parcela da população (os patrícios), enquanto o Senado brasileiro atual pertence ao poder legislativo, sendo eleito por sufrágio universal direto para mandatos de tempo limitado.
4. Em ambos os casos, a república foi instituída para substituir uma monarquia e inicialmente conferiu poder a uma restrita parcela da população, em sua maioria proprietária de terras, deixando boa parte da população sem acesso direto à representatividade no poder.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.


24. (UFRN) Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou-se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram-se novas sociedades. Os historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente
a) pelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantindo a estabilidade dos novos Estados que se formaram.
b) pela religião cristã, que favoreceu a mescla dos elementos culturais romanos e germânicos.
c) pela prosperidade das cidades, lugares preferidos pelos povos germânicos para se fixarem.
d) pelo predomínio do regime escravocrata, o qual sustentava uma economia comercial dinâmica.


25. (UFT TO) Um dos primeiros conflitos geopolíticos da história da humanidade, as chamadas Guerras Púnicas foram protagonizadas por Roma e Cartago, ambas com sistema de governo republicano oligárquico. Em relação às diferenças entre as duas cidades-estado é CORRETO afirmar:
a) Roma: formação Etrusca; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
b) Roma: formação Etrusca; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
c) Roma: formação Etrusca; aristocracia fundiária; organização do poder por dois sulfetas e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
d) Roma: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Etrusca; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
e) Roma: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e pela Península Itálica.

xxxxx

1. (UFTM MG) Imperador de Roma entre 253 e 260, Valeriano escreveu:
Não consideramos que os coloni [colonos] tenham a liberdade de abandonar a terra à qual estão presos por sua situação e nascimento. Se o fizerem, que sejam trazidos de volta, acorrentados e castigados.
(Apud Gordon V. Childe. O que aconteceu na história, 1973.)
A determinação imperial ocorreu
a) por ocasião da abolição da escravatura e consequente desorganização gerada pela mudança do regime de trabalho.
b) em um momento de crise do Império, quando a situação de arrendatários e camponeses deteriorou-se.
c) em função das invasões dos povos que viviam fora do Império, o que propiciou a fuga dos colonos.
d) em represália às atitudes dos cristãos, que condenavam os trabalhos forçados e promoviam revoltas.
e) por conta do início da expansão do Império, que exigiu um grande exército e causou o despovoamento dos campos.


2. (UNESP SP) A escravatura [na Roma antiga] foi praticada desde os tempos mais remotos dos reis, mas seu desenvolvimento em grande escala foi consequência das guerras de conquista […].
(Patrick Le Roux. Império Romano, 2010.)
Sobre a escravidão na Roma antiga, é correto afirmar que
a) assemelhava-se à escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois era determinada pela procedência e pela raça.
b) aumentou significativamente durante a expansão romana pelo Mar Mediterrâneo.
c) atingiu o auge com a ocupação romana da Germânia e de territórios na Europa Central.
d) diminuiu bastante após a implantação do Império e foi abolida pelos imperadores cristãos.
e) diferenciava-se da escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois os escravos romanos nunca podiam se tornar livres.


3. (ESPM) Conquistada a Itália, o imperialismo romano começou a projetar-se no Mediterrâneo ocidental. A expansão por essa área correspondia aos interesses de várias camadas sociais romanas: plebeus enriquecidos que pretendiam ampliar suas atividades comerciais; latifundiários e pequenos agricultores, que viam nas terras férteis da Sicília e de outras ilhas uma fonte de riquezas.
(Raymundo de Campos. Estudos de História Antiga e Medieval)
As pretensões expansionistas romanas que o texto descreve contribuíram para:
a) as Guerras Médicas contra os persas.
b) a Guerra do Peloponeso contra os gregos.
c) as Guerras Púnicas contra os cartagineses.
d) a guerra contra Mitridates, rei do Ponto.
e) a Guerra da Gália contra os gauleses.


4. (FMJ SP) É(são) fator(es) da crise estrutural que, a partir do século III, contribuiu(ram) para o declínio e posterior fragmentação do Império Romano do Ocidente:
a) a intolerância cultural e a intervenção permanente nos costumes dos povos subjugados para o estabelecimento da política conhecida como Pax Romana.
b) a ampliação dos gastos e os esforços militares com o objetivo de expandir as fronteiras do Império Romano e alcançar sua máxima extensão territorial.
c) o enfraquecimento e a desmontagem gradual do sistema de colonato devido ao desinteresse econômico dos grandes proprietários rurais em mantê-lo.
d) a diminuição dos espólios de guerra e da arrecadação de tributos obtidos por meio de conquistas, gerando grande instabilidade militar e política.
e) o aumento da oferta e a consequente diminuição do preço dos escravos, reduzindo os lucros obtidos pelos comerciantes que se dedicavam a essa atividade.


5. (UECE) As Guerras Púnicas foram uma série de combates entre Roma e Cartago entre o III e o II século a.C.; receberam esse nome, porque os romanos chamavam os cartagineses de púnicos. Tiveram importância significativa na história de Roma e do mundo antigo, porque
a) Roma não superou várias derrotas para Aníbal.
b) o embate entre Roma e Cartago durou muito tempo, mais de um século.
c) após a vitória, Roma entrou em contato com diversas civilizações e adquiriu maior progresso.
d) Roma se afirmou como primeira potência e dominou política e culturalmente os povos do Mediterrâneo.


6. (PUC RS) Durante o período monárquico (cerca de 750 a.C. a 509 a.C.), a organização social básica do mundo romano era a _________, comunidade formada por um grupo extenso de membros que se reconheciam como descendentes de um antepassado comum e onde se concentravam propriedades e fortunas. Os líderes de tais comunidades eram homens conhecidos como _________, chefes de família com direito de vida e morte sobre os demais membros. Não faziam parte dessas comunidades os _________, indivíduos originários de povos submetidos pela população nativa de Roma. Esses indivíduos eram súditos livres, proprietários e contribuintes, mas não podiam exercer funções públicas, exceto serviços militares.
a) tribo patrícios servos
b) tribo monarcas clientes
c) gens patrícios plebeus
d) cúria eupátridas clientes
e) gens monarcas plebeus


7. (UEFS BA) Em meados do século II d.C. [...], a secular e incessante expansão do Império Romano chegara ao fim. Roma dependia de uma rede de fortes, paredões de pedra e barreiras naturais para isolar o Império dos bárbaros, termo utilizado para todos que viviam além de suas fronteiras. Elas eram mantidas intactas por uma mescla de diplomacia, comércio e violência. No século V, as incursões bárbaras levaram à queda da parte ocidental do Império. (CURRY; CLARK, 2012, p. 47).
CURRY, A.; CLARK, R. Fronteiras do passado. National Geographic Brasil. São Paulo: Abril, no 13, n. 150, set. 2012.
O texto e os conhecimentos sobre a história do Império Romano indicam como uma das soluções encontradas para contornar o problema da extensão territorial, no século IV,
a) o estabelecimento do governo dos triunviratos, como estratégia militar para impedir a invasão dos bárbaros.
b) a conquista da Gália por Marco Antônio, que, após esse fato, foi coroado como primeiro imperador romano.
c) a aliança firmada com os turcos otomanos, garantindo a proteção às fronteiras do norte.
d) a concessão da liberdade de cultos aos cristãos, garantindo seu apoio à defesa do Império.
e) a divisão do Império entre Ocidente e Oriente, ficando as cidades de Roma e Bizâncio como suas respectivas capitais.


8. (UEG GO) Ele completou o senado, criou novos patrícios, aumentou o número de pretores [...]. Compartilhou com o povo o poder dos comícios de tal forma que, com exceção dos candidatos ao consulado, metade dos eleitos eram escolhidos da lista proposta pelo povo e a outra metade composta por escolhidos por ele próprio.
Suetônio. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 84.
O trecho acima foi extraído da biografia de Júlio César, escrita pelo historiador romano Suetônio. Mostra o imenso poder que acumulou após se tornar o último sobrevivente do Primeiro Triunvirato, impondo-se como Ditador de Roma. Em decorrência dessa concentração de poder, Júlio César
a) desafiou o Senado, cruzando o rio Rubicão com o objetivo de entrar em Roma com suas legiões, ocasião em que teria dito que “a sorte está lançada”.
b) recusou-se a deixar a província da Gália, onde estava enriquecendo, descumprindo uma ordem do Senado, que o declarou “inimigo do povo”.
c) entrou em Guerra Civil com o maior general de Roma, Pompeu, forçando-o a fugir para o Egito, onde foi assassinado logo que desembarcou.
d) sofreu um atentado fatal movido por membros de uma facção descontente do senado, que temia que César se proclamasse rei de Roma.


9. (UEPA) Até então, nunca houvera tamanha produção em massa de pintura, nunca a pintura tinha sido empregada com objetivos tão triviais e tão efêmeros como agora em Roma. Quem quer que apelasse para o público, que o informasse a respeito de questões importantes, ávido por pleitear sua causa ou conquistar adeptos para seus interesses, recorria sabiamente à pintura com tal propósito. O general vitorioso, em seu desfile triunfal, ia rodeado de cartazes que exibiam conquistadas e retratavam a humilhação do inimigo aos olhos do povo extasiado.
(HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.p.110 In CATELLI JÙNIOR, Roberto. História: texto e contexto. Ensino médio, volume único. São Paulo. Scipione, 2006.p.107)
A partir da leitura do texto, do historiador Arnold Hauser, é correto afirmar que:
a) em algum momento da história do Império Romano, a produção de obras de arte, como a pintura de cartazes, citada acima, glorificava as conquistas e humilhava os povos conquistados, perante o povo que assistia extasiado ao desfile militar.
b) as guerras eram um aspecto constante no cotidiano dos povos da Antiguidade Greco-Romana, e a vitória naturalizava a dominação cultural que os impérios vencedores impunham aos vencidos, fazendo com que artistas as imortalizassem em obras de arte.
c) nos impérios, as conquistas eram fundamentais para manter a organização política do Estado, por isso, tanto na Grécia quanto em Roma, eram promovidos os desfiles militares em que as vitórias eram celebradas com a exposição dos vencidos.
d) a guerra, em Roma, fazia parte do cotidiano de sua população, e para mantê-la como um valor de cidadania e superioridade sobre os demais povos, foi instituído o mecenato pelo Estado Imperial romano, de modo a incentivar os artistas a imortalizá-la em suas obras.
e) os impérios vitoriosos, em diferentes épocas da humanidade, disseminaram seus hábitos culturais sobre os povos dominados, com exceção dos romanos, como bem retratam suas pinturas, que impunham taxações e escravização aos derrotados.


10. (UFPB) Considerando o período da República romana (509 a.C. – 27 a.C.), é correto afirmar:
a) As grandes disputas políticas entre patrícios e plebeus provocaram um período de decréscimo territorial em Roma.
b) A concentração de terras nas mãos dos patrícios, além das conquistas militares, levou a um aumento exponencial do número de escravos.
c) As derrotas romanas nas Guerras Púnicas, contra Cartago, levaram à guerra civil, provocando o fim da República e o início do Império.
d) Os dois grupos em disputa na sociedade romana, patrícios e plebeus, aliaram-se para diminuir o poder estrangeiro em Roma.
e) Os romanos entraram em contato com várias religiões estrangeiras, como o Cristianismo, resultando disso um período de grande riqueza cultural.


11. (Unifev SP) Com o passar dos séculos, desenvolveram-se muitas diferenças entre a Igreja bizantina e a Igreja romana. O papa (bispo de Roma) resistiu às tentativas de domínio do imperador bizantino, e os bizantinos não queriam aceitar o papa como o chefe de todos os cristãos. Discordavam em relação às cerimônias, dias santificados, culto a imagens e direitos do clero. O rompimento final ocorreu em 1054. A Igreja cristã foi dividida em Católica Romana, no Ocidente, e Ortodoxa Oriental (grega), no Oriente, divisão essa que perdura até hoje. Divergências políticas e culturais ampliaram a separação. No Império Bizantino, o grego era a língua da religião e da vida intelectual; na cristandade latina, era o latim.
(Flavio de Campos. A escrita da história, 2005.)
O texto afirma que
a) a separação das duas igrejas não afetou a liderança do papa, que continuou a ser considerado líder supremo de todos os cristãos.
b) as negociações entre o papado e o Império Bizantino permitiram que, apesar do cisma, os rituais e cultos permanecessem idênticos nas duas Igrejas.
c) as implicações do cisma ultrapassaram os aspectos religiosos e afetaram a produção cultural e intelectual no Ocidente e no Oriente.
d) as divergências entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa derivaram da influência helenística sobre o Ocidente europeu.
e) a divisão da Igreja ocorreu devido à não separação, na Igreja Ortodoxa, entre o poder secular e o poder religioso.


12. (FUVEST SP) César não saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimigos, para restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela facção minoritária.
Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 67.
O texto, do século I a.C, retrata o cenário romano de
a) implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares.
b) transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe.
c) consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária.
d) passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares.
e) decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros.


13. (ESPM) Os hunos em geral e Átila em particular têm uma merecida fama de homens endurecidos pela atividade militar. As fontes históricas revelam a imagem que fazemos do huno: um soldado montado. Todos os nômades andavam a cavalo, o meio de locomoção habitual do tempo. Mas a destreza dos cavaleiros hunos impressiona os observadores contemporâneos.
Sua arma mais importante era o arco. Mais forte do que um arco simples, ele tinha um alcance de 150 metros. No galope ele controlava seu cavalo com os joelhos, enquanto disparava uma flecha.
(Revista História Viva, no. 116, pag. 34, 2013)
A partir do texto, e levando em consideração o que se sabe sobre os hunos, é correto assinalar:
a) os hunos foram bárbaros que, graças a sua destreza de cavaleiros, derrubaram o Império Bizantino.
b) os hunos foram bárbaros cujo poderio naval atormentou o Império Romano.
c) hábeis cavaleiros, os hunos foram nômades que assolaram o mundo grego e devastaram Atenas e Esparta.
d) capazes de ataques rápidos, e notáveis pela destreza de seus cavaleiros, os hunos promoveram uma ofensiva contra a região da Itália, no Império Romano.
e) famosos pela força de sua infantaria, os hunos foram os responsáveis diretos pela derrubada do império romano.


14. (Fac. Direito de Sorocaba SP) Aventureiros políticos exploravam a venda de cereais a baixo custo e a distribuição de terras, para beneficiar suas carreiras. Esses novos defensores da reforma social eram os demagogos, que encantavam e manipulavam a plebe marginalizada com pão e circo (...). Seu principal objetivo era fragilizar o Senado e concentrar o poder nas próprias mãos. A plebe marginalizada, depois de décadas de ociosidade e de alimentos e entretenimentos gratuitos, estava pronta a apoiar aquele que lhes acenasse com promessas mais sedutoras.
(Flávio de Campos e Renan Miranda, A escrita da História)
O texto ajuda a compreender
a) as rivalidades entre as cidades-Estado gregas, que desencadearam guerras e fragilizaram seus governos.
b) o enfraquecimento político das cidades gregas que, em breve, cairiam sob domínio do Império Macedônio.
c) os efeitos do choque entre os imperialismos grego, cartaginês e romano na bacia do Mar Mediterrâneo.
d) a decadência da República romana, que não atendia mais às exigências de controle dos territórios conquistados.
e) a crise das instituições do Império Romano, que seria abalado por invasões dos povos germânicos.


15. (Fac. Santa Marcelina SP) Outro aspecto importante da participação da cidadania na vida pública da sociedade romana consistia nos jogos de gladiadores. Pode parecer estranho relacionar cidadania e esses jogos sangrentos, mas esses espetáculos foram importantes na afirmação da cidadania. A luta de gladiadores não se destinava à mera diversão do povo, nem a luta era até a morte. Ao final de cada combate, o perdedor deveria retirar o capacete e oferecer o pescoço ao vencedor, que não podia tirar-lhe a vida por iniciativa própria. Também não cabia ao magistrado ou ao imperador decidir o destino do perdedor: apenas os espectadores podiam fazê-lo.
(Pedro Paulo Funari. A cidadania entre os romanos In: Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky (orgs.). História da cidadania, 2008. Adaptado.)
Dentre as características da sociedade romana à época retratada no excerto, é correto afirmar que
a) havia uma extrema centralização política, que impedia a participação popular em quaisquer circunstâncias, fosse nas decisões políticas ou nos jogos e espetáculos.
b) existiam restrições à participação política da maior parte da população, mas o princípio da soberania popular manifestava- se na arena, no momento dos jogos, pois lá todos podiam expressar-se.
c) valorizava-se a noção de cidadania, por meio da contínua ampliação dos mecanismos de participação dos romanos na vida pública e nas decisões de interesse coletivo.
d) era fortemente hierarquizada e militarizada, e os jogos e espetáculos serviam como expressões simbólicas do autoritarismo vigente, que excluía toda forma de manifestação popular.
e) caracterizava-se como uma democracia, pois as decisões, desde as lutas de gladiadores aos rumos da vida política do Império, derivavam da vontade popular.


16. (Fameca SP) É impossível apontar a “causa” da crise do Império Romano. Simplificar o problema é um equívoco. A chamada crise do século III atingiu o setor interno, mas sua manifestação mais evidente foi a ameaça exterior contra as províncias romanas.
(Maria Luiza Corassin. Sociedade e política na Roma antiga, 2001. Adaptado.)
Dois exemplos dessa “ameaça exterior” foram
a) o expansionismo macedônio na parte ocidental do Império e os ataques dos vikings.
b) a unificação dos árabes sob o Islã e a desestruturação do exército romano na África.
c) a política expansionista do Império Persa e as investidas dos germanos nas fronteiras.
d) o avanço do catolicismo no Oriente e os confrontos com as cidades-Estado gregas.
e) a hegemonia de Cartago na bacia do Mediterrâneo e as sucessivas invasões bárbaras.


17. (FGV) O anfiteatro era, para os romanos, parte de sua normalidade cotidiana, um lugar no qual reafirmavam seus valores e sua concepção do “normal”. Nos anfiteatros eram expostos, para serem supliciados, bárbaros vencidos, inimigos que se haviam insurgido contra a ordem romana. Nos anfiteatros se supliciavam, também, bandidos e marginais, como por vezes os cristãos, que eram jogados às feras e dados como espetáculo, para o prazer de seus algozes ou daqueles que defendiam os valores normais da sociedade.
(Norberto Luiz Guarinello, A normalidade da violência em Roma In http:// www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/ a_normalidade_da_violencia_em_roma.html)
Sobre as relações entre os cristãos e o Estado Romano, é correto afirmar que
a) a violência durante a República Romana vitimou os cristãos porque estes aceitaram a presença dos povos bárbaros dentro das fronteiras romanas.
b) a prática do cristianismo foi tolerada em Roma desde os primórdios dessa religião, e as ocorrências violentas podem ser consideradas exceções.
c) o cristianismo sofreu violenta perseguição no Império Romano pela sua recusa em aceitar a divinização dos imperadores.
d) a ação cristã foi consentida pelo poder romano, e a violência contra a nova religião restringiu-se aos seus principais líderes.
e) a intensa violência praticada contra os seguidores do cristianismo ocorreu por um curto período, apenas durante os primeiros anos da Monarquia Romana.


18. (Mackenzie SP) O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele resultou a formação do Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.). A respeito dessa importante conquista para a civilização romana, assinale a alternativa correta.
a) A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região além de permitir que Roma passasse a dominar o comércio mediterrâneo, possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura escravista, que necessitava de mão de obra decorrentes das conquistas.
b) Após a derrota romana nas Guerras Púnicas, quando fenícios e cartagineses ocuparam o estreito de Gibraltar, a única saída para dar continuidade ao processo de expansão foi a conquista do mar Mediterrâneo.
c) A explosão demográfica e os conflitos internos com a plebe urbana exigiram medidas expansionistas por parte do governo, para que se estabelecessem colônias romanas fora da península itálica a fim de minimizar as tensões sociais.
d) A necessidade de expansão do cristianismo, que a partir do século IV, tornou-se a religião oficial do império romano, implicou na divulgação dos princípios dessa nova doutrina para os povos bárbaros.
e) A crescente produção de cereais, durante o império romano, especialmente, o trigo, levou à expansão de suas fronteiras, uma vez que era necessário ser escoado e vendido para as demais províncias romanas.

19. (UEA AM) Pois a plebe, que nada ousa por si, e a nenhum conselho é admitida, quase é tida no lugar de escravos. Os mais dela, quando se veem oprimidos, ou por dívida, ou pela grandeza dos tributos, ou pela prepotência dos poderosos, escravizam- -se aos nobres, que exercem sobre eles os mesmos direitos, que os senhores sobre os escravos.
(Júlio César. Comentários sobre a guerra gálica, s/d.)
Júlio César publicou seu livro sobre a conquista romana da Gália em 51 a.C., ano de conclusão da ação militar. O excerto, extraído desse livro, mostra a indignação do general diante da sociedade gaulesa, na qual, ao contrário de Roma, a plebe
a) estava isenta de compromissos econômicos de qualquer espécie, vivendo isoladamente nas suas terras.
b) pouco participava das guerras, beneficiando-se dos alimentos ofertados gratuitamente pelo Estado c) tinha um baixo grau de instrução militar e, por isso, era desprezada pela culturalmente refinada nobreza gaulesa.
d) submetia-se aos vencedores romanos na tentativa de se libertar da severidade dos senhores gauleses.
e) mal se distinguia dos escravos, além de estar afastada dos direitos políticos.


20. (UECE) “[...] com seus 10 a 15 mil habitantes, a Pompeia dos anos 70 d.C. apresentava-se como uma cidadezinha provinciana enriquecida. Possuía uma agricultura desenvolvida, que alguns autores consideram capitalista devido à sua orientação para o mercado. No campo, predominavam fazendas escravistas voltadas para a produção de mercadorias, trigo, azeite e, principalmente, vinhos de diversas qualidades: populares, aromatizados, para aperitivo, medicinais, para citar apenas alguns. A criação de gado e a floricultura também eram praticadas no campo. As principais manufaturas encontravam-se concentradas no interior do recinto urbano: fábricas de cerâmica, construção civil, tinturarias, lavanderias, manufaturas têxteis e de confecções, de conservas de peixe e panificadoras. Embora não possamos falar em revolução industrial, não cabe dúvida que a urbanização ligava-se ao papel articulador do mercado numa economia baseada no consumo de massa.”
FUNARI, Pedro Paulo A. A vida quotidiana na Roma antiga. São Paulo: Annablume, 2003. p.54-55.
No fragmento acima, Pedro Paulo de Abreu Funari se refere a
a) uma cidade medieval que vivenciou o lento processo de transição da economia rural e agrícola do feudalismo para uma economia urbana e mercantil da modernidade.
b) uma cidade romana que viveu o seu apogeu no período do Império, com grande pujança econômica e desenvolvimento urbano grandioso, até sua destruição pela erupção vulcânica do monte Vesúvio.
c) uma colônia inglesa na América que se desenvolveu autonomamente em relação a sua metrópole, praticando comércio com áreas vizinhas e diversificando suas atividades econômicas.
d) uma cidade europeia que teve seu desenvolvimento econômico ligado ao processo de industrialização de manufaturas têxteis e de confecções desenvolvidas a partir da evolução técnica oportunizada pela revolução industrial moderna.


21. (UEG GO) Como chamar a guerra que Espártaco iniciou e conduziu? Escravos soldados sob generais gladiadores, os mais vis comandados pelos piores, se constitui no escárnio aliado à calamidade.
FLORO. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de história antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 13.
O texto citado foi escrito pelo historiador romano Floro e trata da revolta dos escravos liderada pelo gladiador Espártaco contra o poder de Roma. Essa história tão célebre que inspirou livros, filmes e séries de tevê terminou com
a) o fim da prática escravista em Roma, que não resistiu à pressão dos rebeldes e dos romanos contrários à escravidão.
b) a derrota do exército romano liderado pelo cônsul Crasso, permitindo a fuga dos escravos da Península Itálica.
c) a crucificação de milhares de escravos rebeldes ao longo da Via Apia, a estrada que ligava Roma a Cápua.
d) o crescimento da fé cristã entre os escravos, permitindo uma maior integração desse grupo na sociedade romana.


22. (UEPA) Além dos fervores e das delícias do calendário religioso, havia outros prazeres que nada tinham de sagrado e só eram encontrados na cidade; faziam parte das vantagens da vida urbana. Tais prazeres consistiam nos banhos públicos e nos espetáculos (teatros, corridas de carros no Circo, lutas de gladiadores ou de caçadores de feras na arena do anfiteatro, ou em terra grega, no teatro) [...] Homens livres, escravos, mulheres, crianças, todo mundo tinha acesso aos espetáculos e aos banhos, inclusive os estrangeiros, vinha gente de longe para ver os gladiadores numa cidade.
Por alguns cêntimos, os pobres passavam horas num ambiente luxuoso que constituía uma homenagem das autoridades. Além das complicadas instalações de banhos frios e quentes, os pobres encontravam passeios e campos de esporte. [...] Nessa vida de praia artificial, o maior prazer era de estar na multidão, gritar, encontrar pessoas, escutar as conversas, saber de casos curiosos que seriam objetos de anedota e exibir-se.
(ARIÈS, Philippe; DUBY, Georges. História da vida privada: do Império Romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.p.193-194, In BRAICK, Patrícia Ramos e MOTA, Myriam Becho.História:das cavernas ao terceiro milênio.vol.1.São Paulo:Editora Moderna,2010).
A partir da leitura do texto, é correto afirmar que o Estado romano propiciava:
a) espaços públicos luxuosos destinados aos banhos frios e quentes, que tinham a finalidade de promover o lazer e estimular a comunicação e socialização entre as diversas camadas sociais de Roma.
b) locais insalubres para as camadas populares se divertirem, nos quais encontravam os banhos públicos e espetáculos gratuitos como a luta de gladiadores, dentro da política do pão e circo.
c) espaços privados de lazer para as camadas mais abastadas da sociedade romana, onde eram cultivadas rodas de conversação e espetáculos teatrais.
d) divertimentos populares a todos os segmentos sociais, os quais eram realizados em espaços públicos e privados, sendo nestes últimos instaladas as famosas termas onde ocorriam os banhos quentes e frios.
e) oportunidades para os segmentos sociais mais abastados se comunicarem com sujeitos vindos de outros lugares, especialmente da Grécia, objetivando a interação de costumes e valores.


23. (UEPA) “As Catilinárias” são um célebre discurso de Marco Túlio Cícero, filósofo e cônsul romano do século I a.C., contra Lucius Catilina. O discurso denuncia a trama do jovem patrício e de seus seguidores para obter riquezas com a derrubada do governo republicano. O discurso é representativo da obra ciceroniana que, em geral, apresenta a política como tema central, mesmo em textos cujo propósito seja tratar de questões jurídicas e filosóficas. Essa inclinação na obra de Cícero se explica pelo (a):
a) ligação entre pensamento filosófico e vida política na Roma republicana, cuja ordem democrática ensejava uma prerrogativa utilitária para o exercício filosófico.
b) fato de Cícero ocupar cargos políticos no Império Romano, o que demarca a peculiaridade da sua obra.
c) força do pensamento jurídico na vida pública romana, o que limitava as possibilidades temáticas de especulação filosófica.
d) fragilidade reflexiva da filosofia romana se comparada às obras gregas dos séculos anteriores.
e) espaço ocupado pela oratória nas obras filosóficas romanas, empregada como valioso instrumento para a ação política.


24. (UFG GO) Leia o verbete a seguir.
vândalo (do latim vandalus). S. m. 1. Membro de um povo germânico de bárbaros que, na Antiguidade, devastaram o Sul da Europa e o Norte da África. 2. Fig. Aquele que destrói monumentos ou objetos respeitáveis. 3. Fam. Indivíduo que tudo destrói, quebra, rebenta.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. (Adaptado).
O verbete “vândalo” indica que o mesmo termo adquire diferentes significados. O sentido predominante no dicionário citado, e amplamente empregado na cobertura midiática das recentes manifestações no Brasil, decorre da prevalência, na cultura ocidental, de uma
a) visão de mundo dos romanos, que, negando a cultura dos povos germânicos, consolidou a dicotomia entre civilização e barbárie.
b) mentalidade medieval, que, após a queda do Império Romano, se apropriou da herança cultural dos povos germânicos conquistadores, valorizando-a.
c) concepção renascentista, que resgatou os valores cristãos da sociedade romana, reprimidos desde as invasões dos povos bárbaros.
d) imagem construída por povos dominados pelo Império, que identificaram os vândalos como símbolo de resistência à expansão romana.
e) percepção resultante dos conflitos internos entre os povos germânicos que disseminou uma imagem negativa em relação aos vândalos.


25. (UFPR) Sobre a religião da Roma Antiga, considere as afirmativas abaixo:
1. Os Jogos Olímpicos eram a principal cerimônia pública de adoração aos deuses, com a consagração de atletas de diversas partes do domínio romano, representando as mais diferentes divindades dos territórios conquistados.
2. Roma Antiga era politeísta, com deuses antropomórficos incorporados de povos conquistados, especialmente dos gregos. A expansão do domínio romano promoveu a coexistência dessa religião com religiões locais que não conflitassem com os rituais romanos.
3. Havia dois tipos de cultos: os promovidos pelo Estado romano, que dedicava rituais, festivais e templos aos grandes deuses, e o culto doméstico, voltado para antepassados e espíritos domésticos (denominados Lares).
4. O fim da pax romana ocorreu com a expansão do cristianismo, que substituiu o culto doméstico romano pelo monoteísmo, promovendo contestação do poder do Imperador entre os cidadãos romanos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.

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