1. (FCC 2016) Karl Popper filósofo austríaco, no início sofreu influência do Círculo de Viena, mas depois passou a criticar a posição desses filósofos. Para Popper na pesquisa científica, não há observação pura porque está já se encontra orientada por uma teoria pré-via, ainda que incipiente. Assim, toda observação científica supõe uma atividade seletiva dos fenômenos que serão investigados. Por este motivo, propõe a crítica da teoria por meio de um princípio.
O princípio a que toda hipótese deve submeter-se, segundo Popper, é o
A) da falseabilidade ou da refutabilidade.
B) do terceiro excluído ou da exclusividade.
C) recursivo ou da linearidade.
D) paradigmático ou positividade.
E) empírico-formas ou logicidade.


2. (FCC 2016) Ele partiu da teoria do conhecimento e mostrou que o sujeito do conhecimento opera associando sensações, percepções e impressões recebidas pelos órgãos dos sentidos e retidas na memória. Para ele, as ideias nada mais são do que hábitos mentais de associações de impressões semelhantes ou de impressões sucessivas.   (CHAUI, p. 198)
A qual filósofo moderno está se referindo a afirmação?
A) David Hume.
B) Rene Descartes.
C) John Locke.
D) Immanuel Kant
E) Baruch Espinosa.


3. (FCC 2016) Chauí (2003, p. 252) atribui o surgimento da religiosidade ao fato de o ser humano ser “consciente de sua humanidade” decorrente, por sua vez, da descoberta da diferença dos seres humanos entre si e da diferença entre humanos e a natureza. São componentes da religiosidade “a crença em divindades e numa outra vida após a morte” (idem), constituindo, estas duas crenças, o núcleo da religiosidade. Considere o que esta autora afirma: “A percepção da realidade exterior como algo independente da ação humana, de uma ordem externa e de coisas de que podemos nos apossar para o uso ou de que devemos fugir porque são destrutivas, nos conduz à crença em poderes superiores ao humano e à busca de meios para comunicarmos com eles para que sejam propícios à nossa vida humana. Nasce, assim, a crença na(s) divindade(s).”
De acordo com a autora,
A) o surgimento da religiosidade decorre da crença em divindades.
B) a crença em divindades não nasce nos seres humanos, mas é algo inato neles.
C) o que é citado acima dá a entender, pelas palavras da autora que a filosofia não se interessa pelo fato da religiosidade.
D) a crença em uma vida futura é algo fora de propósito, diz a autora.
E) são componentes constitutivos da religiosidade a crença em divindades e em uma outra vida futura.


4. (UFMT 2016) Segundo Kant, na obra Metafísica dos costumes, as leis da liberdade dizem respeito à filosofia prática e as leis da natureza dizem respeito à filosofia teórica. Sobre as leis da liberdade, Kant afirma: “Na medida em que elas dizem respeito apenas às ações exteriores e sua conformidade a leis, chamam-se jurídicas, mas se exigem também que essas mesmas devam ser os princípios de determinação das ações, elas são éticas, e diz-se: o acordo com as primeiras é a legalidade das ações, o acordo com as segundas, a moralidade das ações”.
Sobre as concepções de leis em Kant, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) A legalidade de uma ação está em concordância com as leis jurídicas.
( ) O princípio de determinação da ação moral concerne às leis da natureza.
( ) As leis da natureza e as leis da liberdade concernem à filosofia prática.
( ) A moralidade de uma ação está em concordância com as leis éticas.
Assinale a sequência correta.
A) F, V, F, F
B) F, F, F, V
C) V, F, F, V
D) V, V, V, F


5. (IDECAN 2016) “Baruch Spinoza acreditava que os dogmas rígidos e os rituais vazios eram as únicas coisas que ainda mantinham o cristianismo e o judaísmo vivos. Não acreditava que cada palavra da bíblia fosse realmente inspirada por Deus, mas que deveriam ser analisadas à luz de seu contexto genealógico. Dessa forma, Spinoza foi o primeiro a aplicar o que foi denominado de interpretação ________________ da bíblia.” Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da afirmativa anterior.
A) semântica
B) universalista
C) históricocrítica
D) históricocanônica



GABARITO
1:A - 2:A - 3:E - 4:C - 5:C

1. (FCC 2016) Há posições diversas sobre a função da arte na vida dos seres humanos. Uma dessas discussões diz respeito à sua função social. Afirma-se, em certas posições que a arte não tem função além dela própria. A arte é pela arte. Em outras que ela tem a função consciência crítica a respeito do que não é justo, por exemplo, nas sociedades. Segundo Chauí (2003, p. 288) “As duas concepções são problemáticas. A primeira porque imagina o artista e a obra de arte como desprovidos de raízes no mundo e livres das influências da sociedade sobre eles – o que é impossível. A segunda porque corre o risco de sacrificar o trabalho artístico em nome das “mensagens” que a obra deve enviar à sociedade para mudá-la, dando ao artista o papel de consciência crítica do povo oprimido”.
Segundo o texto,
A) a arte nada tem a ver com a sociedade. A arte tem finalidade em si mesma.
B) os debates sobre funções da arte são inúteis.
C) artistas não devem e não podem veicular mensagens sociais através da arte.
D) ambas as posições são problemáticas. Mas, não se pode negar que artista e arte sempre têm raízes na sociedade e dela sofrem influências.
E) o artista deve ser sempre a consciência viva dos problemas sociais.


2. (IDECAN 2016) Os filósofos racionalistas representaram uma das vertentes da filosofia moderna. Dentre eles, Baruch Spinoza possui um pensamento peculiar a respeito de Deus. Assinale a alternativa referente à concepção teológica de Spinoza.
A) Deus está morto, e ainda há pessoas que não acreditam e nem compreenderam isso.
B) Deus é um pai maldoso e intolerante, ao mesmo tempo que ama e age com misericórdia.
C) Deus não é uma causa externa à realidade, pois se manifesta através das leis da natureza e só através delas.
D) Deus é um ser que vive somente nas concepções da alma humana. É transcendente à natureza antropológica.


3. (Colégio Pedro II 2016) (...) a arte fica amputada de todo o conteúdo e supõe-se no seu lugar um elemento tão formal como a satisfação. Bastante paradoxalmente, a estética torna-se para Kant um hedonismo castrado, prazer sem prazer, com igual injustiça para com a experiência artística, na qual a satisfação atua casualmente e de nenhum modo é a totalidade, e para com o interesse sensual, as necessidades reprimidas e insatisfeitas...
ADORNO, Theodor. Teoria estética. In: DUARTE, Rodrigo. O belo autônomo. Belo Horizonte: Autêntica/Crisálida, 2012. p.371-372.
Considerando essa crítica de T. Adorno à concepção estética de Kant, pode ser afirmado que
A) o Belo é algo noumênico que requer desprendimento das intuições sensíveis a priori apresentadas na Estética Transcendental.
B) as obras de arte não são imediatamente realizações de desejos, mas transformam a libido primeiramente insatisfeita em realização socialmente produtiva.
C) a satisfação desprovida do interesse, como este é entendido por Kant, torna-se satisfação de algo tão indefinido que não serve para nenhuma definição do Belo.
D) as obras de arte, mesmo sublimadas, pouco diferem de representantes das emoções que tornam aquelas irreconhecíveis por uma espécie de trabalho onírico.


4. (Colégio Pedro II 2016) Pois se as coisas futuras e passadas existem, quero saber onde estão. Se ainda não posso sabê-lo, sei ao menos que, onde quer que estejam, ali não são futuras nem passadas, mas presentes. Pois se também ali forem futuras, ali ainda não estão, e se ali forem passadas, ali já não estão. Portanto, onde quer que estejam, o que quer que sejam, não são senão presentes.
(AGOSTINHO. Confissões. Livro XI. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. pp. 42)
Agostinho declara, no livro citado de suas Confissões, o desconhecimento sobre a natureza do tempo.
O trecho reproduzido remete a uma hipótese levantada pelo autor de que
A) o futuro é tornado presente pela mente que antecipa uma ação e o passado é trazido para o presente pela memória.
B) a transformação do futuro em presente e este em passado é fruto da corrupção de que todas as coisas materiais sofrem.
C) o passado e o futuro não existem, sendo ambos gerados do não-ser e reconduzidos ao mesmo pela passagem do tempo.
D) os fatos passados podem ser conhecidos dos homens, pelo recurso à História, ao passo que o futuro só existe na mente divina.


5. (Colégio Pedro II 2016) Aqui, nesse perigo supremo da vontade, aproxima-se a arte , como feiticeira salvadora, como feiticeira da cura; somente ela é capaz de converter aqueles pensamentos nauseantes acerca do terrível ou absurdo da existência em representações com as quais se pode viver: são elas o sublime enquanto aplacamento artístico do terrível, e o cômico enquanto descarga artística da náusea do absurdo.
NIETZSCHE, O nascimento da tragédia. In: DUARTE, Rodrigo. O belo autônomo. Belo Horizonte: Autêntica/Crisálida, 2012. p.247.
Considerando o texto, pode-se afirmar que, para Nietzsche, a arte
A) ilude o pensamento sobre o sublime e o cômico da existência, desmotivando o desejo de viver.
B) é desnecessária e indesejável para a vontade forte que suporta o terrível e o absurdo da existência.
C) despreza as representações do sublime e do cômico por corresponderem aos pensamentos sobre o terrível e o absurdo da existência.
D) converte em representações, como a de sublime e a de cômico, os pensamentos sobre o terrível ou o absurdo do ser, os quais são o perigo supremo da vontade.


GABARITO
1:D - 2:C - 3:C - 4:A - 5:D

1. (Colégio Pedro II 2016) Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundamentei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão muito duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo de firme e de constante nas ciências.
(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas (1ª Meditação). In: MARCONDES, Danilo (org.). Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 74.)
Na primeira Meditação, René Descartes (1596-1650) desenvolveu a dúvida metódica e a possibilidade de se alcançar o conhecimento seguro. É correto afirmar que, também nesta meditação, o filósofo apresentou
A) a ideia de uma vontade limitada, que desalinhada ao entendimento, nos conduziria ao erro.
B) um argumento ontológico para a existência de Deus a partir das ideias inatas.
C) o questionamento dos sentidos como fonte confiável de conhecimento.
D) o argumento do cogito como primeira verdade indubitável.


2. (IF-RS 2015) Na Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant (1960) apresenta a lei moral. O nome dado a essa lei moral é:
A) Imperativo categórico.
B) Imperativo hipotético.
C) Imperativo afirmativo.
D) Imperativo da justiça.
E) Imperativo disjuntivo.


3. (NUCEPE 2015) Para uma caracterização dos campos, objetos ou áreas de investigação da filosofia, marque a alternativa INCORRETA.
A) Linguagem, conhecimento, ética, política e vida social são objetos da filosofia através, respectivamente, da filosofia da linguagem, epistemologia, filosofia moral e filosofia social e política.
B) Os objetos da reflexão filosófica são historicamente dinâmicos, constituindo novos campos de investigação, não se atendo somente àqueles estabelecidos em seus primórdios; podemos citar como desenvolvimentos recentes a filosofia da mente e a filosofia da tecnologia.
C) O chamado “problema das outras mentes” é um ponto central da filosofia da linguagem, pois este se dá a partir da linguagem como medium da comunicação.
D) A Metafísica é a área mais tradicional de investigação filosófica em sua história e, paradoxalmente, é aquela que mais tem sofrido ataques radicais sobre sua validade no âmbito do pensamento contemporâneo.
E) Uma característica da investigação filosófica é que seus diferentes campos se entrelaçam, produzindo implicações teóricas de um campo para o outro; um exemplo disso é que questões éticas, epistemológicas e ontológicas se entrecruzam, ao lidarmos com o problema da natureza da tecnologia.


4. (NUCEPE 2015) Sobre teorias que tratam do problema mente-corpo no âmbito da filosofia da mente, marque a alternativa INCORRETA.
A) Dualismo.
B) Materialismo ou fisicalismo.
C) Fundacionismo.
D) Funcionalismo.
E) Monismo não-redutivo.


5. (IF-RS 2015) Qual é o autor reconhecido como o “fundador da ciência moderna e o teorizador do método científico e da autonomia da pesquisa científica”?
(REALE; ANTISERI, 1990, p. 252)
A) Giordano Bruno.
B) Nicolau Maquiavel.
C) Thomas Hobbes.
D) Jean-Jacques Rousseau.
E) Galileu Galilei.



GABARITO
1:C - 2:A - 3:C - 4:C - 5:E


1. (IF-RS 2015) Na Dialética Transcendental, Kant (2001, p. 406-7) apresenta uma série de antinomias. As antinomias são expostas por uma tese e uma antítese. Numa delas, a tese afirma: “A causalidade segundo as leis da natureza não é a única de onde podem ser derivados os fenômenos do mundo no seu conjunto. Há ainda uma causalidade da liberdade que é necessário admitir para os explicar.” Já sua antítese expõe que: “Não há liberdade, mas tudo no mundo acontece unicamente em virtude das leis da natureza”. De qual antinomia a citação está fazendo referência?
A) Primeira antinomia.
B) Quinta antinomia.
C) Quarta antinomia.
D) Terceira antinomia.
E) Segunda antinomia.


2. (NUCEPE 2015) Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA.
A) Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza.
B) Em Rawls a justiça é definida como equidade, baseada em princípios formulados por sujeitos situados no que denominou de “posição original”.
C) Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça.
D) Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens.
E) Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo.


3.  (IF-RS 2015) Acerca da fenomenologia de Edmund Husserl, analise as afirmativas abaixo e marque “V" para VERDADEIRO e “F" para FALSO.
( ) Enquanto saber fundado nas essências, é um conhecimento absolutamente necessário, em oposição ao conhecimento baseado na experiência empírica dos fatos contingentes.
( ) Analisa dados externos à consciência, ou seja, funda-se na essência dos fenômenos e na objetividade transcendental, pois as essências existem na consciência e no mundo exterior.
( ) O método fenomenológico deriva de uma atitude, presumidamente sem pressupostos, objetivando proporcionar ao conhecimento filosófico as bases sólidas de uma ciência de rigor.
( ) Busca a raiz de toda atividade filosófica e científica. Além disso, conduz à certeza do conhecimento e, por conseguinte, é ela uma disciplina a priori.
( ) O método fenomenológico é analítico, conduzindo a resultados específicos e cumulativos, como no caso de investigações científicas, fazendo inferências e conduzindo a teorias metafísicas.
A sequência correta de cima para baixo encontra-se em qual alternativa?
A) V, V, F, F e V.
B) F, F, V, F e V.
C) F, V, F, V e F.
D) V, F, V, F e F.
E) V, F, V, V e F.


4. (NUCEPE 2015) Sobre a Epistemologia, marque a alternativa INCORRETA.
A) A epistemologia formula questões sobre o escopo e os limites do conhecimento, suas fontes e justificação.
B) Epistemologia ou teoria do conhecimento é o ramo da filosofia que se ocupa da investigação sobre a natureza, as origens e a validade do conhecimento.
C) A epistemologia lida com argumentos céticos concernentes a nossas pretensões de conhecimento e crença justificada.
D) No âmbito da epistemologia, a definição clássica de conhecimento é a que o define como crença verdadeira justificada.
E) Cabe à epistemologia ou teoria do conhecimento regular a pesquisa científica, estabelecendo os parâmetros daquilo que os cientistas devem pesquisar.


5. (Quadrix 2014) No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. Mas é importante que o profissional saiba distingui-los para ter uma consciência e uma conduta profissional adequada. Sobre ética e moral, leia as afirmativas e assinale a correta.
A) Os códigos de ética, por se basearem nos mesmos princípios, são iguais nas diferentes áreas de atuação.
B) Não há elementos da ética profissional que sejam universais e, portanto, aplicáveis a qualquer atividade profissional.
C) Ética é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é certo ou errado, bom ou mau.
D) Moral é um conjunto de conhecimentos associado ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade tentando explicá-lo de forma racional, fundamentada, científica e teórica.
E) No sentido prático, a finalidade da ética e a da moral são muito semelhantes. Ambas são responsáveis por construir as bases que irão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor maneira de agir e de se comportar em sociedade.



GABARITO
1:D - 2:B - 3:E - 4:E - 5:E

1. (FUNCAB 2014) À relação que se estabelece entre o sujeito cognoscente e o objeto a ser conhecido dá-se o nome de conhecimento. Este é um produto do pensamento e pode ser alcançado de diferentes modos. Assim, é correto afirmar que:
A) a intuição é um tipo de conhecimento demonstrável ou que pode ser provado.
B) a ciência e a filosofia buscam o conhecimento objetivo da realidade, em nada se diferenciando uma da outra.
C) o senso comum não é fonte de conhecimento, já que se baseia em crenças e valores
D) o conhecimento transforma a realidade, assim como transforma o sujeito cognoscente.
E) o conhecimento é tanto mais fiel ou próximo da realidade quanto mais abstrato ele for.


2. (FUNCAB 2014) Por meio da Filosofia, os gregos instituíram as bases para a ciência no Ocidente. Uma das características do pensamento filosófico também encontrada na ciência é:
A) a busca da objetividade do conhecimento.
B) a aceitação imediata de explicações preestabelecidas.
C) a consideração dos problemas isoladamente, e não dentro de um conjunto de fatos
D) a avaliação das implicações e dos pressupostos do saber
E) a capacidade de generalização e síntese.


3. (FUNCAB 2014) Ao longo de sua história, as funções da arte são pensadas de diferentes maneiras pela Filosofia. É INCORRETO afirmar que a arte:
A) tem por finalidade marcante representar um aspecto da realidade exterior, no Renascimento.
B) se destina a promover valores (sociais, morais, religiosos ou políticos), na Idade Média.
C) busca romper com a universalidade e a racionalidade, a partir da segunda metade do século XX.
D) visa exprimir a genialidade ou o espírito criativo do artista, entre meados do século XVIII e meados do século XIX.
E) se destina a exprimir as emoções ou os sentimentos do artista, na Antiguidade grega.


4. (FUNCAB 2014) Ao longo de sua história, as funções da arte são pensadas de diferentes maneiras pela Filosofia. É INCORRETO afirmar que a arte:
A) tem por finalidade marcante representar um aspecto da realidade exterior, no Renascimento.
B) se destina a promover valores (sociais, morais, religiosos ou políticos), na Idade Média.
C) busca romper com a universalidade e a racionalidade, a partir da segunda metade do século XX.
D) visa exprimir a genialidade ou o espírito criativo do artista, entre meados do século XVIII e meados do século XIX.
E) se destina a exprimir as emoções ou os sentimentos do artista, na Antiguidade grega.


5. (CEPERJ 2013) Na “Carta sobre o humanismo", que é parte de Marcas do caminho, Martin Heidegger definiu um princípio fundamental de toda sua filosofia sobre a linguagem. De acordo com o que afirma Heidegger, logo no começo desse texto, a linguagem é:
A) voz de Deus.
B) morada do ser.
C) estrutura da subjetividade.
D) consenso inter subjetivo.
E) ideologia capitalista.



GABARITO
1:D - 2:E - 3:E - 4:E - 5:B

1. (CEPERJ 2013) No capítulo “Visões da modernidade", da coletânea Curso de filosofia, organizada por Antonio Rezende, os professores Eduardo Jardim e Katia Muricy recorrem ao pensamento de Hannah Arendt para fazer um diagnóstico da contemporaneidade. “Nosso tempo é marcado, segundo Hannah Arendt, pela crise dos três sustentáculos da civilização ocidental". Conforme a exposição dos autores, tal crise se apresentou historicamente na seguinte sequência cronológica:
A) a da tradição filosófica, nos séculos XVII e XVIII; a da religião, no século XIX; e a da autoridade política, no século XX.
B) a da autoridade política, nos séculos XVII e XVIII; a da tradição filosófica, no século XIX; e a da religião, no século XX.
C) a da religião, nos séculos XVII e XVIII; a da tradição filosófica, no século XIX; e a da autoridade política, no século XX.
D) a da tradição filosófica, no século XVII; a da autoridade política, no século XVIII; e a da religião, no século XIX.
E) a da religião, no século XIX; a da tradição filosófica, no século XX; e a da autoridade política, no século XXI.



2. (CEPERJ 2013) O pensamento filosófico do século XIX concedeu especial relevância ao tema da história, porém nenhum pensador parece tê-lo feito tanto quanto Hegel. Na introdução da Filosofia da história, Hegel apresenta três tipos de abordagem da história, discorrendo sobre cada um deles. As três formas de encarar a história ali apresentadas por Hegel são as seguintes:
A) a científica, a artística e a filosófica.
B) a original, a refletida e a filosófica.
C) a epistemológica, a fenomenológica e a ontológica.
D) a monumental, a tradicionalista e a crítica.
E) a da loucura, a da sexualidade e a da ciência.



3. (CEPERJ 2013) Jean-Paul Sartre, em O ser e o nada, faz uma fenomenologia das dimensões temporais. Tendo em vista essa descrição fenomenológica sobre o passado e o presente, ele conclui que:
A) o passado é em-si e o presente é para-si.
B) o presente é em-si e o passado é para-si.
C) o passado e o presente são em-si
D) o passado e o presente são para si.
E) nem o passado e nem o presente são em-si ou para-si.



4. (CEPERJ 2013) No capítulo sobre “O empirismo inglês", da coletânea Curso de filosofia, organizada por Antonio Rezende, Danilo Marcondes reconhece que o empirismo é “uma das grandes correntes formadoras da filosofia moderna". Na “definição" contida na abertura desse capítulo, o intérprete afirma que os empiristas pretendem dar uma explicação do conhecimento a partir da:
A) ideia inata
B) contemplação teórica.
C) fé.
D) subjetividade transcendental.
E) experiência.


5. (CEPERJ 2013) Durante a filosofia medieval, uma das mais constantes discussões foi aquela sobre a relação entre fé e razão, já que, em princípio, cada uma delas parecia uma via distinta para se alcançar Deus ou a verdade. O pensamento religioso, nesse momento da história, refletiu sobre a sua interação com o entendimento argumentativo da filosofia. Conforme observa Danilo Marcondes na sua Iniciação à história da filosofia, Santo Agostinho adotou uma posição decisiva nesse contexto, postulando que, quanto aos ensinamentos religiosos, deve-se adotar o seguinte procedimento:
A) primeiro acreditar para depois compreender.
B) primeiro compreender para depois acreditar.
C) acreditar e compreender simultaneamente
D) somente compreender, sem jamais acreditar.
E) somente acreditar, sem jamais compreender




GABARITO
1:C - 2:B - 3:A - 4:E - 5:A

1. (CEPERJ 2013) Filosofia é questão de ideias. Entretanto, para alguns filósofos, ela é também questão de estilo. Gilles Deleuze pensava assim, e por isso dizia que “os grandes filósofos são também grandes estilistas", como fez na entrevista do livro Conversações, dedicada exclusivamente ao tema da filosofia. Nessa entrevista, o pensador francês define, ainda, que tal estilo em filosofia é:
A) a comunicação elegante
B) a beleza da contemplação.
C) o processo da reflexão.
D) a quietude da linguagem
E) o movimento do conceito


2. (CEPERJ 2013) Durante a filosofia escolástica, destaca-se o nome de Guilherme de Ockham, por conta de seu pensamento pautado por um princípio de economia. Segundo Etienne Gilson, em A filosofia na Idade Média, Ockham não se cansava de repetir que, se quisermos uma proposição que nos garanta, ao mesmo tempo, a sua verdade e a realidade que ela afirma, precisaremos de uma:
A) evidência imediata.
B) mediação especulativa.
C) criação artística.
D) fé inesgotável.
E) reflexão subjetiva.


3. (CEPERJ 2013) Na “Terceira dissertação" de Genealogia da moral, Nietzsche discute a famosa definição que Kant oferece do belo, contrapondo a ela “uma outra, de um verdadeiro 'espectador' e artista". Este escritor, a quem Nietzsche se refere e que, conforme o próprio filósofo alemão, chamou o belo de “uma promessa de felicidade", é:
A) Flaubert.
B) Goethe.
C) Proust.
D) Balzac
E) Stendhal.


4. (CEPERJ 2013) Entre os primeiros pensadores da filosofia, foi recorrente a referência a elementos naturais como a água, o fogo, a terra e o ar para a explicação da realidade. Um desses casos é encontrado na seguinte sentença. “Este mundo, o mesmo de todos os (seres), nenhum deus, nenhum homem o fez, mas era, é e será um fogo sempre vivo, acendendo-se em medidas e apagando-se em medidas". Essa frase, como consta no volume dedicado aos pré-socráticos da coleção Os pensadores, é atribuída a:
A) Tales de Mileto
B) Heráclito de Éfeso.
C) Parmênides de Eleia.
D) Pitágoras de Samos.
E) Demócrito de Abdera.


5. (CEPERJ 2013) Nas Investigações filosóficas, Ludwig Wittgenstein indaga quantas espécies de frases existem na linguagem. De acordo com o que ele define nesta obra,
A) existe apenas uma espécie de frase: a afirmação.
B) existem apenas duas espécies de frases: a afirmação e a pergunta.
C) existem apenas três espécies de frases: a afirmação, a pergunta e o comando.
D) existem apenas quatro espécies de frases: a afirmação, a pergunta, o comando e a descrição.
E) existem inúmeras espécies de frases: em uma pluralidade que não é fixa.



GABARITO
1:E - 2:A - 3:E - 4:B - 5:E